Diferente do que muitas
pessoas pensam a palavra “dieta” não quer dizer modismo alimentar ou somente
restringir um alimento por determinado período.
A palavra “dieta” vem
do grego “díaita” quer dizer “hábitos alimentares individuais” ou “modo de
viver”, para os gregos a alimentação era o melhor remédio e o meio de manter a
saúde. Hipócrates o pai da Medicina indicava os alimentos para diversos tipos
de doença, Lucrécio filósofo romano (96 a.C.-55 a.C.) disse uma frase que não
poderia ser mais atual: “O que é alimento para um homem pode ser potente veneno
para outro”.
Com o avanço da ciência
estamos cada vez mais próximos de desvendar a dieta ideal para cada um de nós,
desta forma poderemos alcançar a tão sonhada longevidade, e o mais importante:
com qualidade de vida!!
A ciência que desvenda
as variantes genéticas para alimentos e bebidas já chegou! Portanto já é
possível realizar testes genéticos para uma dieta realmente personalizada!
Os cientistas com
estudo na área da Nutrigenética e Nutrigenômica
estão descobrindo genes relacionados a obesidade, aumento de triglicérides,
fatores alimentares que aumentam o risco para hipertensão arterial, doenças
cardiovasculares, etc.
Algumas definições:
- NUTRIGENÔMICA (ou
Genômica Nutricional) é o estudo de como alimentos, nutrientes e outros
compostos bioativos ingeridos influenciam o nosso genoma. Portanto, a
Nutrigenômica permite estudar ao longo do tempo a influência da dieta na
estrutura e expressão dos genes, favorecendo condições de saúde ou de doença,
os estudiosos relacionam dados genéticos de indivíduos saudáveis ou doentes com
a sua dieta para alcançar as conclusões sobre as interferências da dieta na estrutura
e expressão genética.
- GENOMA: o conjunto de
todas as moléculas de DNA de um determinado ser vivo. Nestas moléculas
encontram-se os genes, que guardam as informações para a produção de todas as
proteínas que caracterizam os seres.
- NUTRIGENÉTICA estuda
como a constituição genética de uma pessoa afeta sua resposta à dieta.
Buscando oferecer o que
há de mais atualizado para elaborar dietas personalizadas eu tenho disponível
na clinica os kits para coleta de saliva, este material é enviado para
Universidade de Toronto no Canadá e após os resultados dos testes genéticos a
dieta será planejada!!
O kit que utilizo na
clinica analisa variantes relacionadas à 8 genes que foram estudados e
publicados em revistas renomeadas e revisadas por especialistas.
1. Vitamina C: é um nutriente
essencial, níveis baixos de vitamina C no sangue foram associados com doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2
e câncer. Algumas pessoas não processam a vitamina C da dieta com a mesma
eficiência que outras e possuem maior risco de desenvolverem deficiência de
vitamina C. A habilidade em processar esta vitamina depende da variação
genética individual em um gene chamado Glutationa S-transferase (GSTT1). Os indivíduos com a variante Del possuem maior risco de desenvolver
deficiência de vitamina C quando comparados com a variante Ins. Consumir a
quantidade correta de vitamina por dia pode proteger contra esta deficiência.
2. Ácido fólico: é uma vitamina
necessária para o crescimento e desenvolvimento celular. Baixos níveis
sangüíneos estão associados à elevação da homocisteína, podendo aumentar o
risco para doenças cardíacas, derrame cerebral, etc. Algumas pessoas não
utilizam o folato da dieta de maneira eficiente e apresentam maior risco de
deficiência. O gene chamado metilenotetrahidrofotato redutase (MTHFR) converte
o folato da dieta em uma forma ativa do nutriente, uma variante deste gene faz
com que reduza essa transformação, neste caso para não haver deficiência o
indivíduo deve consumir quantidades adequadas de folato em sua dieta.
3. Grãos integrais: algumas pessoas
podem se beneficiar mais com uma adequação da carga e índice glicêmico da
dieta, principalmente aquelas com uma variante no gene do Fator de Transcrição
7-tipo 2 (TCF7L2), esta proteína ativa e desativa diversos genes e é um dos
preditores mais consistentes da
probabilidade de desenvolvimento do diabetes tipo 2. O kit que tenho disponível
analisa a variante no TCF7L2, para identificar pessoas que podem possuir o
risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 e que podem beneficiar-se ao reduzir
o índice e carga glicêmica em sua dieta.
4.
Ômega-3: é uma gordura encontrada em peixes gordurosos e
foram associadas com redução no risco de doenças cardíacas, provavelmente, isso
se deve, em parte, à capacidade de diminuir os níveis sanguíneos de
triglicérides que prejudicam a circulação sanguínea. Estudos demonstram
resultados diferentes na redução do triglicérides de indivíduos. Algumas
pessoas apresentam uma redução significante enquanto outras apenas uma discreta
redução dos níveis de triglicérides. As razões para essas diferenças eram
desconhecidos até um estudo recente mostrar que o efeito do ômega-3 nos níveis
de triglicérides depende de variações em um gene chamado NOS3. O kit analisa esta variante para identificar
indivíduos que podem melhorar seus níveis de triglicérides aumentando o consumo
de gordura ômega-3. Para pessoas com esta variante o consumo de gordura ômega-3
deve ser aumentado na dieta.
5.
Gordura Saturada: esta variante analisa o gene APOA2 que
tem relação com a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares. A variante
neste gene justifica porque algumas pessoas são mais propensas à obesidade
quando consomem a mesma quantidade de gordura saturada que outras, neste caso é
extremamente importante que estes indivíduos limitem a ingestão de gordura
saturada.
6. Sódio: O sódio desenvolve
funções importantes na regulação do volume dos fluidos extracelulares e do
equilíbrio ácido-básico do organismo. Os portadores de uma variante genética Enzima
Conversora da Antiotensina (ACE) são mais sensíveis aos efeitos de uma dieta
rica em sódio, aumentando a probabilidade de desenvolver hipertensão e doenças
correlatas.
7. Cafeína: A cafeína é
encontrada principalmente no café, no chá e no chocolate. Uma das propriedades
mais conhecidas da cafeína é a estimulante. Estudos recentes demonstram que
pessoas que possuem um metabolismo lento da cafeína, provocado por uma variante
genética específica (CYP1A2) apresentam um aumento do risco de infarto do miocárdio.
8. Doença celíaca ou Sensibilidade ao glúten: A doença
celíaca é uma doença autoimune e é reconhecida há muito tempo como tendo origem
genética ligada ao complexo maior de histocompatibilidade ou HLA. Essa doença é
associada à presença de antígenos HLA de classe II DQ2 e DQ8. Cerca de 90-95%
dos indivíduos celíacos apresentam o haplotipo DQ2 e cerca de 5% apresentam o
haplotipo DQ8. Este teste genético
é o mais abrangente
para a intolerância ao glúten
e analisa seis variações
do HLA para determinar se você tem um baixo, médio ou alto risco em ser sensível ao glúten.
Marque sua consulta e conheça o poder da Nutrição Personalizada em sua vida!!!
18 3305-5838
Referências
www.nutrigenomix.com.br