Durante o período de amamentação a mãe deve manter uma dieta balanceada, equilibrada e individualizada para evitar reações como gases, cólicas, irritabilidade e reações alérgicas em seu bebê.
A mãe deve procurar orientação de um profissional nutricionista para fazer as adequações em sua dieta, estas orientações devem ser o mais individual possível, porém vou destacar algumas orientações gerais que podem ajudar as mamães neste período:
- A mãe deve ingerir de 3 a 4 litros de água ao dia, esta é uma orientação que deve ser levada a risca para as mães que estão amamentando!!
- Manter uma alimentação rica em nutrientes com muitos legumes, verduras e frutas;
- Evitar o máximo possível o consumo de alimentos industrializados como enlatados, embutidos, fast food, excesso de açúcar, refrigerantes e alimentos que a mãe sente que aumenta a produção de gases;
- Consumir cereais integrais;
- Realizar 6 refeições ao dia;
- Não consumir bebidas alcoólicas e cigarro;
- Evitar o consumo de alimentos estimulantes como café e alguns chás;
- Observar as reações do bebê quando a mãe consumir alimentos que que tendem a fermentar e casusar cólica como: brócolis, couve flor, repolho, nabo, couve-de-bruxelas;
- O leite e derivados (queijo, iogurte, manteiga, etc) podem causar reações
alérgicas em alguns bebês. Os sintomas podem aparecer
em minutos ou até horas após a mamada. Podem aparecer como diarreia, reações na
pele, gases, coriza ou
congestão nasal e tosse;
- O chocolate pode causar irritabilidade e aumentar o peristaltismo
intestinal do bebê;
- As leguminosas (feijões, grãos, favas e lentilhas) são ricas em nutrientes, mas
podem causar a formação de gases em certos bebês. Caso
isso ocorra, a nutriz pode,
inicialmente, variar a qualidade, reduzir a quantidade e fracionar entre as
refeições o consumo dos alimentos deste grupo;
- Alimentos que mais frequentemente causam alergia em bebês são: leite e seus
derivados, trigo, frutas cítricas, milho, nozes, avelãs, amendoins, amêndoas e
mariscos. No caso de reações
evidentes, a nutriz deve
cortar o consumo dos referidos alimentos e receber orientações específicas
acerca da substituição deste alimento ou grupo de alimentos por outros.
Além destas orientações é fundamental que a nutriz descanse durante os períodos de sono do recém nascido. Isto prolonga o tempo da amamentação e colabora
para a melhor produção de leite.
Quem sou eu
- Andréa Gigliotti Moreira Costa
- *Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838
domingo, 19 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Relação entre depressão e dieta
Várias evidências sugerem que os fatores relacionados com o estilo de vida, como a qualidade da dieta contribuem para a prevenção e o tratamento da depressão. Um estudo observacional realizado com 1.046 mulheres demonstrou que um padrão dietético alimentar saudável foi associado com um risco reduzido de distúrbios depressivos clinicamente diagnosticados, enquanto que um padrão dietético rico em alimentos processados e gorduras saturadas foram associados ao aumento de sintomas da depressão.
Diversos estudos demonstram que a depressão compartilha mecanismos fisiopatológicos comuns com a síndrome metabólica, obesidade e doenças cardiovasculares. Os processos metabólicos e inflamatórios, como a redução da sensibilidade à insulina, aumento dos níveis sanguíneos de homocisteína, aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias e disfunção endotelial podem ser os fatores responsáveis pela ligação entre a depressão e distúrbios cardiometabólicos.
Por essa razão, padrões dietéticos que reduzem a obesidade e o risco para doenças cardiovasculares podem estar relacionados com a prevenção e contribuir com o tratamento da depressão. Estudos de coorte têm sugerido um papel promissor entre a dieta mediterrânea e prevenção primária da depressão. O estudo de Sánchez-Villegas, em 2009, demonstrou que a maior aderência ao padrão da dieta mediterrânea foi associada com uma redução substancial do risco de depressão.
Outros estudos identificaram que o consumo excessivo de ácidos graxos trans e alimentos do tipo “fast-food” podem estar associados com o aumento do risco de depressão, enquanto que os ácidos graxos ômega-3 e a ingestão de azeite de oliva podem reduzir esse risco.
Texto editado e retirado do site: www.nutrital.com.br
Diversos estudos demonstram que a depressão compartilha mecanismos fisiopatológicos comuns com a síndrome metabólica, obesidade e doenças cardiovasculares. Os processos metabólicos e inflamatórios, como a redução da sensibilidade à insulina, aumento dos níveis sanguíneos de homocisteína, aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias e disfunção endotelial podem ser os fatores responsáveis pela ligação entre a depressão e distúrbios cardiometabólicos.
Por essa razão, padrões dietéticos que reduzem a obesidade e o risco para doenças cardiovasculares podem estar relacionados com a prevenção e contribuir com o tratamento da depressão. Estudos de coorte têm sugerido um papel promissor entre a dieta mediterrânea e prevenção primária da depressão. O estudo de Sánchez-Villegas, em 2009, demonstrou que a maior aderência ao padrão da dieta mediterrânea foi associada com uma redução substancial do risco de depressão.
Outros estudos identificaram que o consumo excessivo de ácidos graxos trans e alimentos do tipo “fast-food” podem estar associados com o aumento do risco de depressão, enquanto que os ácidos graxos ômega-3 e a ingestão de azeite de oliva podem reduzir esse risco.
Texto editado e retirado do site: www.nutrital.com.br
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