Quem sou eu
- Andréa Gigliotti Moreira Costa
- *Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838
sexta-feira, 19 de março de 2010
Alergia Alimentar IgG
Inúmeros estudos publicados demonstram que a eliminação completa de alimentos IgG positivos podem trazer melhoras importantes nos sintomas da síndrome de intestino irritável/permeável, Autismo, TDAH, Fibrose Cística, e Epilepsia (1,3,4,5,6,8,13). Jeanne Drisko da Universidade do Kansas descobriu que 20 pacientes com Sindrome do Intestino Irritável (IBS) foram testados positivos para alergia alimentar IgG, tiveram melhoras significantes em dor, frequência de evacuação e na severidade do grau de IBS uma vez que foram eliminados ou alternados os alimentos (4). Um estudo semelhante em IBS descobriu que a eliminação de alimentos baseado em anticorpos de IgG pode ser efetiva na redução de sintomas desta Síndrome(1). I Egger do departamento de neurologia do Hospital da Criança em Londres estudou o papel da eliminação de alimentos IgG em crianças com epilepsia. Ele descobriu que de 45 crianças estudadas, 25 pararam de ter ataques epilépticos e 11 diminuiram os ataques epilépticos durante a terapia com a dieta (5). Um estudo impressionante conduzido por S Lucarelli descobriu que 90% dos pacientes com Fibrose Cística melhoraram após alimentos com IgG positivos serem eliminados da dieta (13). Até mais interessante é a conclusão de Hvatum após ter conduzido sua pesquisa no efeito de alergia alimentar IgG em pessoas com artrite rematóide (AR). Ele descobriu que a produção de anticorpos com reatividade cruzada aumentou incrivelmente no intestino de pessoas com AR (8).
Anticorpos de IgG são os anticorpos que conferem resistência a longo prazo contra infecções após imunizações. Esses anticorpos têm tido uma meia vida muito mais longa que a alergia IgE tradicional e funcionam com uma capacidade muito diferente em células imonológicas. Esse funcionamento diferenciado do IgG causa os sintomas da alergia posteriormente, por essa razão as alergias podem ocorrer horas ou até dias após o alimento danoso ser ingerido. Algumas pessoas toleram um alto grau de alimento sem sofrer nenhum sintoma externo, enquanto outros podem apenas ingerir um pouco do alimento para que os sintomas sejam notáveis. O grau e a severidade dos sintomas variam por causa do perfil genético do indivíduo. Interessante que muitos dos pacientes que tem resposta positiva com a eliminação dos alimentos com antígeno, muitas vezes têm outras anormalidades imunológicas e anormalidades gastrointestinais. É o caso de certas populações de autismo, TDAH, Fadiga Crônica, e artrite reumatóide (2, 11, 16, 17, 19). As anormalidades imunológicas observadas nesses pacientes podem predispor um indivíduo a ter complicações de alergia alimentar IgG.
Esse artigo sobre exame de alergia alimentar escrito por Kelly Dorfman M.S., L.N. e co-fundadora do Developmental Delay Resources (DDR). Apareceu originalmente na newsletter da DDR no outono de 1999.
"Quando reações a alimentos é agressão,baixos níveis de concentração/atenção e convulsões, muitas outras explicações são possíveis. Todos os sistemas do corpo são independentes e tão interligados que desenvolver exames para entender e estudar suas funções discretas pode ser muito difícil. As distinções artificiais colocadas entre os sistemas imunológico e o neurológico dificulta o diagnóstico e tratamento. O diagnóstico impreciso pode ser muito frustrante, mas existem muitos meios de reagir e comunicar. É duvidoso que somente um sistema de exame seja capaz de encontrar e analisar todas as reações possíveis."
quinta-feira, 18 de março de 2010
Probióticos e doenças inflamatórias intestinais
As bactérias que naturalmente habitam nosso intestino possuem funções importantíssimas como a síntese de vitaminas, substâncias antimicrobianas e antiinflamatórias, a produção de enzimas que auxiliam na digestão dos alimentos e a redução dos níveis de colesterol plasmático. Muitos são os estudos e este mês a revista Microbiology, mostrou que as substâncias produzidas pelas bactérias probióticas podem melhorar sintomas presentes em indivíduos com doenças inflamatórias. Isto porque as bactérias são capazes de converter o ácido linoléico proveniente da alimentação no ácido linoléico conjugado (CLA), gordura que é facilmente absorvida pelo intestino. Porém, existem diferentes tipos de CLA e nem todos são benéficos. O CLA é muito encontrado, por exemplo, no leite e em seus derivados. Porém, o leite não faz bem a todas as pessoas, e definitivamente não é o melhor alimento para o tratamento de doenças inflamatórias intestinais. Assim, a manutenção de uma flora intestinal é imprescindível afim de melhorar a produção e a absorção do CLA, um lipídio importante para o sistema imunológico, para o controle do peso corporal, para a redução do colesterol e da resistência à insulina. Lembre-se: o intestino que não funciona pode desencadear muitas doenças.
segunda-feira, 1 de março de 2010
O QUE É NUTRIÇÃO FUNCIONAL?
Nutrição Funcional é uma evolução natural da Ciência do corpo humano. Os profissionais que atuam na Nutrição Clínica Funcional consideram o diagnóstico e o tratamento nutricional centrado no paciente, conforme as características genéticas, bioquímicas e metabólicas dos desequilíbrios funcionais desencadeantes dos processos patológicos, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde, vendo a "PESSOA" como um ser inteiro em seus aspectos fisiológicos, emocionais, sociais e de essência humana.
Os distúrbios funcionais se manifestam por meio de: enxaqueca, insônia, depressão, hiperatividade, distúrbios de concentração e aprendizagem, alterações de humor, ansiedade, compulsões, irritabilidade, problemas gastrointestinais, rinites, sinusites, dores musculares e articulares, fadigas inexplicáveis, dermatites, doenças auto-imunes, obesidade, entre outras. Dessa forma, a Nutrição Funcional possibilita tratar efetivamente as CAUSAS desses distúrbios, restabelecendo o equilíbrio orgânico e PREVENINDO novos problemas.
Princípios da Nutrição Clínica Funcional
1. Individualidade bioquímica;
2. Modulação da expressão gênica pelo meio e pelo nutriente;
3. Tratamento centrado no paciente e não na doença, identificando e tratando causas e não apenas sintomas;
4. Interconexões dos fatores fisiológicos;
5. Equilíbrio nutricional evitando-se carências e excessos;
6. Saúde como vitalidade positiva.
fonte: vponline.com.br
Os distúrbios funcionais se manifestam por meio de: enxaqueca, insônia, depressão, hiperatividade, distúrbios de concentração e aprendizagem, alterações de humor, ansiedade, compulsões, irritabilidade, problemas gastrointestinais, rinites, sinusites, dores musculares e articulares, fadigas inexplicáveis, dermatites, doenças auto-imunes, obesidade, entre outras. Dessa forma, a Nutrição Funcional possibilita tratar efetivamente as CAUSAS desses distúrbios, restabelecendo o equilíbrio orgânico e PREVENINDO novos problemas.
Princípios da Nutrição Clínica Funcional
1. Individualidade bioquímica;
2. Modulação da expressão gênica pelo meio e pelo nutriente;
3. Tratamento centrado no paciente e não na doença, identificando e tratando causas e não apenas sintomas;
4. Interconexões dos fatores fisiológicos;
5. Equilíbrio nutricional evitando-se carências e excessos;
6. Saúde como vitalidade positiva.
fonte: vponline.com.br
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