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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pausa para o café – a importância de incorporar o lanche da tarde em sua dieta

Compartilhado um texto bem interessante, retirado do site da Patrícia Davidson, foi minha professora na pós pela VP!!!

"Nada mais típico de um dia de trabalho do que uma pausa para o cafezinho. Na maioria das vezes, contudo, ele vem acompanhado de petiscos, sanduíches, biscoitos e doces que nada acrescentam à nossa a saúde. Mas se essas não são opções saudáveis, ficar de jejum é igualmente prejudicial. O lanche da tarde é essencial tanto para matar a fome, evitando o excesso de comida no jantar, quanto para manter os níveis ideais de glicose no sangue. Um cardápio composto de pães integrais, frutas secas e chás é ótimo para obter aquela sensação de saciedade e bom humor até a próxima refeição.

Essa vontade de comer costuma ter hora para chegar. Geralmente vem por volta das cinco da tarde, quando temos uma queda nos índices de seretonina, neurotransmissor responsável, entre outras coisas, pela regularização do ciclo do apetite. Essa diminuição causa uma grande vontade de ingerir alimentos ricos em carboidratos como pães, doces, biscoitos e refrigerantes. Comidas que contenham triptofano, aminoácido precursor dessa substância em propensão, como banana, leite ou derivados de soja são ideais. O importante é procurar comer sempre a cada três horas, independentemente de estar sentindo fome. Comer com frequência, entretanto, não significa comer muito – a dica é manter as porções sempre pequenas, principalmente quando não falta muito para o jantar.

É sempre bom lembrar que os alimentos industrializados devem ser evitados, por serem repletos de substâncias de difícil digestão, como corantes e adoçantes que diminuem a energia disponível para o trabalho. Se você ainda não tem o costume de comer à tarde, comece a se alimentar mesmo sem vontade. O importante é parar com as tarefas cotidianas, manter a calma e se concentrar no que está ingerindo. Com isso, após alguns dias, o hábito já será incorporado e o próprio corpo passa a pedir alimentos nesse horário. Os benefícios da nova dieta incluem o aumento da imunidade, perda de peso, melhora do humor e da carga energética".

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Chia - uma semente aliada da saúde




As sementes de chia são originárias da planta Salvia hispanica, encontrada no sul do México. Era utilizada pelos astecas, mexicanos e habitantes do Sul da Califórnia e do Arizona como suplemento alimentar para aumentar a resistência, a energia e a força necessária sob condições extremas como o calor intenso, a escassez de água e alimentos.

Fibra

A semente de chia apresenta alto teor de fibras, nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo. As fibras apresentam a capacidade de promover saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago formam uma espécie de “gel” que dilata o estômago. Estudos apontam que o consumo da chia pode auxiliar na perda de peso, pois auxilia na redução do apetite. Além disso, este “gel” irá aumentar o volume do bolo fecal, facilitando a eliminação das fezes e melhorando o funcionamento do intestino. O consumo da chia pode auxiliar em casos de constipação e diverticulite. O “gel” formado pela fibra em contato com líquido auxilia ainda no tratamento e prevenção de doenças como diabetes, hipercolesterolemia e doenças cardiovasculares. Parte da glicose (açúcar) e gordura em excesso permanecem retidos na fibra, sendo eliminados através do bolo fecal.

Proteína

A semente de chia possui elevado teor de proteína, apresenta maior teor deste nutriente quando comparada a outros cereais como o milho, o arroz, a aveia, a cevada e o trigo. Estudos demonstram que a proteína presente nesta semente apresenta boa digestibilidade e valor biológico. Por ser boa fonte de proteínas, o consumo da chia pode beneficiar vegetarianos, pois complementa o fornecimento deste nutriente na dieta. Pode ser utilizada na alimentação de crianças, adolescentes e gestantes, pois a proteína é um nutriente essencial para o correto crescimento e desenvolvimento. Praticantes de atividades físicas também podem se beneficiar do consumo desta semente, já que estes indivíduos necessitam de maior aporte protéico quando comparados a indivíduos sedentários.

Vitamina e Minerais

Chia é uma boa fonte de vitaminas do complexo B, com maior destaque para a niacina e a tiamina. É uma boa fonte de minerais como: cálcio, fósforo, magnésio, potássio, ferro, zinco e cobre.

Por ser boa fonte de cálcio é uma excelente opção para aqueles que apresentam osteopenia e osteoporose. Para crianças e gestantes, o cálcio é importante para a formação da massa óssea.

A semente possui ainda considerável teor de ferro, importante para o transporte de oxigênio, fortalecimento do sistema imune, produção de energia, destoxificação hepática e formação de neurotransmissores.

Antioxidantes

Os radicais livres são produzidos diariamente em nosso organismo, durante a respiração, digestão dos alimentos, exposição à poluição, dentre outros. Os radicais livres podem danificar as células levando desde envelhecimento precoce até doenças como câncer. Os antioxidantes são capaz bloquear o efeito prejudicial dos radicais livres. A maioria dos antioxidantes são encontrados em alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras, legumes e cereais integrais.

Os mais importantes antioxidantes encontrados nas sementes de Chia são o ácido caféico e ácido clorogênico. Estudos indicam que o consumo de altos níveis de alimentos e bebidas ricos em compostos antioxidantes podem proteger contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Ômega 3

Nosso organismo necessita de equilíbrio entre a quantidade de ômega 3 e ômega 6 na dieta, pois cada um desempenha importantes funções em nossos organismo. Com nosso padrão alimentar atual, onde há maior consumo de alimentos fontes de ômega 6 (gordura animal e laticínios), observamos um aumento das doenças crônicas e inflamatórias. Estudos apontam que a falta de alimentos fontes de ômega 3 na dieta, promovendo desequilíbrio entre o teor destes ácidos graxos, é uma das principais causas desta disfunção. A semente de chia vem sendo apontada, até o momento, como a fonte de maior concentração de ômega 3.

Vale destacar !

A semente de chia é isenta de glúten, portanto pode ser utilizada por indivíduos que apresentam doença celíaca.


Fonte:Thais Souza - Nutricionista da Rede Mundo Verde

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Herbalife

Há alguns dias atendi uma mulher que estava com uma alteração importante nas enzimas hepáticas. Segunda ela, sua médica pediu para suspender todos os produtos que ela estava consumindo da Herbelife por ter lido artigos que demonstravam que os produtos causariam danos no fígado. Ela suspendeu e os exames normalizaram.
Resolvi fazer uma busca científica desses artigos e encontrei vários que demonstram a hepatotoxicidade dos protutos herbalife.

TODO SUPLEMENTO NUTRICIONAL DEVE SER PRESCRITO POR UM PROFISSIONAL NUTRICIONISTA COM CURSOS OU PÓS NA ÁREA DE SUPLEMENTAÇÃO!!!

Vou postar alguns dos trabalhos encontrados no site da pubmed (link abaixo) e em seguida os textos traduzidos:

Artigos encontrados (clique aqui)
Exp Mol Pathol. 2010 Apr;88(2):324-5. Epub 2009 Nov 24.

Hypervitaminosis A inducing intra-hepatic cholestasis--a rare case report
Ramanathan VS, Hensley G, French S, Eysselein V, Chung D, Reicher S, Pham B.
Source
Department of Internal Medicine, St Mary Medical Center, Long Beach, CA, USA. drvivekram@gmail.com
Abstract
The use of over-the-counter supplements is commonplace in today's health conscious society. We present an unusual case of intrahepatic cholestasis caused by vitamin A intoxication. The patient consumed one Herbalife shake with two multivitamin tablets of the same brand for 12 years. When calculated this equated to more than the recommended daily allowance for vitamin A consumption. Deranged liver function tests were consistent with a cholestatic process. Liver biopsy was obtained and revealed features pathognomonic of vitamin A toxicity, without the usual fibrosis. When the supplements were ceased, his jaundice and alkaline phosphatase completely normalized. This case highlights the importance of health care providers documenting non-prescribed dietary supplements and considering them in the etiology of cholestatic liver disease.





J Hepatol. 2007 Oct;47(4):514-20. Epub 2007 Jul 26.
Association between consumption of Herbalife nutritional supplements and acute hepatotoxicity.
Elinav E, Pinsker G, Safadi R, Pappo O, Bromberg M, Anis E, Keinan-Boker L, Broide E, Ackerman Z, Kaluski DN, Lev B, Shouval D.
Source
Liver Unit, Hadassah-Hebrew University Medical Center, Ein-Kerem, P.O. Box 12000, Jerusalem 91120, Israel.
Abstract
BACKGROUND/AIMS:
Nutritional supplements are frequently considered to be harmless but indiscriminate use of unlabelled ingredients may lead to significant adverse reactions.

METHODS:
In 2004, identification of four index cases of acute hepatitis associated with Herbalife intake led to a ministry of health investigation in all Israeli hospitals. Twelve patients with acute idiopathic liver injury in association with consumption of Herbalife products were investigated.
RESULTS:
Eleven of the patients were females, aged 49.5+/-13.4 y. One patient had stage I primary biliary cirrhosis and another had hepatitis B. Acute liver injury was diagnosed after 11.9+/-11.1 months of initiation of Herbalife consumption. Liver biopsies demonstrated active hepatitis, portal inflammation rich with eosinophils, ductular reaction and parenchymal inflammation with peri-central accentuation. One patient developed sub-fulminant and two fulminant episodes of hepatic failure. Hepatitis resolved in eleven patients, while one patient succumbed to complications following liver transplantation. Three patients resumed consumption of Herbalife products following normalization of liver enzymes, resulting in a second bout of hepatitis.

CONCLUSIONS:
An association between intake of Herbalife products and acute hepatitis was identified in Israel. We call for prospective evaluation of Herbalife products for possible hepatotoxicity. Until then, caution should be exercised by consumers, especially among individuals suffering from underlying liver disease.


J Hepatol. 2008 Aug;49(2):289-90; author reply 290-1.
J Hepatol. 2007 Oct;47(4):444-6.

Acta Gastroenterol Latinoam. 2008 Dec;38(4):274-7.

Toxic hepatitis by consumption Herbalife products a case report

[Article in Spanish]
Chao S, Anders M, Turbay M, Olaiz E, Mc Cormack L, Mastai R.
Source
Programa de Transplante Hepático, Unidad de Transplante, Hospital Alemán, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.
Abstract
Toxic hepatitis by consumption Herbalife products is an affection poorly documented and with a great impact in the population due to their massive consumption. We present the case of a 63-years-old woman with probable diagnosis of toxic hepatitis secondary to the consumption of nutritional supplements Herbalife. The nutritional supplements based on natural ingredients are of massive consumption worldwide. Because they are recognized like innocuous and of non-controlled comercialization, they lack suitable controls. Although there are reported cases of hepatotoxicity and other side effects induced by these products, there is still not strong evidence to generate a positive reaction of the control organisms. We report a case of acute toxic hepatitis potencially due to the consumption of Herbalife.


J Hepatol. 2007 Oct;47(4):521-6. Epub 2007 Jul 24.

Herbal does not mean innocuous: ten cases of severe hepatotoxicity associated with dietary supplements from Herbalife products.

Schoepfer AM, Engel A, Fattinger K, Marbet UA, Criblez D, Reichen J, Zimmermann A, Oneta CM.
Source
University Hospital of Bern, Gastroenterology Clinic, Bern, Switzerland.

Abstract
Herbal agents are popular and perceived as safe because they are supposedly 'natural'. We report 10 cases of toxic hepatitis implicating Herbalife products.
METHODS:
To determine the prevalence and outcome of hepatotoxicity due to Herbalife products. A questionnaire was sent to all public Swiss hospitals. Reported cases were subjected to causality assessment using the CIOMS criteria.
RESULTS:
Twelve cases of toxic hepatitis implicating Herbalife preparations (1998-2004) were retrieved, 10 sufficiently documented to permit causality analysis. Median age of patients was 51 years (range 30-69) and latency to onset was 5 months (0.5-144). Liver biopsy (7/10) showed hepatic necrosis, marked lymphocytic/eosinophilic infiltration and cholestasis in five patients. One patient with fulminant liver failure was successfully transplanted; the explant showed giant cell hepatitis. Sinusoidal obstruction syndrome was observed in one case. Three patients without liver biopsy presented with hepatocellular (2) or mixed (1) liver injury. Causality assessment of adverse drug reaction was classified as certain in two, probable in seven and possible in one case(s), respectively.
CONCLUSIONS:
We present a case series of toxic hepatitis implicating Herbalife products. Liver toxicity may be severe. A more detailed declaration of components and pro-active role of regulatory agencies would be desirable.




J Hepatol. 2007 Oct;47(4):444-6. Epub 2007 Jul 27.

Slimming at all costs: Herbalife-induced liver injury.

Stickel F.
Comment in
J Hepatol. 2008 Aug;49(2):289-90; author reply 290-1.


Exp Mol Pathol. 2010 Apr; 88 (2) :324-5. Epub 2009 Nov 24.
Hipervitaminose A indução de colestase intra-hepática - relato de um caso raro

Ramanathan VS, Hensley G, S francês, Eysselein V, Chung D, S Reicher, Pham B.FonteDepartamento de Medicina Interna, St Mary Medical Center, em Long Beach, CA, EUA. drvivekram@gmail.comAbstratoO uso de over-the-counter suplementos é comum na sociedade de hoje conscientes da saúde. Nós apresentamos um caso raro de colestase intra-hepática causada por intoxicação por vitamina A. O paciente consumiu um agitar Herbalife com dois comprimidos de multivitamínico da mesma marca por 12 anos. Quando calculado este equiparado a mais do que a dose diária recomendada de vitamina A de consumo. Os testes de função hepática Deranged foram consistentes com um processo colestática. A biópsia hepática foi obtida e revelou características patognomônicas de vitamina A toxicidade, sem a fibrose usual. Quando os suplementos tinham cessado, sua icterícia e fosfatase alcalina completamente normalizado. Este caso destaca a importância dos prestadores de cuidados de saúde documentando não prescritos suplementos dietéticos e considerá-los na etiologia da doença hepática colestática.



J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :514-20. Epub 2007 Jul 26.

Associação entre o consumo de suplementos nutricionais Herbalife e hepatotoxicidade aguda.

Elinav E, Pinsker G, R Safadi, Pappo O, M Bromberg, Anis E, Keinan-Boker L, Broide E, Ackerman Z, Kaluski DN, Lev B, Shouval D.FonteUnidade de Fígado, Hadassah-Hebrew University Medical Center, Ein Kerem-, PO 12000 caixa, Jerusalem 91120, Israel.AbstratoANTECEDENTES / AIMS:Suplementos nutricionais são frequentemente consideradas inofensivas, mas o uso indiscriminado de ingredientes não rotulados podem levar a reações adversas significativas.
MÉTODOS:Em 2004, a identificação de quatro casos índice de hepatite aguda associada à ingestão Herbalife levou a um ministério de investigação de saúde em todos os hospitais israelenses. Doze pacientes com lesão hepática aguda idiopática em associação com o consumo de produtos Herbalife foram investigados.RESULTADOS:Onze dos pacientes eram do sexo feminino, com idades entre 49,5 + / -13,4 y. Um paciente teve a fase I cirrose biliar primária e outro teve hepatite B. lesão hepática aguda foi diagnosticada após 11,9 + / -11,1 meses do início do consumo de Herbalife. Biópsias hepáticas demonstrou hepatite ativa, inflamação portal rico em eosinófilos reação, ductular e inflamação do parênquima com peri-central acentuação. Um paciente desenvolveu sub-fulminante e dois episódios de insuficiência hepática fulminante. Hepatite resolvidas em onze pacientes, enquanto que um paciente morreu de complicações após um transplante de fígado. Três pacientes retomada do consumo de produtos Herbalife seguinte normalização das enzimas hepáticas, resultando em um segundo ataque de hepatite.
CONCLUSÕES:Uma associação entre a ingestão de produtos Herbalife e hepatite aguda foi identificada em Israel. Fazemos um apelo para avaliação prospectiva de produtos Herbalife para hepatotoxicidade possível. Até então, o cuidado deve ser exercido por parte dos consumidores, especialmente entre os indivíduos que sofrem de doença hepática subjacente.

Comentário noJ Hepatol. 2008 Ago; 49 (2) :289-90, resposta da autora 290-1.J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :444-6.





Acta Gastroenterol Latinoam. 2008 Dec; 38 (4) :274-7.

Hepatite tóxica por consumo de produtos Herbalife um relato de caso
[Artigo em espanhol]
Chao S, Anders M, M Turbay, Olaiz E, Mc Cormack L, R. Mastai
FonteTransplante Hepático Programa de, Unidade de Transplante do Hospital Alemán, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.
Abstrato
Hepatite tóxica por consumo de produtos Herbalife é uma afecção pouco documentada e com um grande impacto na população devido ao seu consumo em massa. Nós apresentamos o caso de uma mulher de 63 anos de idade, com diagnóstico provável de hepatite tóxica secundária ao consumo de suplementos nutricionais Herbalife. Os suplementos nutricionais à base de ingredientes naturais são de nível mundial de consumo massivo. Porque são reconhecidos como inócuos e de não-controlados Comercialização, faltam controles adequados. Apesar de existirem casos relatados de toxicidade hepática e outros efeitos colaterais induzidos por esses produtos, ainda não há evidência forte para gerar uma reação positiva dos organismos de controle. Relatamos um caso de hepatite tóxica aguda potencialmente devido ao consumo de Herbalife.

J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :521-6. Epub 2007 Jul 24.
Herbal não significa inócua: dez casos hepatotoxicidade grave associada com suplementos dietéticos de produtos Herbalife.


Schoepfer AM, Engel A, Fattinger K, Marbet UA, Criblez D, Reichen J, Zimmermann A, Oneta CM.
FonteHospital Universitário de Berna, Gastroenterologia Clínica, Bern, Suíça.

Abstrato
ANTECEDENTES / AIMS:
Herbal agentes são populares e percebida como seguros porque são supostamente "naturais". Relatamos 10 casos de hepatite tóxica implicando produtos Herbalife.
MÉTODOS:
Para determinar a prevalência e os resultados da hepatotoxicidade devido aos produtos Herbalife. Um questionário foi enviado a todos os hospitais públicos suíços. Casos relatados foram submetidos a avaliação de causalidade utilizando os critérios CIOMS.
RESULTADOS:
Doze casos de hepatite tóxica preparações Herbalife implicando (1998-2004) foram recuperados, 10 suficientemente documentados para permitir a análise de causalidade. Idade média dos pacientes foi de 51 anos (variação 30-69) e latência para o início foi de 5 meses (0,5-144). Biópsia hepática (10/07) mostrou necrose hepática, marcado linfocítica / infiltração eosinofílica e colestase em cinco pacientes. Um paciente com insuficiência hepática fulminante foi transplantado com sucesso, o explante mostrou hepatite de células gigantes. Síndrome de obstrução sinusoidal foi observada em um caso. Três pacientes sem biópsia hepática apresentado com hepatocelular (2) ou lesão hepática mista (1). Avaliação da causalidade de reações adversas a medicamentos foi classificada como certas em dois, prováveis ​​e possíveis em sete em um caso (s), respectivamente.
CONCLUSÕES:
Nós apresentamos uma série de casos de hepatite tóxica implicando produtos Herbalife. Toxicidade hepática pode ser grave. A declaração mais detalhada dos componentes e pró-ativo papel das agências reguladoras seria desejável.




J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :444-6. Epub 2007 Jul 27.
Emagrecimento a qualquer custo:. Lesão hepática induzida por Herbalife Stickel F.
Comentário noJ Hepatol. 2008 Ago; 49 (2) :289-90, resposta da autora 290-1.

sábado, 29 de outubro de 2011

Suplementação de ômega-3 aumenta a eficácia de quimioterapia

Todo suplemento deve ser prescrito por um profissional qualificado.
Boa leitura!


"Pesquisadores canadenses publicaram na revista científica Cancer um estudo que comprovou os benefícios da suplementação de ácidos graxos ômega-3 em aumentar a eficácia da quimioterapia em pacientes com câncer de pulmão, contribuindo para aumento da sobrevida.

Trata-se de um ensaio clínico, aberto, controlado por placebo que avaliou 46 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas. Este tipo de câncer ocorre em 75% dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão e corresponde a um grupo heterogêneo composto de três tipos histológicos principais e distintos (carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células). Mais de 65% dos casos de câncer de pulmão de células não pequenas avançado não respondem à quimioterapia de primeira linha e as taxas de sobrevivência em um ano são baixas.

Neste sentido, os pequisadores trabalharam a hipótese de que a suplementação com óleo de peixe (fonte de ácidos graxos ômega-3) durante a quimioterapia de primeira linha iria aumentar as taxas de resposta ao tratamento.

Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo controle (n=31), que recebeu quimioterapia padrão (carboplatina com vinorelbina ou gemcitabina) + placebo; e o grupo suplementação (n=15), que recebeu também a quimioterapia padrão + 2,5 g de ômega-3/dia, sendo 2,2 g de EPA (ácido eicosapentaenoico) e 240 mg de DHA (ácido docosahexaenoico).

O grupo que recebeu a suplementação apresentou melhor taxa de resposta à quimioterapia (p = 0,008) e maior benefício clínico quando comparado ao grupo placebo (p = 0,02). Além disso, os pacientes que receberam a suplementação tiveram uma tendência ao aumento de um ano de sobrevida em relação ao grupo placebo (p = 0,15).

Os pesquisadores afirmam que este é o primeiro estudo que avaliou e comprovou que a adição de 2,5g de ômega-3 aumenta a sobrevida e as taxas de resposta à quimioterapia de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão.

“A suplementação de ômega-3 pode representar uma abordagem segura e não tóxica para melhorar o tratamento de pacientes com câncer de pulmão. A diferença observada nas taxas de resposta entre os grupos foi impressionante, mesmo com um número pequeno de pacientes. No entanto, reconhecemos que existe a necessidade de confirmação por meio de mais ensaios clínicos randomizados para confirmar esses achados”, concluem.



Referência(s)

Murphy RA, Mourtzakis M, Chu QS, Baracos VE, Reiman T, Mazurak VC. Supplementation with fish oil increases first-line chemotherapy efficacy in patients with advanced nonsmall cell lung cancer. Cancer. 2011;117(16):3774-80.

fonte: nutritotal.com.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quais são as estratégias nutricionais para pacientes com síndrome dos ovários policísticos?



Estudos que avaliaram as intervenções dietéticas para pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP) têm demonstrado benefícios com o controle do peso corporal, por meio de restrição de calorias. Entretanto, embora a dieta hipocalórica seja reconhecidamente favorável para melhorar a composição corporal e, consequentemente, para o tratamento da SOP, a composição de macro e micronutrientes específicos ainda não está totalmente esclarecida.

De um modo geral, diversas diretrizes indicam que a dieta e exercícios físicos representam o tratamento de primeira linha, devido à melhora da resistência à insulina e retorno dos ciclos ovulatórios, mesmo na ausência de perda de peso.

A SOP é uma doença endócrina que afeta entre 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. As características clássicas dessa síndrome incluem: oligomenorréia ou amenorréia, anovulação, infertilidade, hirsutismo (crescimento excessivo de pêlos com características masculinas), acne e queda de cabelo.

A resistência à insulina, com hiperinsulinemia compensatória, tem sido identificada como um componente chave na fisiopatologia da SOP, tanto em mulheres com peso normal ou obesas, sendo este fator relacionado com o aumento de risco para diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Com isso, o tratamento dietético da SOP deve se concentrar também na melhora da sensibilidade à insulina, por meio de dieta com baixo teor de gordura saturada, rica em fibras e alimentos com baixo índice glicêmico. As fibras dietéticas, especialmente as solúveis, são componentes importantes para a modulação hormonal, pois estudos observaram que dietas com baixo teor de fibras levam ao aumento das concentrações de estrogênios e androgênios circulantes. Assim, a inclusão desses alimentos na dieta das mulheres com SOP pode apresentar efeitos benéficos. Phelan et al (2011), verificou que a suplementação de ácidos graxos ômega-3 (1,9 g/dia) foi benéfica em mulheres com SOP para modulação hormonal e do perfil lipídico.




Bibliografia (s)

Jeanes YM, Barr S, Smith K, Hart KH. Dietary management of women with polycystic ovary syndrome in the United Kingdom: the role of dietitians. J Hum Nutr Diet. 2009;22(6):551-8.

Marsh K, Brand-Miller J. The optimal diet for women with polycystic ovary syndrome? Br J Nutr. 2005;94(2):154-65.

Barr S, Hart K, Reeves S, Sharp K, Jeanes YM. Habitual dietary intake, eating pattern and physical activity of women with polycystic ovary syndrome. Eur J Clin Nutr. 2011;65(10):1126-32.

Phelan N, O'Connor A, Kyaw Tun T, Correia N, Boran G, Roche HM, Gibney J. Hormonal and metabolic effects of polyunsaturated fatty acids in young women with polycystic ovary syndrome: results from a cross-sectional analysis and a randomized, placebo-controlled, crossover trial. Am J Clin Nutr. 2011;93(3):652-62.




fonte: nutritotal.com.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Estudo mostra bactéria Lactobacillus reuteri promove a saúde

"Há um grande interesse no impacto de bactérias do ácido lático sobre a nossa saúde. Agora um novo estudo da Faculdade de Saúde e Sociedade, da Universidade de Malmö, na Suécia, mostra que a ocorrência de Lactobacillus reuteri no organismo promove a saúde.

Os seres humanos têm usado bactérias do ácido láctico durante milhares de anos para conservar e melhorar o valor nutricional dos alimentos sensíveis. Cepas hoje vários de lactobacilos e bifidobactérias são adicionados a muitos alimentos.

A pesquisa mostrou que vários tipos diferentes de Lactobacillus reuteri ter um efeito positivo sobre a saúde, incluindo vários tipos de distúrbios gastrointestinais e saúde oral. Acredita-se também que os lactobacilos desempenham um papel no desenvolvimento de alergias.

Na década de 1960, quando a bactéria foi descoberta, L. reuteri ocorreu naturalmente nos corpos de 30-40 por cento da população. Hoje é encontrada em 10-20 por cento.

"Nós relacionamos essa queda às mudanças no estilo de vida. Nós não comem alimentos fermentados, como chucrute, da mesma forma como antes e usar preservativos, que matam as bactérias nos alimentos e no corpo", diz Gabriela Sinkiewicz, um pesquisador na Faculdade de Saúde e Sociedade, da Universidade de Malmö, que em breve apresentará sua dissertação sobre L. reuteri.

Gabriela Sinkiewicz é um dos primeiros pesquisadores a determinar que a bactéria ocorre naturalmente no leite materno em algumas mulheres de países geograficamente diversificada. Ela comparou a ocorrência de L. reuteri no leite materno das mulheres em sete países em diferentes continentes.

"Em média, uma das sete mulheres tinham a bactéria em seu leite. No Japão e na Coréia, no entanto, as mulheres tinham maiores concentrações de lactobacilos", diz Sinkiewicz, que diz que a prevalência de L. reuteri no leite materno é importante, pois ajuda o sistema intestinal do bebê a amadurecer e sua defesa imunológica para se desenvolver. Ela também afirma que isso afeta o risco de desenvolver alergias.

Gabriela Sinkiewicz também estudou como L. reuteri afeta a saúde oral e estabeleceu que a ocorrência de ambas as placas e sangramento da gengiva diminuiu após apenas duas semanas de uso de goma de mascar contendo determinadas estirpes de L. reuteri".

"Estudos mostram que L. reuteri é altamente eficaz. Temos vários estudos em andamento que tratam diretamente da saúde bucal e alergias."

Fonte: http://dspace.mah.se/handle/2043/10570

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Enxaqueca

Excelente texto!!!! Para quem sofre deste mal vale a pena ler e colocar em prática as dicas.

Prof. Dr. José de Felippe Junior

A enxaqueca é a dor provocada pela dilatação de vasos sanguíneos do encéfalo. Se esses vasos sanguíneos primeiro se contraem, o paciente inicialmente experimenta mudança na visão, frequentemente referida como " aura" e a dor de cabeça é chamada de enxaqueca clássica. A dor começa quando os vasos dilatam, sendo tipicamente pulsátil, frequentemente só de um lado da cabeça. Pode estar associada com náuseas e vômitos, e à sensibilidade a luz e sons altos. A dor pode ser tão severa, que incapacita o paciente, forçando-o a deitar-se num quarto escuro e silencioso, até a dor desaparecer.

O resultado das dietas de eliminação tem se mostrado animador, pois muitos pacientes melhoram dos sintomas, levando-nos ao seguinte pensamento: "A enxaqueca é uma alergia alimentar?"

Por causa dos seus ingredientes específicos, certos alimentos podem provocar enxaqueca. Aqui estão seis ingredientes que são mais frequentemente incriminados:

1. Aminas vasoativas: São substâncias capazes de dilatar os vasos sanguíneos. Elas incluem a tiramina e feniletilamina. A tiramina pode ser encontrada em queijos envelhecidos, fígado de galinha, creme azedo e vinho tinto (especialmente Chianti). A feniletilamina pode ser encontrada em queijos e chocolates.

2. Nitritos: são substâncias adicionadas às carnes como preservativos, e que as tornam mais vermelhas, podendo provocar enxaquecas em pessoas susceptíveis. Os nitritos são encontrados em salsichas e carnes embutidas.

3. Lactose: pode causar enxaquecas em pessoas com deficiência da lactase.

4. Cafeina: quanto maior a ingestão de cafeina, mais altas são as chances de se ter enxaqueca. Os usuários de cafeina têm 30% mais chances de apresentarem crises de enxaqueca. Pode ser encontrada no café, refrigerantes cola ou não cola e chás.

5. Cobre: este elemento está envolvido no metabolismo das aminas vasoativas e seu metabolismo pode ser anormal nos enxaquecosos. Alimentos que possuem alto conteúdo de cobre ou afetam a absorção ou o transporte do cobre no corpo, podem provocar enxaqueca. Os alimentos ricos em cobre são: chocolates, fígado de boi, ostra, semente de gergilim, castanha de cajú, semente de girassol, castanha do Pará e pistache. Frutas cítricas também aumentam a absorção de cobre. Um aditivo alimentar que transporta o cobre é o glutamato monossódico.

Em linhas gerais, evite chocolate, queijo, frutas cítricas, moluscos marinhos e álcool. Estes alimentos contêm aminas vasoativas, como a tiramina, que pode causar vasodilatação cerebral. Eles também são alergenos alimentares comuns. Algumas pessoas que sofrem de enxaqueca são deficientes nas enzimas que metabolizam estas aminas. Outros alimentos que contêm estas aminas são abacates, bananas, repolhos, beringela, abacaxi, batata, peixe em lata, carne curada, extrato de levedura, iogurte, figos em lata, cebolas e pasta de amendoim.

Evite aspartame ( encontrado no Nutra-sweet , Finn , Zero Cal). Este químico em especial foi implicado em vários estudos como um indutor de enxaqueca.

Alimentar-se de diversas refeições leves pode ajudar a inibir as ocilações de açúcar sangüíneo e a hipoglicemia.. Aqui está um dos diagnósticos diferenciais que não podemos no esquecer: a hipoglicemia. É muito frequente o paciente ser rotulado como portador de enxaqueca e na verdade sofrer de hipoglicemia. Roberts em 1971, analisando 421 pacientes com diagnóstico de enxaqueca severa e outros tipos de cefaléia de origem vascular, refratários à terapia habitual constatou que 54% apresentavam na realidade hipoglicemia funcional , através de teste de tolerância a glicose com 5 horas de duração . Não adianta fazer testes de curta duração .

Nitratos e glutamato monossódico são considerados indutores de enxaqueca. Verifique os ingredientes dos alimentos e em restaurantes.

Suplementos nutricionais recomendados Ginkgo biloba e matricária: Estas ervas apresentam ações interessantes na oxigenação das células cerebrais e funcionam como agentes antioxidantes poderosos. Estudos mostram que a matricária acalma a musculatura lisa das veias do cérebro. Ginkgo também estimula a oxigenação e age como um varredor de radicais livres.

Cálcio e magnésio: O cálcio ajuda a acalmar o sistema nervoso central e pode ajudar a controlar a dor. Falta de magnésio foi detectada em pessoas que sofriam de enxaqueca, e a suplementação com magnésio apresentou efeitos positivos no sistema vascular cerebral.

Vitamina B6: Testes mostram que pessoas que sentiam dores de cabeça como efeito colateral de medicamentos podem ser ajudadas aumentando os níveis de vitamina B6.

Lecitina: A lecitina contém um composto chamado colina que é muito importante para a atividade adequada da célula nervosa. Testes descobriram que os níveis de colina no sangue eram baixos em pessoas com dores de cabeça (enxaqueca) do tipo cluster.

Ácidos graxos omega-3 e omega-6: Testes concluiram que mesmo a enxaqueca grave pode ser tratada com ácidos graxos omega-3. O próprio cérebro é composto de ácidos graxos insaturados. Dose sugerida: Ingerir como recomendado usando a combinação de ácidos omega-3 e omega-6. Use óleo de peixe ou de sementes de linhaça e óleos da prímula da noite ou de borragem. Mantenha refrigerado.

Niacina: Um vasodilatador natural que tem sido usado tradicionalmente para a enxaqueca, a niacina ajuda a aumentar o fluxo sangüíneo para o cérebro. Não é recomendado para a enxaqueca do tipo cluster. Dose sugerida: Ingerir como recomendado, apesar de poder ser ingerido a cada duas ou três horas durante os períodos de dor. Conte com vermelhidão e tonturas , se você não usar a forma "no flush". A ingestão após as refeições minimiza a vermelhidão.

Capsicum: Resultados de testes indicam que a capsaicina intranasal ( um composto chave no capsicum) pode ser uma nova opção terapêutica para o tratamento de enxaquecas. Dose sugerida: Esta é uma maneira relativamente nova para aplicar o capsicum e não deve ser aplicada sem a supervisão de um profissional da saúde. A capsaicina pode causar uma intensa sensação de queimação. Ela é extraída da pimenta vermelha.

Gengibre: Esta erva carminativa aliviou enxaquecas em testes clínicos. Dose sugerida: Ingerir duas cápsulas a cada duas horas durante a enxaqueca. Procure produtos com potência garantida.

Combinação de ervas: Esta combinação deve incluir córtex de chorão branco, blue vervain, folhas de Chrysanthemum pathenium , folhas de alecrim, Scutellaria lateriflora e algas marinhas ( Fucus vesiculosus ).

Chorão branco : Esta erva contém uma substância chamada salicina e alguns acreditam que seja convertida em ácido salicílico, o principal componente da aspirina, no organismo. Enquanto alivia a dor, a salicina não "afina" o sangue nem irrita o estômago.

Blue vervain: A blue vervain é reconhecida na Europa e em outros lugares pela sua habilidade de reduzir a inflamação e a dor. Também ajuda a reduzir os espasmos musculares. Promove a perspiração, aumentando a limpeza promovida pelo chorão branco.

Chrysanthemum parthenium: Enquanto outras ações eram estudada, notou-se que alguns dos indivíduos sentiam um alívio da enxaqueca. Desde então foi analisada clinicamente quanto aos efeitos na enxaqueca e mostrou ser efetiva, especialmente em condições crônicas e em casos em que outros medicamentos falharam. Acredita-se que ela funcione contra a enxaqueca pela redução da inflamação nas regiões onde a dor é gerada.

Folhas de alecrim: O alecrim desempenha dois papéis nesta fórmula: alivia os espasmos doloridos e auxilia na redução da dor associada à enxaqueca. O alecrim também melhora a função hepática, promove a produção de bile e auxilia a digestão. Scutellaria lateriflora: A scutellaria ganhou reconhecimento em muitas partes do mundo. Suas duas principais funções são o alívio da tensão nervosa e a sedação. Dores de cabeça devido à tensão ou à deficiência de sono melhoram frequentemente com a scutellaria.

Algas marinhas: O armazém de nutrientes das algas marinhas auxilia muitos processos metabólicos no organismo. Fornece eletrólitos que podem ajudar a prevenir o edema. O edema e a inflamação estão associados à enxaqueca. As algas marinhas contém também algina, um laxante leve que acalma o trato gastro-intestinal.

Outros nutrientes
DL-Fenilalanina: Este aminoácido tem a capacidade de reduzir a dor em algumas pessoas. Dose sugerida: Ingerir como recomendado com o estômago vazio e com suco de frutas. Não use este aminoácido se tiver pressão alta ou estiver ingerindo alguma droga antidepressiva.

St. John's wort: Esta substância natural aumenta a produção de serotonina no cérebro e pode ajudar no tratamento e na prevenção da enxaqueca. Cuidado pode provocar lesão hepática.
Gaultéria, hortelã e capsicum: Podem ajudar a dissipar as dores de cabeça através do efeito carminativo e estimulante. A gaultéria e o hortelã também podem ser usados na forma de óleo essencial para a aromaterapia e para a massagem .


Outras terapias de Apoio

Quiropraxia: Há algumas indicações que os tratamentos quiropráticos não necessariamente reduzem a enxaqueca, mas podem ajudar com a redução da dor durante um ataque.

Relaxamento e Biofeedback: Muitos estudos sugerem que o biofeedback eletrotérmico pode reduzir a frequência e a severidade da enxaqueca.

TENS (Transcutaneous electrical stimulation - Estímulo elétrico transcutâneo): Se ele for adequadamente administrado, reduz significativamente a enxaqueca e outras dores de cabeça que são o resultado da tensão muscular.

Acupuntura : Há algumas evidências sugerindo que a acupuntura pode reduzir a frequência das dores da enxaqueca. Após o tratamento de acupuntura tradicional, pacientes com enxaqueca podem aprender a usar a acupressão - do-in - para abortar a crise de enxaqueca. Muitos médicos recomendam a acupuntura no tratamento da enxaqueca. É uma alternativa que, diferentemente das drogas, não apresenta efeitos colaterais e pode ser valiosa.

Fatos Científicos de Realce
Ingerir muitos analgésicos é considerado uma causa ( frequentemente não reconhecida) das dores de cabeça crônicas. Em muitos casos, quando os barbitúricos, acetaminofeno e narcóticos foram suspensos, as dores diminuíram dramaticamente. Este fenômeno em particular é referido como o efeito "analgesic rebound" e pode contribuir no agravamento da enxaqueca. Eliminar a cafeína e o uso de aspartame ( Nutra-sweet) também foram reconhecidos como benéficos na enxaqueca. Afastar hipoglicemia reativa é fundamental.


Referências bibliográficas
1- Paula Vicenti, DM .Enxaqueca.Revista da MBRL , 1(3):21,1995
2- Roberts, HJ . The causes, ecology and prevention of traffic accidents. Springfield,Illinois,1971.
3- Felippe Jr J. Estados Hipoglicemicos . In: Pronto Socorro: fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. Ed. Guanabara Koogan ,540-544,1990