Achei o texto muito interessante por isso estou compartilhando.
Tenho vários pacientes com hipotiroidismo subclínico que após a retirada de metais tóxicos, dieta e suplementação a tireóide fica com seu funcionamento ótimo.
"A tireóide é uma glândula que desempenha um importante papel no funcionamento do organismo. Da rapidez com que seu coração bate à como eficazmente você queima calorias, esta glândula regula todos os aspectos de seu metabolismo, pela liberação dos hormônios - T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
E quando a tireóide desacelera - problema conhecido como hipotireoidismo - todo o corpo fica preguiçoso. Com a diminuição no metabolismo geral, há uma verdadeira pane e, ainda, a tendência a engordar aumenta.
Alguns Sintomas do Hipotireoidismo:
Fadiga está entre as queixas mais comuns dos pacientes com baixa função da tireóide. Além disso, ganho de peso, alterações de humor, pele seca, unhas e cabelos quebradiços, problemas de memória, constipação, infertilidade e doenças cardíacas.
Como é feito o Diagnóstico?
Normalmente os médicos avaliam a função da tireóide utilizando exames de sangue que medem o nível do hormônio estimulante da tireóide (TSH) e do hormônio T4. Em geral, os pacientes com altos níveis de TSH e baixos de T4 são considerados como tendo hipotireoidismo. O tratamento é feito por meio de reposição hormonal.
Algumas pessoas cujos níveis hormonais não cairam dentro dos limites clínicos, também se queixam dos sintomas. O hipotireoidismo subclínico pode representar uma falência inicial da glândula tireóide. Marcado por níveis normais de T3 e T4, mas, maior do que o normal de TSH, ele afeta cerca de 10% dos norte-americanos, de acordo com a American Thyroid Association.
Fique de olho no prato!
Nos casos subclínicos, a alimentação pode ser extremamente benéfica para melhora dos sintomas. E quando a doença é confirmada, a dieta correta também ajuda o organismo a assimilar o medicamento! À falta de minerais como selênio, zinco e iodo pode atrapalhar o bom funcionamento da tireóide, que precisa deles para trabalhar direito.
• Oleaginosas (castanhas, nozes): ricas em selênio, mineral importante, pois atua na homeostase da glândula tireóide. Estudos apontam que a deficiência de selênio resulta em baixos níveis plasmáticos de T3;
• Frutos do mar, semente de abóbora, gergelim e leguminosas como feijões e lentilha: contém boas quantidades de zinco, importante para o metabolismo dos hormônios tireoidianos;
• Algas marinhas (spirulina, chorella, agar agar, nori, etc.) são fontes de iodo, q9ue é indispensável para que a glândula tireóide possa sintetizar e liberar na circulação os seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4);
• As vitaminas A, C e E são excelentes antioxidantes que auxiliam na proteção contra as doenças cardíacas, que podem ter o risco aumentado nos casos de hipotireoidismo. Podem ser encontradas na cenoura, acerola e óleos vegetais respectivamente, ou, ainda, em cápsulas;
• Peixes, óleos de peixe e linhaça são ricos em ômega-3, tipo de gordura insaturada que protege o cérebro e o coração;
• Vitaminas do complexo B (B1, B6, B12 e ácido fólico) ajudam a prevenir problemas cognitivos e de humor que, muitas vezes, acompanham a disfunção da tireóide.
Outra questão relevante é o excesso de metais tóxicos como chumbo, mercúrio e cádmio, que atrapalham o metabolismo da glândula. Nos quadros subclínicos, há a melhora dos sintomas só com a eliminação dos metais tóxicos e a suplementação dos minerais que estão em falta!
Dica da nutricionista: como cada indivíduo pode ter uma carência específica e, de diferentes minerais, o ideal é fazer exames que identifiquem qual é a deficiência, para uma reposição adequada.
O glúten também deve ser evitado. Estudos têm feito associação entre ele e o desenvolvimento de doenças auto-imunes como a tireoidite de Hashimoto!
Mexa-se!
Só porque sua tireóide é lenta não significa que você tem que ser. Atividade física regular pode melhorar o humor, a função cardíaca, e, ainda, acelerar o metabolismo. Mas comece devagar, já que o desequilíbrio da tireóide pode afetar o funcionamento normal do coração. Por isso, é importante ter o acompanhamento de um profissional, para escolher o tipo de exercício mais adequado.
No Stress...
O estresse crônico pode piorar a função da tireóide. É comum pacientes que já experimentaram traumas emocionais como divórcio ou perda de emprego, apresentarem baixa função na tireóide. Para ajudar a acalmar-se e aliviar a ansiedade, técnicas de relaxamento como a meditação podem ajudar".
Fonte: Flavia Figueiredo – nutricionista da rede Mundo Verde.
Quem sou eu
- Andréa Gigliotti Moreira Costa
- *Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838
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