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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

sexta-feira, 30 de março de 2012

Quais são os principais elementos tóxicos presentes nos alimentos?

Texto retirado do site: nutritotal.com.br
Autora: Rita de Cássia Borges de Castro


Existem diversos elementos tóxicos que podem representar perigo ambiental. Atualmente, os metais pesados (MPs) são os poluentes de maior preocupação, devido aos seus efeitos de maior impacto na saúde dos indivíduos. Os MPs considerados como importantes poluentes ambientais são: arsênio (As), berílio (Be), cádmio (Cd), cromo (Cr), cobre (Cu), mercúrio (Hg), Níquel (Ni), chumbo (Pb), antimônio (Sb) e Zinco (Zn).

Alguns desses elementos são necessários em pequena quantidade no organismo, como cobalto, cobre, manganês, molibdênio, vanádio, estrôncio e zinco. Porém, níveis excessivos desses elementos podem ser extremamente tóxicos. Os MPs mais perigosos são Cd, Hg e Pb, pois mesmo presentes em concentrações extremamente baixas são altamente tóxicos para os indivíduos.

No organismo humano, os metais pesados depositam-se no tecido ósseo e adiposo, ocupando o lugar dos minerais essenciais. O consumo de alimentos com altos teores de MPs pode induzir a toxicidade crônica por acúmulo no fígado e rins.

Uma vez no ambiente, os MPs tendem a se acumular, provocando elevação constante de seus níveis, o que pode levar a distúrbios nos processos metabólicos. Uma das principais vias de acesso a esses elementos é a ingestão de vegetais contendo elevadas concentrações de metais pesados, devido à contaminação do solo. Essa contaminação pode ocorrer por diversas fontes, incluindo a deposição atmosférica, adições de fertilizantes, aplicação de lodo de esgoto, composto de lixo urbano e lodos industriais.

Portanto, a indústria agrícola e alimentícia devem monitorar cuidadosamente a contaminação dos alimentos pelos metais pesados, bem como observar, além do teor total, outros parâmetros, como a sua disponibilidade para os alimentos, já que eles podem sofrer interferências dependendo do vegetal cultivado.






Bibliografia (s)

Storelli MM, Normanno G, Barone G, Dambrosio A, Errico L, Garofalo R, Giacominelli-Stuffler R. Toxic metals (Hg, Cd, and Pb) in fishery products imported into Italy: suitability for human consumption. J Food Prot. 2012;75(1):189-94.

Reeves PG, Chaney RL. Bioavailability as an issue in risk assessment and management of food cadmium: a review. Sci Total Environ. 2008;398(1-3):13-9.

Guerra F. Cádmio na cadeia alimentar: proveniente de vegetais e avaliação da sua disponibilidade no solo com auxílio do 109Cd. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Centro de Energia Nuclear na Agricultura; 2011.

Moraes MF. Micronutrientes e metais pesados tóxicos: do fertilizante ao produto agrícola. [Tese de Doutorado]. São Paulo: Centro de Energia Nuclear na Agricultura; 2009.

sábado, 17 de março de 2012

Planejar alimentação pode ajudar a resistir às tentações e seguir a dieta.




É essencial criar uma rotina que permita que o planejamento seja cumprido. Especialistas deram dicas para não sabotar e se enganar na dieta.

O Bem Estar desta quarta-feira (14) falou sobre as sabotagens que os gordinhos fazem durante a tentativa de perder peso. Erros de cognição e percepção levam as pessoas a agir de maneira errada diante da obesidade. É preciso ficar atento a isso e driblar as tentações que podem diminuir o efeito das dietas.

Segundo o entendimento dos psiquiatras que trabalham com a terapia cognitiva comportamental, um tipo de psicoterapia, o problema de boa parte dos obesos é que eles não recebem ensinamentos para prestar atenção nos pensamentos que sabotam a mudança da alimentação. Esses pensamentos são decorrentes de suas histórias pessoais e da interação com maridos, pais, avós, filhos.

Além disso, alguns comportamentos têm de ser alterados: disponibilidade de certos alimentos em casa, disposição dos alimentos na geladeira, intervalo entre as refeições, duração da refeição entre outros. Veja abaixo os principais erros e desculpas que as pessoas usam para diminuir a culpa na hora de escorregar na dieta:

Principais erros
- Pensar que merece uma recompensa (um chocolate, por exemplo) por algo bom ou ruim que passou

- Criação de desculpas para interrupções na dieta, como "já fiz exercícios hoje, posso exagerar"

- Pensar que vai mudar os hábitos, emagrecer e depois poder voltar a comer o que quiser

- Pensamento do "tudo ou nada": o obeso come um brigadeiro, pensa que já está tudo perdido e come um hambúrguer, batata frita e milk shake. Assim, o erro de 550 calorias vira um erro de 3.000 calorias

A terapia cognitiva comportamental considera que crenças levam a pensamentos, emoções negativas ou positivas. Identificar as crenças negativas e os pensamentos e ações negativas que delas decorrem e treinar novos pensamentos e atitudes ajuda a mudar as sensações e ações.

O consultor e endocrinologista, Alfredo Halpern, acredita que os alimentos oferecidos por avós, maridos e amigos durante a dieta são crenças.

Por exemplo, os alimentos calóricos e gostosos das avós são sinal de carinho e, para elas, gordura é sinal de saúde. Para os maridos, a gordura pode ser garantia de fidelidade e atenção. Já para os amigos e amigas que também são obesos, é certeza de companhia e apoio nas comilanças.

Outro sabotador que pode aparecer no caminho dos gordinhos é o garçom – ele vai oferecer tudo que há no cardápio, mas é essencial optar pelo mais saudável e saber recusar as tentações.

A dica dos especialistas é identificar a fome para não confundi-la com a vontade aleatória de comer. É preciso levar a alimentação saudável a sério e evitar alimentar-se fazendo outras coisas. Dividir a mesa com amigos e familiares também pode ajudar. Veja abaixo outras sugestões para não escorregar:

Dicas
- Evite comer quando estiver irritado, estressado, triste ou feliz
- Planeje a alimentação e crie uma rotina que permita que esse planejamento seja cumprido
- Evite comidas que fazem perder o controle, como salgadinhos
- Afaste-se de situações que ofereçam tentações
- Saiba dizer ´não´ a quem oferece comida calórica

O obeso deve pensar sempre antes de comer e ver se aquele alimento realmente vale a pena. Será que vale comer uma bala? É importante lembrar que a mudança de hábito passa por um caminho como uma escada e não como um elevador.

A rotina também pode ajudar na dieta, mas caso não seja possível mantê-la, ao comer fora do horário planejado, opte por um legume ou uma fruta. Não se permita escorregar na alimentação e coma algo para distrair e adiar a próxima refeição.

A principal atitude do obeso que pode evitar o ganho de peso e o sucesso da dieta é saber dizer “não”. O importante para a pessoa é perder peso, por isso, é preciso ser assertivo e explicar sem ser agressivo que não quer aquela comida calórica para que as pessoas não passem por cima das suas prioridades.


fonte: http://consulfarma.com/detalhes_noticias.php?id=133727

quarta-feira, 7 de março de 2012

Familiarizar as crianças com vegetais é a melhor forma de tornar a alimentação mais saudável

Não adianta 'esconder' vegetais na refeição dos filhos. Para transformar a alimentação saudável em hábito, as crianças precisam conhecer o que estão comendo

Para fazer com que seus filhos sigam uma alimentação saudável, os pais desenvolvem as mais diferentes estratégias, como por exemplo, acrescentar alguns vegetais nos lanches das crianças sem que elas percebam. No entanto, segundo concluíram pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, essa técnica nem sempre é eficaz, já que os jovens não sabem que estão consumindo esse tipo de alimento e, portanto, não desenvolvem o hábito ao longo da vida. A aceitação dos filhos em relação a uma comida saudável, então, não depende de eles serem avisados ou não da presença de verduras e legumes no prato, mas sim da frequência com que esses alimentos são expostos às crianças. Esses resultados foram publicados na edição deste mês do periódico Journal of Nutrition Education and Behavior.

O estudo se baseou nos dados de 68 crianças matriculadas no ensino médio ou no fundamental. Elas experimentaram alimentos semelhantes de duas amostras diferentes, sendo que, em um grupo, os produtos eram rotulados com a presença de algum vegetal, como 'biscoito de chocolate com grão de bico', por exemplo, e o outro somente como ‘biscoito de chocolate’. Os jovens não sabiam que todos os alimentos de ambos os grupos continham algum vegetal nutritivo. As crianças relataram se o sabor das comidas das duas amostras era semelhante ou se elas haviam preferido um alimento ao outro.

Os pesquisadores descobriram que a preferência pelo sabor não mudou com os diferentes rótulos para alimentos como pão de chocolate com abobrinha ou bolo de brócolis com gengibre. Entretanto, as crianças preferiram os biscoitos que não haviam sido rotulados com a presença de grão de bico, e escolheram os 'biscoitos de chocolate' em vez dos 'biscoitos de chocolate com grão de bico'. Também foi observado que o grão de bico foi o vegetal menos consumido pelos jovens em comparação com brócolis e abobrinha: 81% não havia provado o alimento no último ano.

Segundo Lizzy Pope, coordenadora do estudo, esses resultados reforçam a ideia de que as crianças são menos aptas a gostar dos alimentos com os quais são menos familiarizadas. "Como os participantes da pesquisa estavam mais acostumados com brócolis e abobrinha do que com grão de bico, o sabor sentido pelas crianças não mudou com os diferentes rótulos", afirma a pesquisadora. Ela também diz que as conclusões do levantamento mostram que a familiaridade com alimentos saudáveis é mais importante na melhora da alimentação infantil do que a introdução de vegetais no dia-a-dia da criança sem que ela saiba.

"Estudos anteriores mostraram que o rótulo dos alimentos, ou seja, o conhecimento da criança sobre a presença ou não de um vegetal na comida, pode influenciar em suas preferências. No entanto, pouco se sabe sobre como esse quadro muda quando o jovem está familiarizado com o alimento presente no rótulo", diz Randi Wolf, outro autor do estudo. "Essa pesquisa é importante pois pode contribuir para novas maneiras eficazes de promover o consumo de vegetais entre as crianças."


fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/familiaridade-com-vegetais-e-a-melhor-maneira-de-melhorar-alimentacao-das-criancas

terça-feira, 6 de março de 2012

Quais são as consequências da deficiência de magnésio?

Estudos têm sugerido que a baixa ingestão de magnésio e seus baixos níveis sanguíneos estão associados com diabetes tipo 2, síndrome metabólica, proteína C-reativa elevada (um dos marcadores de inflamação), hipertensão, doença vascular aterosclerótica, morte súbita cardíaca, osteoporose, enxaqueca, asma e câncer de cólon.

Além disso, outras pesquisas demonstram que os níveis séricos de magnésio são inversamente proporcionais aos níveis de proteína C-reativa em pacientes com sobrepeso/obesidade, pacientes em hemodiálise ou com insuficiência cardíaca.

Diversos trabalhos têm demonstrado que a ingestão dietética de magnésio por idosos é relativamente baixa. Esse baixo consumo pode ser devido a diversos fatores, incluindo falta de apetite, perda do paladar e do olfato, próteses mal ajustadas, dificuldade em fazer compras e de preparar as refeições. Além disso, o processo de envelhecimento provoca alterações no metabolismo de magnésio, levando à diminuição de sua absorção intestinal e aumento da excreção urinária. Com isso, uma dieta pobre em magnésio pode colocar essa população em risco de deficiência de magnésio e suas consequências.

O magnésio é necessário para mais de 300 reações bioquímicas no corpo humano e aproximadamente 50% de sua concentração corporal é encontrada no osso. Esse micronutriente ajuda na manutenção da massa muscular e função normal dos nervos, mantém o ritmo cardíaco regular e o metabolismo ósseo, além de melhorar o sistema imunológico. O magnésio também ajuda a regular a glicemia, promove a pressão sanguínea normal e está envolvido no metabolismo de energia e síntese de proteína.






FONTE: nutritotal.com.br