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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Benefícios do chá de Hibisco (Hibiscus sabdariffa)

 
 
 
O chá de hibisco possui ação diurética, impedindo a retenção de líquidos, além de efeito cardioprotetor e vasodilatador, devido a presença de flavonoides e ácidos orgânicos, que ajudam a aumentar os níveis plasmáticos da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e diminuir concentração plasmática da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), os triglicerídeos e a pressão arterial sanguínea.
 
O chá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa (HS), que não é a espécie de hibisco normalmente encontrada nos jardins.
 
Uma revisão publicada em 2013 demonstrou que o consumo diário desse chá reduziu significativamente a pressão arterial sistólica e diastólica em adultos com hipertensão e diabetes tipo 2. Além disso, mais da metade dos ensaios clínicos randomizados demonstraram que o consumo diário de chá de hibisco teve influência favorável sobre o perfil lipídico, incluindo a redução de colesterol sanguíneo total, do LDL-C e triglicérides, bem como o aumento sanguíneo HDL-C.
 
Potenciais mecanismos têm sido propostos para explicar esses efeitos hipotensores e hipocolesterolêmicos, um deles é pelo efeito de inibir a oxidação da LDL-C exercida pelas antocianinas presentes nesse chá, o que impede o desenvolvimento da aterosclerose, que é um importante fator de risco para a doença cardiovascular. Outros estudos demonstram que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular na qual as células pré-adipócitos se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura no organismo humano. Resultados de outras pesquisas demonstram que o extrato de hibisco diminuiu significativamente a expressão de fatores de transcrição adipogênica.



texto escrito por: Alweyd Tesser
Retirado do site: www.nutritotal.com.br
Data: 18/08/2014

domingo, 3 de agosto de 2014

Coma de acordo com seu DNA!!!



Diferente do que muitas pessoas pensam a palavra “dieta” não quer dizer modismo alimentar ou somente restringir um alimento por determinado período.

A palavra “dieta” vem do grego “díaita” quer dizer “hábitos alimentares individuais” ou “modo de viver”, para os gregos a alimentação era o melhor remédio e o meio de manter a saúde. Hipócrates o pai da Medicina indicava os alimentos para diversos tipos de doença, Lucrécio filósofo romano (96 a.C.-55 a.C.) disse uma frase que não poderia ser mais atual: “O que é alimento para um homem pode ser potente veneno para outro”.

Com o avanço da ciência estamos cada vez mais próximos de desvendar a dieta ideal para cada um de nós, desta forma poderemos alcançar a tão sonhada longevidade, e o mais importante: com qualidade de vida!!

A ciência que desvenda as variantes genéticas para alimentos e bebidas já chegou! Portanto já é possível realizar testes genéticos para uma dieta realmente personalizada!

Os cientistas com estudo na  área da Nutrigenética e Nutrigenômica estão descobrindo genes relacionados a obesidade, aumento de triglicérides, fatores alimentares que aumentam o risco para hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, etc.

Algumas definições:

- NUTRIGENÔMICA (ou Genômica Nutricional) é o estudo de como alimentos, nutrientes e outros compostos bioativos ingeridos influenciam o nosso genoma. Portanto, a Nutrigenômica permite estudar ao longo do tempo a influência da dieta na estrutura e expressão dos genes, favorecendo condições de saúde ou de doença, os estudiosos relacionam dados genéticos de indivíduos saudáveis ou doentes com a sua dieta para alcançar as conclusões sobre as interferências da dieta na estrutura e expressão genética.

- GENOMA: o conjunto de todas as moléculas de DNA de um determinado ser vivo. Nestas moléculas encontram-se os genes, que guardam as informações para a produção de todas as proteínas que caracterizam os seres.

- NUTRIGENÉTICA estuda como a constituição genética de uma pessoa afeta sua resposta à dieta.

Buscando oferecer o que há de mais atualizado para elaborar dietas personalizadas eu tenho disponível na clinica os kits para coleta de saliva, este material é enviado para Universidade de Toronto no Canadá e após os resultados dos testes genéticos a dieta será planejada!!

O kit que utilizo na clinica analisa variantes relacionadas à 8 genes que foram estudados e publicados em revistas renomeadas e revisadas por especialistas.
 
1. Vitamina C: é um nutriente essencial, níveis baixos de vitamina C no sangue foram associados  com doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer. Algumas pessoas não processam a vitamina C da dieta com a mesma eficiência que outras e possuem maior risco de desenvolverem deficiência de vitamina C. A habilidade em processar esta vitamina depende da variação genética individual em um gene chamado Glutationa S-transferase  (GSTT1). Os indivíduos com a variante Del possuem maior risco de desenvolver deficiência de vitamina C quando comparados com a variante Ins. Consumir a quantidade correta de vitamina por dia pode proteger contra esta deficiência.

2. Ácido fólico: é uma vitamina necessária para o crescimento e desenvolvimento celular. Baixos níveis sangüíneos estão associados à elevação da homocisteína, podendo aumentar o risco para doenças cardíacas, derrame cerebral, etc. Algumas pessoas não utilizam o folato da dieta de maneira eficiente e apresentam maior risco de deficiência. O gene chamado metilenotetrahidrofotato redutase (MTHFR) converte o folato da dieta em uma forma ativa do nutriente, uma variante deste gene faz com que reduza essa transformação, neste caso para não haver deficiência o indivíduo deve consumir quantidades adequadas de folato em sua dieta.


3. Grãos integrais: algumas pessoas podem se beneficiar mais com uma adequação da carga e índice glicêmico da dieta, principalmente aquelas com uma variante no gene do Fator de Transcrição 7-tipo 2 (TCF7L2), esta proteína ativa e desativa diversos genes e é um dos preditores  mais consistentes da probabilidade de desenvolvimento do diabetes tipo 2. O kit que tenho disponível analisa a variante no TCF7L2, para identificar pessoas que podem possuir o risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 e que podem beneficiar-se ao reduzir o índice e carga glicêmica em sua dieta.

4. Ômega-3: é uma gordura encontrada em peixes gordurosos e foram associadas com redução no risco de doenças cardíacas, provavelmente, isso se deve, em parte, à capacidade de diminuir os níveis sanguíneos de triglicérides que prejudicam a circulação sanguínea. Estudos demonstram resultados diferentes na redução do triglicérides de indivíduos. Algumas pessoas apresentam uma redução significante enquanto outras apenas uma discreta redução dos níveis de triglicérides. As razões para essas diferenças eram desconhecidos até um estudo recente mostrar que o efeito do ômega-3 nos níveis de triglicérides depende de variações em um gene chamado NOS3.  O kit analisa esta variante para identificar indivíduos que podem melhorar seus níveis de triglicérides aumentando o consumo de gordura ômega-3. Para pessoas com esta variante o consumo de gordura ômega-3 deve ser aumentado na dieta.

5. Gordura Saturada: esta variante analisa o gene APOA2 que tem relação com a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares. A variante neste gene justifica porque algumas pessoas são mais propensas à obesidade quando consomem a mesma quantidade de gordura saturada que outras, neste caso é extremamente importante que estes indivíduos limitem a ingestão de gordura saturada.
 



6. Sódio: O sódio desenvolve funções importantes na regulação do volume dos fluidos extracelulares e do equilíbrio ácido-básico do organismo. Os portadores de uma variante genética Enzima Conversora da Antiotensina (ACE) são mais sensíveis aos efeitos de uma dieta rica em sódio, aumentando a probabilidade de desenvolver hipertensão e doenças correlatas.



7. Cafeína: A cafeína é encontrada principalmente no café, no chá e no chocolate. Uma das propriedades mais conhecidas da cafeína é a estimulante. Estudos recentes demonstram que pessoas que possuem um metabolismo lento da cafeína, provocado por uma variante genética específica (CYP1A2) apresentam um aumento do risco de infarto do miocárdio.



8. Doença celíaca ou Sensibilidade ao glúten: A doença celíaca é uma doença autoimune e é reconhecida há muito tempo como tendo origem genética ligada ao complexo maior de histocompatibilidade ou HLA. Essa doença é associada à presença de antígenos HLA de classe II DQ2 e DQ8. Cerca de 90-95% dos indivíduos celíacos apresentam o haplotipo DQ2 e cerca de 5% apresentam o haplotipo DQ8. Este teste genético é o mais abrangente para a intolerância ao glúten e analisa seis variações do HLA para determinar se você tem um baixo, médio ou alto risco em ser sensível ao glúten.





Marque sua consulta e conheça o poder da Nutrição Personalizada em sua vida!!!

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Referências
www.nutrigenomix.com.br