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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

terça-feira, 2 de junho de 2015

HEMP SEED

Matéria retirada da revista On-line Nutri-online.com





"As sementes hemp seed, ou sementes do cânhamo, provêm da espécie Cannabis sativa, porém essas sementes, denominadas hemp seed, não contêm THC (tetra-hydrocannabinol), que provoca a intensa vontade de comer que toma conta do usuário da maconha após utilizá-la.

As hemp seed, além de não possuírem o THC, apresentam uma enorme gama de nutrientes, compostos bioativos e ácidos graxos poli-insaturados. Contêm ômegas-3 e 6 com uma proporção de 3:1, sendo classificadas como excelentes para o equilíbrio do organismo e podem ser utilizadas para compensar o desequilíbrio da dieta contemporânea, com a alta ingestão de ômega-6 e consumo insuficiente de ômega-3. Entre seus benefícios está a redução do LDL colesterol, redução de níveis de triglicerídeos sanguíneos e melhor sensibilidade à insulina.

Possui também uma considerável concentração de GLA, ácido gamalinolênico ─ essencial para a síntese de prostaglandinas, em que a ação anti-inflamatória auxilia na regulação do humor e sensação de bem-estar, assim, aliviando sintomas de estresse. Os fitoesteróis presentes em sua composição são compostos bioativos e auxiliam na prevenção de doenças coronarianas e crônico-degenerativas.

Essas sementes são compostas por 40% de fibras alimentares, por isso se coadunam ao processo de perda de peso, sensação de saciedade e equilíbrio da função intestinal, também, apresentam valor de 30% de proteína, sendo um macronutriente essencial para reações metabólicas e para formação e manutenção da massa magra.

Dentre seus micronutrientes, destacam-se os minerais, fosforo, potássio, magnésio e cálcio.

Hemp seed tem sabor suave, similar ao das sementes de girassol, avelã e nozes, e pode ser consumida crua, germinada ou ainda ser transformada em bebida vegetal. No dia a dia, são sementes práticas para acrescentar a preparações como saladas, risotos, pastas, sucos e smoothies".

WANG, X. S. et al. Characterization, amino acid composition and in vitro digestibility of hemp (Cannabis sativa L.) proteins. Food Chemistry, v. 107, n.1, p. 11-18, 2008.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Friozinho chegando, vamos de chás??





Sempre estímulo o consumo dos populares chás, mas para conseguirmos extrair todos os seus benefícios devemos fazê-los de forma correta!! 


Eles conferem diversos benefícios à nossa saúde, como estimulo da digestão, reduzem a ansiedade, ajudam no sono, ajudam a desinchar, alguns têm efeito termogênico, outros com ação antioxidante e por aí vai!! 


Os benefícios são inúmeros e agora com a queda da temperatura a inclusão deles na dieta fica ainda mais gostoso!!


Mas não são só benefícios, alguns estudos concluem que o chá verde pode atrapalhar o bom funcionamento da tireoide e o chá de hibisco pode reduzir a fertilidade em ratos. 


Então antes de se entupir com as infusões procure um fitoterapeuta para sugerir as melhores opções para você!! 


Como devemos fazer para extrair os benefícios das ervas? 

Dica importante: procure sempre as ervas orgânicas. 


*Como fazer uma infusão (flores e folhas)

- Não usar panela de alumínio;
- Verter água fervente (antes de entrar em ebulição) sobre a planta, em seguida tampar e abafar por 7 a 10 minutos.
- Proporções: para cada xícara (200ml) de água utilizar 1 colher de sopa da erva. 


*Como fazer uma decocção (raízes, cascas e sementes)
- Não usar panela de alumínio;
- Adicionar 1 colher de sopa do chá para duas xícaras (400ml) de água e ferver por 5 minutos.
- Manter abafado por 10 minutos.
- Coar e servir.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Colesterol alto e gordura saturada não aumetam o risco para doenças cardiovasculares!!!

Há algum tempo venho dizendo: colesterol alto não mata de doenças cardiovasculares, o que mata são as gorduras trans, hidrogenadas, açúcar e excesso de carboidrato!! Não devemos ter medo de comer gordura, desde que boas fontes e naturais,  gordura sacia, é fundamental para produção de vários hormônio, faz o transporte de vitaminas lipossolúvies, como a Vitamina D. Hoje existe uma epidemia desta deficiência, um dos fatores, acredito, está na baixa ingestão de gorduras boas nas dietas!!

Leiam o texto a seguir, escrito pelo  Dr. Drauzio Varella, ele explica porque colesterol alto não significa um aumento de doenças cardiovasculares:

A agonia do colesterol


"Nunca me convenci de que essa obsessão para abaixar o colesterol, à custa de remédio, aumentasse a longevidade de pessoas saudáveis.
Essa crença – que fez das estatinas o maior sucesso comercial da história da medicina – tomou conta da cardiologia a partir de dois estudos observacionais: Seven Cities e Framingham, iniciados nos anos 1950.
Considerados tendenciosos por vários especialistas, o Seven Cities pretendeu demonstrar que os ataques cardíacos estariam ligados ao consumo de gordura animal, enquanto o Framingham concluiu que eles guardariam relação direta com o colesterol.
A partir dos anos 1980, o aparecimento das estatinas (drogas que reduzem os níveis de colesterol) abafou as vozes discordantes e a classe médica foi tomada por um furor anticolesterol que contagiou a população. Hoje, todos se preocupam com os alimentos gordurosos e tratam com intimidade o “bom” (HDL) e o “mau” colesterol (LDL).
As diretrizes americanas publicadas em 2001 recomendavam manter o LDL abaixo de 100, a qualquer preço. Ainda que fosse preciso quadruplicar a dose de estatina ou combiná-la com outras drogas, sem nenhuma evidência científica que justificasse tal conduta.
Apenas nos Estados Unidos, esse alvo absolutamente arbitrário fez o número de usuários de estatinas saltar de 13 milhões para 36 milhões. Nenhum estudo posterior, patrocinado ou não pela indústria, conseguiu demonstrar que essa estratégia fez cair a mortalidade por doença cardiovascular. Pois bem. Depois de cinco anos de análises dos estudos mais recentes, a American Heart Association e o American College of Cardiology, entidades sem fins lucrativos, mas que recebem auxílios generosos da indústria farmacêutica, atualizaram as diretrizes de 2001.
Pasme, leitor de inteligência mediana como eu. Segundo elas, os níveis de colesterol não interessam mais.
Portanto, se seu LDL é alto não fique aflito para reduzi-lo: o risco de sofrer ataque cardíaco ou derrame cerebral não será modificado. Em português mais claro, esqueça tudo o que foi dito nos últimos 30 anos.
A indústria não sofrerá prejuízos, no entanto, as estatinas devem até ampliar sua participação no mercado. Agora serão prescritas para a multidão daqueles com mais de 7,5% de risco de sofrer ataque cardíaco ou derrame cerebral nos 10 anos seguintes, risco esse calculado a partir de uma fórmula nova que já recebe críticas dos especialistas.
Se reduzir os níveis de colesterol não confere proteção, por que insistir nas estatinas? Porque elas têm ações anti-inflamatórias e estabilizadoras das placas de aterosclerose, que podem dificultar o desprendimento de coágulos capazes de obstruir artérias menores.
O argumento é consistente, mas qual o custo/benefício?
Recém-publicado no British Medical Journal, um artigo baseado nos mesmos estudos avaliados pelas diretrizes, mostrou que naqueles com menos de 20% de risco em 10 anos, as estatinas não reduzem o número de mortes nem de eventos mais graves. Nesse grupo, seria necessário tratar 140 pessoas para evitar um caso de infarto do miocárdio ou de derrame cerebral não fatais.
Ou seja, 139 tomarão inutilmente medicamentos caros que em até 20% dos casos podem provocar dores musculares, problemas gastrointestinais, distúrbios de sono e de memória e disfunção erétil.
A indicação de estatina no diabetes e para quem já sofreu ataque cardíaco, por enquanto resiste às críticas.
Se você, leitor com boa saúde, toma remédio para o colesterol, converse com seu médico, mas esteja certo de que ele conhece a literatura e leu com espírito crítico as 32 páginas das novas diretrizes citadas nesta coluna.
Preste atenção: mais de 80% dos ataques cardíacos ocorrem por conta do cigarro, vida sedentária, obesidade, pressão alta e diabetes. Imaginar ser possível evitá-los sentado na poltrona, à custa de uma pílula para abaixar o colesterol, é pensamento mágico".

texto retirado do site:
http://drauziovarella.com.br/drauzio/a-agonia-do-colesterol/

domingo, 30 de novembro de 2014

Consumo de leite não diminui risco de fraturas por fragilidade óssea



Data: 19/11/2014
Autor(a): Alweyd Tesser


Texto retirado do site: www.nutritota.com.br
 
"Um estudo publicado pelo British Medical Journal (BMJ) demonstrou que mulheres que bebiam mais de três copos de leite por dia demonstravam maior tendência a sofrer fraturas que mulheres consumindo menores quantidades do produto.

Trata-se de um estudo observacional no qual os pesquisadores analisaram dados de duas grandes coortes suecas: uma contou com a participação de 61.433 mulheres e a outra com 45.339 homens. Em ambos os estudos, os participantes responderam um questionário de frequência alimentar no início, após 10 e 20 anos de acompanhamento. Foi aplicado uma análise multivariada de modelos de sobrevivência para determinar a associação entre o consumo de leite e fratura óssea.

A média de ingestão de leite no início do acompanhamento foi de 240 g por dia para as mulheres e 290 g por dia para os homens. Após 20 anos, 17.252 mulheres tiveram fratura óssea, das quais 4.259 tiveram fratura de quadril. O acompanhamento dos homens durou 13 anos, e ao final, 5.379 participantes tiveram fratura óssea, dos quais 1.166 tiveram fratura de quadril.

Em uma análise com base em uma avaliação de exposição única os pesquisadores observaram que as mulheres que consumiam três ou mais copos de leite por dia apresentaram um risco 50% maior de sofrer fraturas de quadril. Para os homens, os resultados demonstraram uma tendência parecida, porém menos acentuada.

Produtos à base de leite fermentado, como o iogurte, apresentaram o padrão oposto, o maior consumo reduziu o risco de fraturas. Os autores explicam que um fator que pode influenciar a força óssea é a D-galactose, que estudos experimentais já mostraram acelerar o envelhecimento em alguns animais. Esse açúcar é encontrado em maior quantidade em produtos lácteos não fermentados.

Fatores como o peso e o consumo de álcool e prática de atividade física não forasm levados em conta.

Os autores concluem que um maior consumo de leite não está acompanhado por um menor risco de fratura óssea e em vez disso pode ser associado a uma maior taxa de mortalidade. No entanto, alertam que os resultados apontam uma tendência e não devem ser interpretados como prova de que o maior consumo de leite causou as fraturas e fragilidade óssea.

Os autores defendem ainda que as recomendações sobre o consumo de leite não sejam alteradas até que se conduzam mais pesquisas sobre o tema".





Referência(s)

Michaëlsson K, Wolk A, Langenskiöld S, Basu S, Warensjö Lemming E, Melhus H, et al. Milk intake and risk of mortality and fractures in women and men: cohort studies. BMJ. 2014; 349:g6015

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jejum pode ajudar a proteger cérebro, diz estudo

Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como mal de Parkinson ou de Alzheimer, segundo um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos.

"Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmente diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar esta proteção. É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingere praticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser", disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver.
 Segundo ele, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.

O National Institute of Ageing baseou suas conclusões em um estudo com ratos de laboratório, no qual alguns animais receberam um mínimo de calorias em dias alternados. Estes ratos viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.

Insulina
 Mattson afirma que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina - o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue - e precisavam produzir uma quantidade menor da substância.

Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes. Além disso, segundo o cientista, o jejum teria feito com que os animais apresentassem um maior desenvolvimento de novas células cerebrais e se mostrassem mais resistentes ao stress, além de ter protegido os ratos dos equivalentes a doenças como mal de Parkinson e Alzheimer.

Segundo Mattson, a teoria também teria sido comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum, mostrando inclusive benefícios contra a asma. "A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege o cérebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade", disse Mattson.

A equipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Benefícios do chá de Hibisco (Hibiscus sabdariffa)

 
 
 
O chá de hibisco possui ação diurética, impedindo a retenção de líquidos, além de efeito cardioprotetor e vasodilatador, devido a presença de flavonoides e ácidos orgânicos, que ajudam a aumentar os níveis plasmáticos da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e diminuir concentração plasmática da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), os triglicerídeos e a pressão arterial sanguínea.
 
O chá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa (HS), que não é a espécie de hibisco normalmente encontrada nos jardins.
 
Uma revisão publicada em 2013 demonstrou que o consumo diário desse chá reduziu significativamente a pressão arterial sistólica e diastólica em adultos com hipertensão e diabetes tipo 2. Além disso, mais da metade dos ensaios clínicos randomizados demonstraram que o consumo diário de chá de hibisco teve influência favorável sobre o perfil lipídico, incluindo a redução de colesterol sanguíneo total, do LDL-C e triglicérides, bem como o aumento sanguíneo HDL-C.
 
Potenciais mecanismos têm sido propostos para explicar esses efeitos hipotensores e hipocolesterolêmicos, um deles é pelo efeito de inibir a oxidação da LDL-C exercida pelas antocianinas presentes nesse chá, o que impede o desenvolvimento da aterosclerose, que é um importante fator de risco para a doença cardiovascular. Outros estudos demonstram que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular na qual as células pré-adipócitos se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura no organismo humano. Resultados de outras pesquisas demonstram que o extrato de hibisco diminuiu significativamente a expressão de fatores de transcrição adipogênica.



texto escrito por: Alweyd Tesser
Retirado do site: www.nutritotal.com.br
Data: 18/08/2014

domingo, 3 de agosto de 2014

Coma de acordo com seu DNA!!!



Diferente do que muitas pessoas pensam a palavra “dieta” não quer dizer modismo alimentar ou somente restringir um alimento por determinado período.

A palavra “dieta” vem do grego “díaita” quer dizer “hábitos alimentares individuais” ou “modo de viver”, para os gregos a alimentação era o melhor remédio e o meio de manter a saúde. Hipócrates o pai da Medicina indicava os alimentos para diversos tipos de doença, Lucrécio filósofo romano (96 a.C.-55 a.C.) disse uma frase que não poderia ser mais atual: “O que é alimento para um homem pode ser potente veneno para outro”.

Com o avanço da ciência estamos cada vez mais próximos de desvendar a dieta ideal para cada um de nós, desta forma poderemos alcançar a tão sonhada longevidade, e o mais importante: com qualidade de vida!!

A ciência que desvenda as variantes genéticas para alimentos e bebidas já chegou! Portanto já é possível realizar testes genéticos para uma dieta realmente personalizada!

Os cientistas com estudo na  área da Nutrigenética e Nutrigenômica estão descobrindo genes relacionados a obesidade, aumento de triglicérides, fatores alimentares que aumentam o risco para hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, etc.

Algumas definições:

- NUTRIGENÔMICA (ou Genômica Nutricional) é o estudo de como alimentos, nutrientes e outros compostos bioativos ingeridos influenciam o nosso genoma. Portanto, a Nutrigenômica permite estudar ao longo do tempo a influência da dieta na estrutura e expressão dos genes, favorecendo condições de saúde ou de doença, os estudiosos relacionam dados genéticos de indivíduos saudáveis ou doentes com a sua dieta para alcançar as conclusões sobre as interferências da dieta na estrutura e expressão genética.

- GENOMA: o conjunto de todas as moléculas de DNA de um determinado ser vivo. Nestas moléculas encontram-se os genes, que guardam as informações para a produção de todas as proteínas que caracterizam os seres.

- NUTRIGENÉTICA estuda como a constituição genética de uma pessoa afeta sua resposta à dieta.

Buscando oferecer o que há de mais atualizado para elaborar dietas personalizadas eu tenho disponível na clinica os kits para coleta de saliva, este material é enviado para Universidade de Toronto no Canadá e após os resultados dos testes genéticos a dieta será planejada!!

O kit que utilizo na clinica analisa variantes relacionadas à 8 genes que foram estudados e publicados em revistas renomeadas e revisadas por especialistas.
 
1. Vitamina C: é um nutriente essencial, níveis baixos de vitamina C no sangue foram associados  com doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer. Algumas pessoas não processam a vitamina C da dieta com a mesma eficiência que outras e possuem maior risco de desenvolverem deficiência de vitamina C. A habilidade em processar esta vitamina depende da variação genética individual em um gene chamado Glutationa S-transferase  (GSTT1). Os indivíduos com a variante Del possuem maior risco de desenvolver deficiência de vitamina C quando comparados com a variante Ins. Consumir a quantidade correta de vitamina por dia pode proteger contra esta deficiência.

2. Ácido fólico: é uma vitamina necessária para o crescimento e desenvolvimento celular. Baixos níveis sangüíneos estão associados à elevação da homocisteína, podendo aumentar o risco para doenças cardíacas, derrame cerebral, etc. Algumas pessoas não utilizam o folato da dieta de maneira eficiente e apresentam maior risco de deficiência. O gene chamado metilenotetrahidrofotato redutase (MTHFR) converte o folato da dieta em uma forma ativa do nutriente, uma variante deste gene faz com que reduza essa transformação, neste caso para não haver deficiência o indivíduo deve consumir quantidades adequadas de folato em sua dieta.


3. Grãos integrais: algumas pessoas podem se beneficiar mais com uma adequação da carga e índice glicêmico da dieta, principalmente aquelas com uma variante no gene do Fator de Transcrição 7-tipo 2 (TCF7L2), esta proteína ativa e desativa diversos genes e é um dos preditores  mais consistentes da probabilidade de desenvolvimento do diabetes tipo 2. O kit que tenho disponível analisa a variante no TCF7L2, para identificar pessoas que podem possuir o risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 e que podem beneficiar-se ao reduzir o índice e carga glicêmica em sua dieta.

4. Ômega-3: é uma gordura encontrada em peixes gordurosos e foram associadas com redução no risco de doenças cardíacas, provavelmente, isso se deve, em parte, à capacidade de diminuir os níveis sanguíneos de triglicérides que prejudicam a circulação sanguínea. Estudos demonstram resultados diferentes na redução do triglicérides de indivíduos. Algumas pessoas apresentam uma redução significante enquanto outras apenas uma discreta redução dos níveis de triglicérides. As razões para essas diferenças eram desconhecidos até um estudo recente mostrar que o efeito do ômega-3 nos níveis de triglicérides depende de variações em um gene chamado NOS3.  O kit analisa esta variante para identificar indivíduos que podem melhorar seus níveis de triglicérides aumentando o consumo de gordura ômega-3. Para pessoas com esta variante o consumo de gordura ômega-3 deve ser aumentado na dieta.

5. Gordura Saturada: esta variante analisa o gene APOA2 que tem relação com a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares. A variante neste gene justifica porque algumas pessoas são mais propensas à obesidade quando consomem a mesma quantidade de gordura saturada que outras, neste caso é extremamente importante que estes indivíduos limitem a ingestão de gordura saturada.
 



6. Sódio: O sódio desenvolve funções importantes na regulação do volume dos fluidos extracelulares e do equilíbrio ácido-básico do organismo. Os portadores de uma variante genética Enzima Conversora da Antiotensina (ACE) são mais sensíveis aos efeitos de uma dieta rica em sódio, aumentando a probabilidade de desenvolver hipertensão e doenças correlatas.



7. Cafeína: A cafeína é encontrada principalmente no café, no chá e no chocolate. Uma das propriedades mais conhecidas da cafeína é a estimulante. Estudos recentes demonstram que pessoas que possuem um metabolismo lento da cafeína, provocado por uma variante genética específica (CYP1A2) apresentam um aumento do risco de infarto do miocárdio.



8. Doença celíaca ou Sensibilidade ao glúten: A doença celíaca é uma doença autoimune e é reconhecida há muito tempo como tendo origem genética ligada ao complexo maior de histocompatibilidade ou HLA. Essa doença é associada à presença de antígenos HLA de classe II DQ2 e DQ8. Cerca de 90-95% dos indivíduos celíacos apresentam o haplotipo DQ2 e cerca de 5% apresentam o haplotipo DQ8. Este teste genético é o mais abrangente para a intolerância ao glúten e analisa seis variações do HLA para determinar se você tem um baixo, médio ou alto risco em ser sensível ao glúten.





Marque sua consulta e conheça o poder da Nutrição Personalizada em sua vida!!!

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Referências
www.nutrigenomix.com.br