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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SAÚDE INTESTINAL

* Texto elaborado por Dra. Ana Beatriz Baptistella Leme da Fonseca, nutricionista da VP Consultoria Nutricional.

O trato gastrintestinal representa uma das maiores interfaces entre o ambiente endógeno e o mundo externo: da boca até o ânus forma um tubo de nove metros de comprimento, considerado a segunda maior área de superfície do corpo, com tamanho entre 250 e 400m2 1.

Já está bem documentada a importância da microbiota intestinal, que representa um ecossistema de alta complexidade, composto por mais de 50 gêneros de bactérias, com 500 espécies diferentes1. Estima-se que o trato gastrintestinal seja habitado por 1014 microrganismos viáveis, número que representa mais de 10 vezes o de células eucarióticas encontradas no corpo humano.

Dentre as funções básicas da microbiota intestinal temos: estimulação do sistema imune; síntese de vitaminas (complexo B e K); aumento da motilidade gastrintestinal; digestão e absorção de nutrientes; inibição de patógenos por meio da resistência à colonização; metabolismo de compostos e drogas; produção de ácidos graxos de cadeia curta e poliaminas; hidrólise de ésteres de colesterol, de hormônios e sais biliares1,2.

A disbiose intestinal pode ser definida como um desequilíbrio na colonização bacteriana intestinal, com aumento do número de bactérias nocivas que podem promover situações de toxemia intestinal. Numerosos estudos nos últimos anos têm demonstrado a correlação patológica do ambiente intestinal, não apenas com doenças do trato gastrintestinal, mas também com doenças como aterosclerose, hipertensão, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, urolitíases, pielonefrite, cálculos biliares e hepatite1,3. Nesse sentido, a manutenção da homeostase da microbiota intestinal é tão importante como o funcionamento de qualquer outro órgão vital!

Para manter a homeostase responsável pelo mecanismo de tolerância da mucosa intestinal por meio das bactérias comensais, as células epiteliais intestinais, em contato com o lúmen intestinal, têm um importante papel regulador, já que formam uma barreira física que impede a absorção de substâncias xenobióticas2,4.

Dentre os principais fatores associados com a etiologia da disbiose intestinal, destacam-se2:
- uso indiscriminado de antibióticos e anti-inflamatórios;
- uso abusivo de laxantes;
- consumo excessivo de alimentos industrializados associado à redução na ingestão de alimentos naturais;
- excessiva exposição a toxinas ambientais;
- doenças intestinais e hepáticas;
- estresse;
- má digestão;
- fatores individuais (idade, tempo de trânsito intestinal, pH intestinal, saúde imunológica).

Na literatura científica há muitos estudos comprovando a eficácia do uso de probióticos para a correção da disbiose intestinal, contribuindo para a melhora da saúde individual. A tabela 1 apresenta alguns estudos publicados recentemente com efeitos positivos:



Contrariamente aos resultados sobre os efeitos dos probióticos nas doenças intestinais, Broadhurst e colaboradores10 publicaram um estudo em dezembro de 2010 sobre a relação entre colite ulcerativa e infecção por helmintos. Estudos demonstram que a colite ulcerativa é menos comum em países onde infecções por helmintos são endêmicas, sugerindo que a colonização por tais parasitas pode regular a inflamação intestinal. Um indivíduo com diagnóstico de colite ulcerativa foi infectado com Trichuris trichiura para tratamento dos sintomas. Análises laboratoriais demonstraram que o tecido com colite ativa apresentava uma maior concentração de células T helper na mucosa, que produzem citocinas inflamatórias IL-17 mas não IL-22 (citocina envolvida na recuperação da mucosa). Após a exposição aos helmintos, observou-se a remissão da doença e aumento da produção de IL-22 na mucosa. Ainda, no tecido em contato com o parasita, o metabolismo de carboidratos e lipídios foi potencializado, enquanto que no tecido com colite ativa houve aumento de genes pró-inflamatórios. Entretanto, apesar dos resultados positivos, os autores ressaltam a importância da resposta individual e da necessidade de mais estudos para avaliar os mecanismos envolvidos e futuras aplicações práticas10.

É importante destacar que há também muitos estudos realizados especificamente com Kefir (bactérias do ácido lático) e alguns deles são destacados na tabela 2.



Sendo assim, os dados apresentados demonstram que a saúde intestinal é fundamental para o adequado funcionamento orgânico e que ela é totalmente dependente de uma adequada colonização bacteriana. Portanto, a manutenção da microbiota intestinal deve ser o objetivo básico das condutas nutricionais, tanto por meio da alimentação como pelo uso de suplementos probióticos. Vale ressaltar que para os casos de suplementação, a mesma deve ser oferecida a noite, combinando diferentes tipos de cepas como L. acidophillus (se fixam acima dos enterócitos), Streptococcus lactis (penetra nos enterócitos) e Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium lactis (são as que mais se multiplicam no intestino).

Referências Bibliográficas:
1. HAWRELAK, J.A.; MYERS, S.P. The causes of intestinal dysbiosis: a review. Altern Med Rev; 9(2):180-97, 2004.
2. ALMEIDA, L.B.; MARINHO, C.B.; SOUZA, C.S.; CHEIB, V.B.P. Disbiose intestinal. Rev Bras Nutr Clin; 24 (1): 58-65, 2009.
3. SAMSONOVA, N.G.; ZVENIGORODSKAIA, L.A.; CHERKASHOVA, E.A.; LAZEBNIK, L.B. Intestinal dysbiosis and atherogenic dyslipidemia. Eksp Klin Gastroenterol; (3):88-94, 2010.
4. EUN, C.S.; KIM, Y.S.; HAN, D.S. et al. Lactobacillus casei prevents impaired barrier function in intestinal epithelial cells. APMIS; 119(1):49–56, 2011.
5. de MORENO de LEBLANC, A; PERDIGÓN, G. The application of probiotic fermented milks in cancer and intestinal inflammation. Proc Nutr Soc; 69(3):421-8, 2010.
6. MATSUMOTO, K.; TAKADA, T.; SHIMIZU, K.; et al. Effects of a probiotic fermented milk beverage containing Lactobacillus casei strain Shirota on defecation frequency, intestinal microbiota, and the intestinal environment of healthy individuals with soft stools. J Biosci Bioeng; 110(5):547-52, 2010.
7. ARONSSON, L.; HUANG, Y.; PARINI, P.; et al. Decreased fat storage by Lactobacillus paracasei is associated with increased levels of angiopoietin-like 4 protein (ANGPTL4). PLoS One; 5(9), 2010.
8. CHEN, Y.S.; JAN, R.L.; LIN, Y.L.; et al. Randomized placebo-controlled trial of lactobacillus on asthmatic children with allergic rhinitis. Pediatr Pulmonol; 45(11):1111-20, 2010.
9. LYRA, A.; KROGIUS-KURIKKA, L.; NIKKILÄ, J.; et al. Effect of a multispecies probiotic supplement on quantity of irritable bowel syndrome-related intestinal microbial phylotypes. BMC Gastroenterol; 10: 110, 2010.
10. BROADHURST, M.J.; LEUNG, J.M.; KASHYAP, V. et al. IL-22+ CD4+ T Cells Are Associated with Therapeutic Trichuris trichiura Infection in an Ulcerative Colitis Patient. Sci Transl Med; 2(60): 60ra88, 2010.
11. GRISHINA, A.; KULIKOVA, I.; ALIEVA, L.; et al. Antigenotoxic effect of kefir and ayran supernatants on fecal water-induced DNA damage in human colon cells. Nutr Cancer; 63(1):73-9, 2011.
12. UCHIDA, M.; ISHII, I.; INOUE, C.; et al. Kefiran reduces atherosclerosis in rabbits fed a high cholesterol diet. J Atheroscler Thromb; 17(9):980-8, 2010.
13. HOJSAK, I.; SNOVAK, N.; ABDOVIC, S.; et al. Lactobacillus GG in the prevention of gastrointestinal and respiratory tract infections in children who attend day care centers: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Clin Nutr; 29(3):312-6, 2010.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CEIA SAUDÁVEL



Com a aproximação das festas devemos pensar que a MODERAÇÃO é a palavra-chave para quem quer manter a forma e não sofrer as consequências negativas do abuso do álcool e alimentos gordurosos e ricos em açúcar.
A seguir algumas dicas retiradas do site do Mundo Verde para uma ceia mais nutritiva:

"- Nada melhor do que petiscos saborosos para receber familiares e amigos e iniciar a ceia de natal. Torradas integrais com pasta de soja ou tahine, são opções leves e práticas. Prepare um mix de oleaginosas com frutas secas (castanha de caju, castanha do Brasil, amendoim, amêndoas, uva passa e damasco) que com certeza agradará seus convidados. Sirva junto um ponche de frutas sem álcool ou água com gás com raminhos de alecrim ou folhas de hortelã, que além do sabor ajudam a melhorar a digestão;

- Para entrada opte por preparações ricas em fibras que geram saciedade, reduzindo o apetite. Tabule de quinua temperado com curry, salada de folhas verdes com palmito e gergelim preto ou semente de chia ao molho de mostarda com mel, são excelentes opções que além de saborosas fornecem vitaminas, minerais, gorduras insaturadas e antioxidantes;

- Para o prato principal opte por preparações com soja, almôndegas, empadão e proteína de soja acebolada são excelentes opções. O tradicional peru pode ser preparado com crosta de amêndoas. Para os vegetarianos pode ser preparado um risoto de arroz preto, com tomate seco e castanha do Brasil;

- Para enriquecer esta refeição tão especial, prepare um arroz integral com especiarias (cardamomo, canela e cravo) ou um mix de arroz cateto integral com lentilhas germinadas.

- Para a sobremesa opte por salada de frutas orgânicas com creme de soja (substituto do creme de leite), doce de frutas em calda (pêssego e figo) ou prepare muffins natalinos;

- Para beber o suco de uva integral, de preferência orgânico, é uma boa opção para substituir o vinho. O vinho tinto orgânico, com moderação (para maiores de idade e para quem não vai dirigir) é uma opção para o brinde!"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Arroz integral tira a vontade de comer doce



Uma das maiores causas da compulsão pelo doce é a deficiência de cromo, que é muito comum nos dias atuais, principalmente devido ao consumo exagerado de açúcar que depleta o cromo no organismo. E essa depleção causa uma enorme vontade de comer doce, isso gera um ciclo que é difícil de sair sem uma grande mudança nos hábitos alimentares.

O arroz integral possui uma grande quantidade de cromo que modula o metabolismo da glicose e da insulina, além de ser rico em fibra e fonte de vários minerais ajudando a manter a saciedade por mais tempo, além de conter gama-orizanol, componente com ação antioxidante , quelante de metais pesados como chumbo e alumínio, sendo também um grande restaurador da secreção gástrica e a permeabilidade intestinal.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

AZIA E ANTIÁCIDOS




O texto abaixo discorre sobre as consequências do uso indiscriminado e crônico de antiácidos que atualmente é extremamente comum entre a população. Na minha prática clínica percebo como é fácil e rápido melhorar este sintoma, em apenas 15 dias a melhora é evidente!! Mas claro, exige disciplina!!!

"A edição nº 97 da revista Saúde!, publicada em Maio deste ano, trouxe a reportagem “O que fazer quando o estômago queima?”. A reportagem aborda sobre a forma de tratamento mais utilizada para acabar com a azia, ou seja, o uso de antiácidos. Esta classe de medicamentos, de fato, ajuda a aliviar o sintoma de queimação e dor. Porém, seu uso contínuo traz sérias consequências ao organismo, já que tem o objetivo de tratar o sintoma e não a causa.

O refluxo gastroesofágico, ou seja, a sensação conhecida como azia, é um sintoma decorrente do retorno dos ácidos estomacais para o tubo que conecta o estômago à boca, chamado de esôfago. Esse refluxo ocorre devido ao relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI), um músculo que tem como função controlar a passagem dos alimentos para o estômago. Neste caso, o músculo não se contrai adequadamente, permitindo o retorno do suco gástrico.

A maioria absoluta da população que apresenta este problema segue uma dieta bastante desequilibrada. Em muitos casos, o paciente consome quantidades elevadas de frituras, café, refrigerantes, bebidas alcoólicas e doces, além de concentrar grandes volumes de alimentos em uma única refeição. Todas essas condutas irão propiciar a diminuição da pressão do EEI, havendo assim o retorno do conteúdo gástrico, seguido dos sintomas do refluxo.

A questão é que para a população, e grande parte dos médicos, a solução é a introdução de medicamentos antiácidos. Os antiácidos têm como função neutralizar a acidez estomacal e, com isso, proporcionam alívio imediato aos sintomas de queimação. Para muitas pessoas, essa solução imediata é mais fácil do que adotar hábitos alimentares saudáveis, retirando os alimentos comumente consumidos, que promovem a agressão da parede do estômago.

O uso prolongado de antiácidos e inibidores de bombas de prótons (como Omeprazol®, Pantoprazol®) irá gerar uma alcalinização do conteúdo gástrico, ou seja, o suco gástrico perde sua acidez e, assim, há o comprometimento da digestão de proteínas, minerais como o Ferro, além de vitaminas como a B12. Com a “diluição” do conteúdo gástrico, a digestão fica comprometida e, assim, o alimento permanece por mais tempo no estômago, o que gera desconforto e sensação de empachamento. Além disso, a má digestão de proteínas favorece que macromoléculas mal digeridas penetrem pelo intestino e cheguem à corrente sanguínea, disparando a ação do sistema imunológico e o início de diversos processos inflamatórios que podem estar relacionados com a causa do refluxo.

Dessa forma, um dos passos iniciais do tratamento é investigar qual alimento pode desencadear essa resposta inflamatória. Ainda, reequilibrar a produção e concentração de ácido clorídrico estomacal e das enzimas essenciais para a digestão de todos os nutrientes através da utilização de chás digestivos como alecrim, cidreira, erva-doce, hortelã e também suco de Aloe vera, rico em enzimas digestivas e ainda com ação cicatrizante sobre a mucosa gástrica e intestinal. Finalmente, é necessária uma dieta livre de irritantes à mucosa, como frituras, café, álcool, refrigerante e outros alimentos industrializados, porém, rica em alimentos fontes de nutrientes reparadores e de crescimento da mucosa como zinco, vitamina E, vitamina A, vitamina B12, ácido fólico e vitamina C.

Para a Nutrição Funcional, tratar sintomas não é sinônimo de saúde. O tratamento nutricional visa eliminar a causa do problema, ou seja, devolver ao órgão o seu equilíbrio e funcionamento correto. Portanto, se você sofre de azia, queimação e má digestão, procure um profissional que poderá lhe ajudar a eliminar o seu desconforto.

*Texto elaborado pelo Dr. Guilherme Barros Fernandes, aluno bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa".

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pausa para o café – a importância de incorporar o lanche da tarde em sua dieta

Compartilhado um texto bem interessante, retirado do site da Patrícia Davidson, foi minha professora na pós pela VP!!!

"Nada mais típico de um dia de trabalho do que uma pausa para o cafezinho. Na maioria das vezes, contudo, ele vem acompanhado de petiscos, sanduíches, biscoitos e doces que nada acrescentam à nossa a saúde. Mas se essas não são opções saudáveis, ficar de jejum é igualmente prejudicial. O lanche da tarde é essencial tanto para matar a fome, evitando o excesso de comida no jantar, quanto para manter os níveis ideais de glicose no sangue. Um cardápio composto de pães integrais, frutas secas e chás é ótimo para obter aquela sensação de saciedade e bom humor até a próxima refeição.

Essa vontade de comer costuma ter hora para chegar. Geralmente vem por volta das cinco da tarde, quando temos uma queda nos índices de seretonina, neurotransmissor responsável, entre outras coisas, pela regularização do ciclo do apetite. Essa diminuição causa uma grande vontade de ingerir alimentos ricos em carboidratos como pães, doces, biscoitos e refrigerantes. Comidas que contenham triptofano, aminoácido precursor dessa substância em propensão, como banana, leite ou derivados de soja são ideais. O importante é procurar comer sempre a cada três horas, independentemente de estar sentindo fome. Comer com frequência, entretanto, não significa comer muito – a dica é manter as porções sempre pequenas, principalmente quando não falta muito para o jantar.

É sempre bom lembrar que os alimentos industrializados devem ser evitados, por serem repletos de substâncias de difícil digestão, como corantes e adoçantes que diminuem a energia disponível para o trabalho. Se você ainda não tem o costume de comer à tarde, comece a se alimentar mesmo sem vontade. O importante é parar com as tarefas cotidianas, manter a calma e se concentrar no que está ingerindo. Com isso, após alguns dias, o hábito já será incorporado e o próprio corpo passa a pedir alimentos nesse horário. Os benefícios da nova dieta incluem o aumento da imunidade, perda de peso, melhora do humor e da carga energética".

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Chia - uma semente aliada da saúde




As sementes de chia são originárias da planta Salvia hispanica, encontrada no sul do México. Era utilizada pelos astecas, mexicanos e habitantes do Sul da Califórnia e do Arizona como suplemento alimentar para aumentar a resistência, a energia e a força necessária sob condições extremas como o calor intenso, a escassez de água e alimentos.

Fibra

A semente de chia apresenta alto teor de fibras, nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo. As fibras apresentam a capacidade de promover saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago formam uma espécie de “gel” que dilata o estômago. Estudos apontam que o consumo da chia pode auxiliar na perda de peso, pois auxilia na redução do apetite. Além disso, este “gel” irá aumentar o volume do bolo fecal, facilitando a eliminação das fezes e melhorando o funcionamento do intestino. O consumo da chia pode auxiliar em casos de constipação e diverticulite. O “gel” formado pela fibra em contato com líquido auxilia ainda no tratamento e prevenção de doenças como diabetes, hipercolesterolemia e doenças cardiovasculares. Parte da glicose (açúcar) e gordura em excesso permanecem retidos na fibra, sendo eliminados através do bolo fecal.

Proteína

A semente de chia possui elevado teor de proteína, apresenta maior teor deste nutriente quando comparada a outros cereais como o milho, o arroz, a aveia, a cevada e o trigo. Estudos demonstram que a proteína presente nesta semente apresenta boa digestibilidade e valor biológico. Por ser boa fonte de proteínas, o consumo da chia pode beneficiar vegetarianos, pois complementa o fornecimento deste nutriente na dieta. Pode ser utilizada na alimentação de crianças, adolescentes e gestantes, pois a proteína é um nutriente essencial para o correto crescimento e desenvolvimento. Praticantes de atividades físicas também podem se beneficiar do consumo desta semente, já que estes indivíduos necessitam de maior aporte protéico quando comparados a indivíduos sedentários.

Vitamina e Minerais

Chia é uma boa fonte de vitaminas do complexo B, com maior destaque para a niacina e a tiamina. É uma boa fonte de minerais como: cálcio, fósforo, magnésio, potássio, ferro, zinco e cobre.

Por ser boa fonte de cálcio é uma excelente opção para aqueles que apresentam osteopenia e osteoporose. Para crianças e gestantes, o cálcio é importante para a formação da massa óssea.

A semente possui ainda considerável teor de ferro, importante para o transporte de oxigênio, fortalecimento do sistema imune, produção de energia, destoxificação hepática e formação de neurotransmissores.

Antioxidantes

Os radicais livres são produzidos diariamente em nosso organismo, durante a respiração, digestão dos alimentos, exposição à poluição, dentre outros. Os radicais livres podem danificar as células levando desde envelhecimento precoce até doenças como câncer. Os antioxidantes são capaz bloquear o efeito prejudicial dos radicais livres. A maioria dos antioxidantes são encontrados em alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras, legumes e cereais integrais.

Os mais importantes antioxidantes encontrados nas sementes de Chia são o ácido caféico e ácido clorogênico. Estudos indicam que o consumo de altos níveis de alimentos e bebidas ricos em compostos antioxidantes podem proteger contra doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Ômega 3

Nosso organismo necessita de equilíbrio entre a quantidade de ômega 3 e ômega 6 na dieta, pois cada um desempenha importantes funções em nossos organismo. Com nosso padrão alimentar atual, onde há maior consumo de alimentos fontes de ômega 6 (gordura animal e laticínios), observamos um aumento das doenças crônicas e inflamatórias. Estudos apontam que a falta de alimentos fontes de ômega 3 na dieta, promovendo desequilíbrio entre o teor destes ácidos graxos, é uma das principais causas desta disfunção. A semente de chia vem sendo apontada, até o momento, como a fonte de maior concentração de ômega 3.

Vale destacar !

A semente de chia é isenta de glúten, portanto pode ser utilizada por indivíduos que apresentam doença celíaca.


Fonte:Thais Souza - Nutricionista da Rede Mundo Verde

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Herbalife

Há alguns dias atendi uma mulher que estava com uma alteração importante nas enzimas hepáticas. Segunda ela, sua médica pediu para suspender todos os produtos que ela estava consumindo da Herbelife por ter lido artigos que demonstravam que os produtos causariam danos no fígado. Ela suspendeu e os exames normalizaram.
Resolvi fazer uma busca científica desses artigos e encontrei vários que demonstram a hepatotoxicidade dos protutos herbalife.

TODO SUPLEMENTO NUTRICIONAL DEVE SER PRESCRITO POR UM PROFISSIONAL NUTRICIONISTA COM CURSOS OU PÓS NA ÁREA DE SUPLEMENTAÇÃO!!!

Vou postar alguns dos trabalhos encontrados no site da pubmed (link abaixo) e em seguida os textos traduzidos:

Artigos encontrados (clique aqui)
Exp Mol Pathol. 2010 Apr;88(2):324-5. Epub 2009 Nov 24.

Hypervitaminosis A inducing intra-hepatic cholestasis--a rare case report
Ramanathan VS, Hensley G, French S, Eysselein V, Chung D, Reicher S, Pham B.
Source
Department of Internal Medicine, St Mary Medical Center, Long Beach, CA, USA. drvivekram@gmail.com
Abstract
The use of over-the-counter supplements is commonplace in today's health conscious society. We present an unusual case of intrahepatic cholestasis caused by vitamin A intoxication. The patient consumed one Herbalife shake with two multivitamin tablets of the same brand for 12 years. When calculated this equated to more than the recommended daily allowance for vitamin A consumption. Deranged liver function tests were consistent with a cholestatic process. Liver biopsy was obtained and revealed features pathognomonic of vitamin A toxicity, without the usual fibrosis. When the supplements were ceased, his jaundice and alkaline phosphatase completely normalized. This case highlights the importance of health care providers documenting non-prescribed dietary supplements and considering them in the etiology of cholestatic liver disease.





J Hepatol. 2007 Oct;47(4):514-20. Epub 2007 Jul 26.
Association between consumption of Herbalife nutritional supplements and acute hepatotoxicity.
Elinav E, Pinsker G, Safadi R, Pappo O, Bromberg M, Anis E, Keinan-Boker L, Broide E, Ackerman Z, Kaluski DN, Lev B, Shouval D.
Source
Liver Unit, Hadassah-Hebrew University Medical Center, Ein-Kerem, P.O. Box 12000, Jerusalem 91120, Israel.
Abstract
BACKGROUND/AIMS:
Nutritional supplements are frequently considered to be harmless but indiscriminate use of unlabelled ingredients may lead to significant adverse reactions.

METHODS:
In 2004, identification of four index cases of acute hepatitis associated with Herbalife intake led to a ministry of health investigation in all Israeli hospitals. Twelve patients with acute idiopathic liver injury in association with consumption of Herbalife products were investigated.
RESULTS:
Eleven of the patients were females, aged 49.5+/-13.4 y. One patient had stage I primary biliary cirrhosis and another had hepatitis B. Acute liver injury was diagnosed after 11.9+/-11.1 months of initiation of Herbalife consumption. Liver biopsies demonstrated active hepatitis, portal inflammation rich with eosinophils, ductular reaction and parenchymal inflammation with peri-central accentuation. One patient developed sub-fulminant and two fulminant episodes of hepatic failure. Hepatitis resolved in eleven patients, while one patient succumbed to complications following liver transplantation. Three patients resumed consumption of Herbalife products following normalization of liver enzymes, resulting in a second bout of hepatitis.

CONCLUSIONS:
An association between intake of Herbalife products and acute hepatitis was identified in Israel. We call for prospective evaluation of Herbalife products for possible hepatotoxicity. Until then, caution should be exercised by consumers, especially among individuals suffering from underlying liver disease.


J Hepatol. 2008 Aug;49(2):289-90; author reply 290-1.
J Hepatol. 2007 Oct;47(4):444-6.

Acta Gastroenterol Latinoam. 2008 Dec;38(4):274-7.

Toxic hepatitis by consumption Herbalife products a case report

[Article in Spanish]
Chao S, Anders M, Turbay M, Olaiz E, Mc Cormack L, Mastai R.
Source
Programa de Transplante Hepático, Unidad de Transplante, Hospital Alemán, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.
Abstract
Toxic hepatitis by consumption Herbalife products is an affection poorly documented and with a great impact in the population due to their massive consumption. We present the case of a 63-years-old woman with probable diagnosis of toxic hepatitis secondary to the consumption of nutritional supplements Herbalife. The nutritional supplements based on natural ingredients are of massive consumption worldwide. Because they are recognized like innocuous and of non-controlled comercialization, they lack suitable controls. Although there are reported cases of hepatotoxicity and other side effects induced by these products, there is still not strong evidence to generate a positive reaction of the control organisms. We report a case of acute toxic hepatitis potencially due to the consumption of Herbalife.


J Hepatol. 2007 Oct;47(4):521-6. Epub 2007 Jul 24.

Herbal does not mean innocuous: ten cases of severe hepatotoxicity associated with dietary supplements from Herbalife products.

Schoepfer AM, Engel A, Fattinger K, Marbet UA, Criblez D, Reichen J, Zimmermann A, Oneta CM.
Source
University Hospital of Bern, Gastroenterology Clinic, Bern, Switzerland.

Abstract
Herbal agents are popular and perceived as safe because they are supposedly 'natural'. We report 10 cases of toxic hepatitis implicating Herbalife products.
METHODS:
To determine the prevalence and outcome of hepatotoxicity due to Herbalife products. A questionnaire was sent to all public Swiss hospitals. Reported cases were subjected to causality assessment using the CIOMS criteria.
RESULTS:
Twelve cases of toxic hepatitis implicating Herbalife preparations (1998-2004) were retrieved, 10 sufficiently documented to permit causality analysis. Median age of patients was 51 years (range 30-69) and latency to onset was 5 months (0.5-144). Liver biopsy (7/10) showed hepatic necrosis, marked lymphocytic/eosinophilic infiltration and cholestasis in five patients. One patient with fulminant liver failure was successfully transplanted; the explant showed giant cell hepatitis. Sinusoidal obstruction syndrome was observed in one case. Three patients without liver biopsy presented with hepatocellular (2) or mixed (1) liver injury. Causality assessment of adverse drug reaction was classified as certain in two, probable in seven and possible in one case(s), respectively.
CONCLUSIONS:
We present a case series of toxic hepatitis implicating Herbalife products. Liver toxicity may be severe. A more detailed declaration of components and pro-active role of regulatory agencies would be desirable.




J Hepatol. 2007 Oct;47(4):444-6. Epub 2007 Jul 27.

Slimming at all costs: Herbalife-induced liver injury.

Stickel F.
Comment in
J Hepatol. 2008 Aug;49(2):289-90; author reply 290-1.


Exp Mol Pathol. 2010 Apr; 88 (2) :324-5. Epub 2009 Nov 24.
Hipervitaminose A indução de colestase intra-hepática - relato de um caso raro

Ramanathan VS, Hensley G, S francês, Eysselein V, Chung D, S Reicher, Pham B.FonteDepartamento de Medicina Interna, St Mary Medical Center, em Long Beach, CA, EUA. drvivekram@gmail.comAbstratoO uso de over-the-counter suplementos é comum na sociedade de hoje conscientes da saúde. Nós apresentamos um caso raro de colestase intra-hepática causada por intoxicação por vitamina A. O paciente consumiu um agitar Herbalife com dois comprimidos de multivitamínico da mesma marca por 12 anos. Quando calculado este equiparado a mais do que a dose diária recomendada de vitamina A de consumo. Os testes de função hepática Deranged foram consistentes com um processo colestática. A biópsia hepática foi obtida e revelou características patognomônicas de vitamina A toxicidade, sem a fibrose usual. Quando os suplementos tinham cessado, sua icterícia e fosfatase alcalina completamente normalizado. Este caso destaca a importância dos prestadores de cuidados de saúde documentando não prescritos suplementos dietéticos e considerá-los na etiologia da doença hepática colestática.



J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :514-20. Epub 2007 Jul 26.

Associação entre o consumo de suplementos nutricionais Herbalife e hepatotoxicidade aguda.

Elinav E, Pinsker G, R Safadi, Pappo O, M Bromberg, Anis E, Keinan-Boker L, Broide E, Ackerman Z, Kaluski DN, Lev B, Shouval D.FonteUnidade de Fígado, Hadassah-Hebrew University Medical Center, Ein Kerem-, PO 12000 caixa, Jerusalem 91120, Israel.AbstratoANTECEDENTES / AIMS:Suplementos nutricionais são frequentemente consideradas inofensivas, mas o uso indiscriminado de ingredientes não rotulados podem levar a reações adversas significativas.
MÉTODOS:Em 2004, a identificação de quatro casos índice de hepatite aguda associada à ingestão Herbalife levou a um ministério de investigação de saúde em todos os hospitais israelenses. Doze pacientes com lesão hepática aguda idiopática em associação com o consumo de produtos Herbalife foram investigados.RESULTADOS:Onze dos pacientes eram do sexo feminino, com idades entre 49,5 + / -13,4 y. Um paciente teve a fase I cirrose biliar primária e outro teve hepatite B. lesão hepática aguda foi diagnosticada após 11,9 + / -11,1 meses do início do consumo de Herbalife. Biópsias hepáticas demonstrou hepatite ativa, inflamação portal rico em eosinófilos reação, ductular e inflamação do parênquima com peri-central acentuação. Um paciente desenvolveu sub-fulminante e dois episódios de insuficiência hepática fulminante. Hepatite resolvidas em onze pacientes, enquanto que um paciente morreu de complicações após um transplante de fígado. Três pacientes retomada do consumo de produtos Herbalife seguinte normalização das enzimas hepáticas, resultando em um segundo ataque de hepatite.
CONCLUSÕES:Uma associação entre a ingestão de produtos Herbalife e hepatite aguda foi identificada em Israel. Fazemos um apelo para avaliação prospectiva de produtos Herbalife para hepatotoxicidade possível. Até então, o cuidado deve ser exercido por parte dos consumidores, especialmente entre os indivíduos que sofrem de doença hepática subjacente.

Comentário noJ Hepatol. 2008 Ago; 49 (2) :289-90, resposta da autora 290-1.J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :444-6.





Acta Gastroenterol Latinoam. 2008 Dec; 38 (4) :274-7.

Hepatite tóxica por consumo de produtos Herbalife um relato de caso
[Artigo em espanhol]
Chao S, Anders M, M Turbay, Olaiz E, Mc Cormack L, R. Mastai
FonteTransplante Hepático Programa de, Unidade de Transplante do Hospital Alemán, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.
Abstrato
Hepatite tóxica por consumo de produtos Herbalife é uma afecção pouco documentada e com um grande impacto na população devido ao seu consumo em massa. Nós apresentamos o caso de uma mulher de 63 anos de idade, com diagnóstico provável de hepatite tóxica secundária ao consumo de suplementos nutricionais Herbalife. Os suplementos nutricionais à base de ingredientes naturais são de nível mundial de consumo massivo. Porque são reconhecidos como inócuos e de não-controlados Comercialização, faltam controles adequados. Apesar de existirem casos relatados de toxicidade hepática e outros efeitos colaterais induzidos por esses produtos, ainda não há evidência forte para gerar uma reação positiva dos organismos de controle. Relatamos um caso de hepatite tóxica aguda potencialmente devido ao consumo de Herbalife.

J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :521-6. Epub 2007 Jul 24.
Herbal não significa inócua: dez casos hepatotoxicidade grave associada com suplementos dietéticos de produtos Herbalife.


Schoepfer AM, Engel A, Fattinger K, Marbet UA, Criblez D, Reichen J, Zimmermann A, Oneta CM.
FonteHospital Universitário de Berna, Gastroenterologia Clínica, Bern, Suíça.

Abstrato
ANTECEDENTES / AIMS:
Herbal agentes são populares e percebida como seguros porque são supostamente "naturais". Relatamos 10 casos de hepatite tóxica implicando produtos Herbalife.
MÉTODOS:
Para determinar a prevalência e os resultados da hepatotoxicidade devido aos produtos Herbalife. Um questionário foi enviado a todos os hospitais públicos suíços. Casos relatados foram submetidos a avaliação de causalidade utilizando os critérios CIOMS.
RESULTADOS:
Doze casos de hepatite tóxica preparações Herbalife implicando (1998-2004) foram recuperados, 10 suficientemente documentados para permitir a análise de causalidade. Idade média dos pacientes foi de 51 anos (variação 30-69) e latência para o início foi de 5 meses (0,5-144). Biópsia hepática (10/07) mostrou necrose hepática, marcado linfocítica / infiltração eosinofílica e colestase em cinco pacientes. Um paciente com insuficiência hepática fulminante foi transplantado com sucesso, o explante mostrou hepatite de células gigantes. Síndrome de obstrução sinusoidal foi observada em um caso. Três pacientes sem biópsia hepática apresentado com hepatocelular (2) ou lesão hepática mista (1). Avaliação da causalidade de reações adversas a medicamentos foi classificada como certas em dois, prováveis ​​e possíveis em sete em um caso (s), respectivamente.
CONCLUSÕES:
Nós apresentamos uma série de casos de hepatite tóxica implicando produtos Herbalife. Toxicidade hepática pode ser grave. A declaração mais detalhada dos componentes e pró-ativo papel das agências reguladoras seria desejável.




J Hepatol. 2007 Oct; 47 (4) :444-6. Epub 2007 Jul 27.
Emagrecimento a qualquer custo:. Lesão hepática induzida por Herbalife Stickel F.
Comentário noJ Hepatol. 2008 Ago; 49 (2) :289-90, resposta da autora 290-1.

sábado, 29 de outubro de 2011

Suplementação de ômega-3 aumenta a eficácia de quimioterapia

Todo suplemento deve ser prescrito por um profissional qualificado.
Boa leitura!


"Pesquisadores canadenses publicaram na revista científica Cancer um estudo que comprovou os benefícios da suplementação de ácidos graxos ômega-3 em aumentar a eficácia da quimioterapia em pacientes com câncer de pulmão, contribuindo para aumento da sobrevida.

Trata-se de um ensaio clínico, aberto, controlado por placebo que avaliou 46 pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas. Este tipo de câncer ocorre em 75% dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão e corresponde a um grupo heterogêneo composto de três tipos histológicos principais e distintos (carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células). Mais de 65% dos casos de câncer de pulmão de células não pequenas avançado não respondem à quimioterapia de primeira linha e as taxas de sobrevivência em um ano são baixas.

Neste sentido, os pequisadores trabalharam a hipótese de que a suplementação com óleo de peixe (fonte de ácidos graxos ômega-3) durante a quimioterapia de primeira linha iria aumentar as taxas de resposta ao tratamento.

Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo controle (n=31), que recebeu quimioterapia padrão (carboplatina com vinorelbina ou gemcitabina) + placebo; e o grupo suplementação (n=15), que recebeu também a quimioterapia padrão + 2,5 g de ômega-3/dia, sendo 2,2 g de EPA (ácido eicosapentaenoico) e 240 mg de DHA (ácido docosahexaenoico).

O grupo que recebeu a suplementação apresentou melhor taxa de resposta à quimioterapia (p = 0,008) e maior benefício clínico quando comparado ao grupo placebo (p = 0,02). Além disso, os pacientes que receberam a suplementação tiveram uma tendência ao aumento de um ano de sobrevida em relação ao grupo placebo (p = 0,15).

Os pesquisadores afirmam que este é o primeiro estudo que avaliou e comprovou que a adição de 2,5g de ômega-3 aumenta a sobrevida e as taxas de resposta à quimioterapia de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão.

“A suplementação de ômega-3 pode representar uma abordagem segura e não tóxica para melhorar o tratamento de pacientes com câncer de pulmão. A diferença observada nas taxas de resposta entre os grupos foi impressionante, mesmo com um número pequeno de pacientes. No entanto, reconhecemos que existe a necessidade de confirmação por meio de mais ensaios clínicos randomizados para confirmar esses achados”, concluem.



Referência(s)

Murphy RA, Mourtzakis M, Chu QS, Baracos VE, Reiman T, Mazurak VC. Supplementation with fish oil increases first-line chemotherapy efficacy in patients with advanced nonsmall cell lung cancer. Cancer. 2011;117(16):3774-80.

fonte: nutritotal.com.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quais são as estratégias nutricionais para pacientes com síndrome dos ovários policísticos?



Estudos que avaliaram as intervenções dietéticas para pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP) têm demonstrado benefícios com o controle do peso corporal, por meio de restrição de calorias. Entretanto, embora a dieta hipocalórica seja reconhecidamente favorável para melhorar a composição corporal e, consequentemente, para o tratamento da SOP, a composição de macro e micronutrientes específicos ainda não está totalmente esclarecida.

De um modo geral, diversas diretrizes indicam que a dieta e exercícios físicos representam o tratamento de primeira linha, devido à melhora da resistência à insulina e retorno dos ciclos ovulatórios, mesmo na ausência de perda de peso.

A SOP é uma doença endócrina que afeta entre 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. As características clássicas dessa síndrome incluem: oligomenorréia ou amenorréia, anovulação, infertilidade, hirsutismo (crescimento excessivo de pêlos com características masculinas), acne e queda de cabelo.

A resistência à insulina, com hiperinsulinemia compensatória, tem sido identificada como um componente chave na fisiopatologia da SOP, tanto em mulheres com peso normal ou obesas, sendo este fator relacionado com o aumento de risco para diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Com isso, o tratamento dietético da SOP deve se concentrar também na melhora da sensibilidade à insulina, por meio de dieta com baixo teor de gordura saturada, rica em fibras e alimentos com baixo índice glicêmico. As fibras dietéticas, especialmente as solúveis, são componentes importantes para a modulação hormonal, pois estudos observaram que dietas com baixo teor de fibras levam ao aumento das concentrações de estrogênios e androgênios circulantes. Assim, a inclusão desses alimentos na dieta das mulheres com SOP pode apresentar efeitos benéficos. Phelan et al (2011), verificou que a suplementação de ácidos graxos ômega-3 (1,9 g/dia) foi benéfica em mulheres com SOP para modulação hormonal e do perfil lipídico.




Bibliografia (s)

Jeanes YM, Barr S, Smith K, Hart KH. Dietary management of women with polycystic ovary syndrome in the United Kingdom: the role of dietitians. J Hum Nutr Diet. 2009;22(6):551-8.

Marsh K, Brand-Miller J. The optimal diet for women with polycystic ovary syndrome? Br J Nutr. 2005;94(2):154-65.

Barr S, Hart K, Reeves S, Sharp K, Jeanes YM. Habitual dietary intake, eating pattern and physical activity of women with polycystic ovary syndrome. Eur J Clin Nutr. 2011;65(10):1126-32.

Phelan N, O'Connor A, Kyaw Tun T, Correia N, Boran G, Roche HM, Gibney J. Hormonal and metabolic effects of polyunsaturated fatty acids in young women with polycystic ovary syndrome: results from a cross-sectional analysis and a randomized, placebo-controlled, crossover trial. Am J Clin Nutr. 2011;93(3):652-62.




fonte: nutritotal.com.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Estudo mostra bactéria Lactobacillus reuteri promove a saúde

"Há um grande interesse no impacto de bactérias do ácido lático sobre a nossa saúde. Agora um novo estudo da Faculdade de Saúde e Sociedade, da Universidade de Malmö, na Suécia, mostra que a ocorrência de Lactobacillus reuteri no organismo promove a saúde.

Os seres humanos têm usado bactérias do ácido láctico durante milhares de anos para conservar e melhorar o valor nutricional dos alimentos sensíveis. Cepas hoje vários de lactobacilos e bifidobactérias são adicionados a muitos alimentos.

A pesquisa mostrou que vários tipos diferentes de Lactobacillus reuteri ter um efeito positivo sobre a saúde, incluindo vários tipos de distúrbios gastrointestinais e saúde oral. Acredita-se também que os lactobacilos desempenham um papel no desenvolvimento de alergias.

Na década de 1960, quando a bactéria foi descoberta, L. reuteri ocorreu naturalmente nos corpos de 30-40 por cento da população. Hoje é encontrada em 10-20 por cento.

"Nós relacionamos essa queda às mudanças no estilo de vida. Nós não comem alimentos fermentados, como chucrute, da mesma forma como antes e usar preservativos, que matam as bactérias nos alimentos e no corpo", diz Gabriela Sinkiewicz, um pesquisador na Faculdade de Saúde e Sociedade, da Universidade de Malmö, que em breve apresentará sua dissertação sobre L. reuteri.

Gabriela Sinkiewicz é um dos primeiros pesquisadores a determinar que a bactéria ocorre naturalmente no leite materno em algumas mulheres de países geograficamente diversificada. Ela comparou a ocorrência de L. reuteri no leite materno das mulheres em sete países em diferentes continentes.

"Em média, uma das sete mulheres tinham a bactéria em seu leite. No Japão e na Coréia, no entanto, as mulheres tinham maiores concentrações de lactobacilos", diz Sinkiewicz, que diz que a prevalência de L. reuteri no leite materno é importante, pois ajuda o sistema intestinal do bebê a amadurecer e sua defesa imunológica para se desenvolver. Ela também afirma que isso afeta o risco de desenvolver alergias.

Gabriela Sinkiewicz também estudou como L. reuteri afeta a saúde oral e estabeleceu que a ocorrência de ambas as placas e sangramento da gengiva diminuiu após apenas duas semanas de uso de goma de mascar contendo determinadas estirpes de L. reuteri".

"Estudos mostram que L. reuteri é altamente eficaz. Temos vários estudos em andamento que tratam diretamente da saúde bucal e alergias."

Fonte: http://dspace.mah.se/handle/2043/10570

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Enxaqueca

Excelente texto!!!! Para quem sofre deste mal vale a pena ler e colocar em prática as dicas.

Prof. Dr. José de Felippe Junior

A enxaqueca é a dor provocada pela dilatação de vasos sanguíneos do encéfalo. Se esses vasos sanguíneos primeiro se contraem, o paciente inicialmente experimenta mudança na visão, frequentemente referida como " aura" e a dor de cabeça é chamada de enxaqueca clássica. A dor começa quando os vasos dilatam, sendo tipicamente pulsátil, frequentemente só de um lado da cabeça. Pode estar associada com náuseas e vômitos, e à sensibilidade a luz e sons altos. A dor pode ser tão severa, que incapacita o paciente, forçando-o a deitar-se num quarto escuro e silencioso, até a dor desaparecer.

O resultado das dietas de eliminação tem se mostrado animador, pois muitos pacientes melhoram dos sintomas, levando-nos ao seguinte pensamento: "A enxaqueca é uma alergia alimentar?"

Por causa dos seus ingredientes específicos, certos alimentos podem provocar enxaqueca. Aqui estão seis ingredientes que são mais frequentemente incriminados:

1. Aminas vasoativas: São substâncias capazes de dilatar os vasos sanguíneos. Elas incluem a tiramina e feniletilamina. A tiramina pode ser encontrada em queijos envelhecidos, fígado de galinha, creme azedo e vinho tinto (especialmente Chianti). A feniletilamina pode ser encontrada em queijos e chocolates.

2. Nitritos: são substâncias adicionadas às carnes como preservativos, e que as tornam mais vermelhas, podendo provocar enxaquecas em pessoas susceptíveis. Os nitritos são encontrados em salsichas e carnes embutidas.

3. Lactose: pode causar enxaquecas em pessoas com deficiência da lactase.

4. Cafeina: quanto maior a ingestão de cafeina, mais altas são as chances de se ter enxaqueca. Os usuários de cafeina têm 30% mais chances de apresentarem crises de enxaqueca. Pode ser encontrada no café, refrigerantes cola ou não cola e chás.

5. Cobre: este elemento está envolvido no metabolismo das aminas vasoativas e seu metabolismo pode ser anormal nos enxaquecosos. Alimentos que possuem alto conteúdo de cobre ou afetam a absorção ou o transporte do cobre no corpo, podem provocar enxaqueca. Os alimentos ricos em cobre são: chocolates, fígado de boi, ostra, semente de gergilim, castanha de cajú, semente de girassol, castanha do Pará e pistache. Frutas cítricas também aumentam a absorção de cobre. Um aditivo alimentar que transporta o cobre é o glutamato monossódico.

Em linhas gerais, evite chocolate, queijo, frutas cítricas, moluscos marinhos e álcool. Estes alimentos contêm aminas vasoativas, como a tiramina, que pode causar vasodilatação cerebral. Eles também são alergenos alimentares comuns. Algumas pessoas que sofrem de enxaqueca são deficientes nas enzimas que metabolizam estas aminas. Outros alimentos que contêm estas aminas são abacates, bananas, repolhos, beringela, abacaxi, batata, peixe em lata, carne curada, extrato de levedura, iogurte, figos em lata, cebolas e pasta de amendoim.

Evite aspartame ( encontrado no Nutra-sweet , Finn , Zero Cal). Este químico em especial foi implicado em vários estudos como um indutor de enxaqueca.

Alimentar-se de diversas refeições leves pode ajudar a inibir as ocilações de açúcar sangüíneo e a hipoglicemia.. Aqui está um dos diagnósticos diferenciais que não podemos no esquecer: a hipoglicemia. É muito frequente o paciente ser rotulado como portador de enxaqueca e na verdade sofrer de hipoglicemia. Roberts em 1971, analisando 421 pacientes com diagnóstico de enxaqueca severa e outros tipos de cefaléia de origem vascular, refratários à terapia habitual constatou que 54% apresentavam na realidade hipoglicemia funcional , através de teste de tolerância a glicose com 5 horas de duração . Não adianta fazer testes de curta duração .

Nitratos e glutamato monossódico são considerados indutores de enxaqueca. Verifique os ingredientes dos alimentos e em restaurantes.

Suplementos nutricionais recomendados Ginkgo biloba e matricária: Estas ervas apresentam ações interessantes na oxigenação das células cerebrais e funcionam como agentes antioxidantes poderosos. Estudos mostram que a matricária acalma a musculatura lisa das veias do cérebro. Ginkgo também estimula a oxigenação e age como um varredor de radicais livres.

Cálcio e magnésio: O cálcio ajuda a acalmar o sistema nervoso central e pode ajudar a controlar a dor. Falta de magnésio foi detectada em pessoas que sofriam de enxaqueca, e a suplementação com magnésio apresentou efeitos positivos no sistema vascular cerebral.

Vitamina B6: Testes mostram que pessoas que sentiam dores de cabeça como efeito colateral de medicamentos podem ser ajudadas aumentando os níveis de vitamina B6.

Lecitina: A lecitina contém um composto chamado colina que é muito importante para a atividade adequada da célula nervosa. Testes descobriram que os níveis de colina no sangue eram baixos em pessoas com dores de cabeça (enxaqueca) do tipo cluster.

Ácidos graxos omega-3 e omega-6: Testes concluiram que mesmo a enxaqueca grave pode ser tratada com ácidos graxos omega-3. O próprio cérebro é composto de ácidos graxos insaturados. Dose sugerida: Ingerir como recomendado usando a combinação de ácidos omega-3 e omega-6. Use óleo de peixe ou de sementes de linhaça e óleos da prímula da noite ou de borragem. Mantenha refrigerado.

Niacina: Um vasodilatador natural que tem sido usado tradicionalmente para a enxaqueca, a niacina ajuda a aumentar o fluxo sangüíneo para o cérebro. Não é recomendado para a enxaqueca do tipo cluster. Dose sugerida: Ingerir como recomendado, apesar de poder ser ingerido a cada duas ou três horas durante os períodos de dor. Conte com vermelhidão e tonturas , se você não usar a forma "no flush". A ingestão após as refeições minimiza a vermelhidão.

Capsicum: Resultados de testes indicam que a capsaicina intranasal ( um composto chave no capsicum) pode ser uma nova opção terapêutica para o tratamento de enxaquecas. Dose sugerida: Esta é uma maneira relativamente nova para aplicar o capsicum e não deve ser aplicada sem a supervisão de um profissional da saúde. A capsaicina pode causar uma intensa sensação de queimação. Ela é extraída da pimenta vermelha.

Gengibre: Esta erva carminativa aliviou enxaquecas em testes clínicos. Dose sugerida: Ingerir duas cápsulas a cada duas horas durante a enxaqueca. Procure produtos com potência garantida.

Combinação de ervas: Esta combinação deve incluir córtex de chorão branco, blue vervain, folhas de Chrysanthemum pathenium , folhas de alecrim, Scutellaria lateriflora e algas marinhas ( Fucus vesiculosus ).

Chorão branco : Esta erva contém uma substância chamada salicina e alguns acreditam que seja convertida em ácido salicílico, o principal componente da aspirina, no organismo. Enquanto alivia a dor, a salicina não "afina" o sangue nem irrita o estômago.

Blue vervain: A blue vervain é reconhecida na Europa e em outros lugares pela sua habilidade de reduzir a inflamação e a dor. Também ajuda a reduzir os espasmos musculares. Promove a perspiração, aumentando a limpeza promovida pelo chorão branco.

Chrysanthemum parthenium: Enquanto outras ações eram estudada, notou-se que alguns dos indivíduos sentiam um alívio da enxaqueca. Desde então foi analisada clinicamente quanto aos efeitos na enxaqueca e mostrou ser efetiva, especialmente em condições crônicas e em casos em que outros medicamentos falharam. Acredita-se que ela funcione contra a enxaqueca pela redução da inflamação nas regiões onde a dor é gerada.

Folhas de alecrim: O alecrim desempenha dois papéis nesta fórmula: alivia os espasmos doloridos e auxilia na redução da dor associada à enxaqueca. O alecrim também melhora a função hepática, promove a produção de bile e auxilia a digestão. Scutellaria lateriflora: A scutellaria ganhou reconhecimento em muitas partes do mundo. Suas duas principais funções são o alívio da tensão nervosa e a sedação. Dores de cabeça devido à tensão ou à deficiência de sono melhoram frequentemente com a scutellaria.

Algas marinhas: O armazém de nutrientes das algas marinhas auxilia muitos processos metabólicos no organismo. Fornece eletrólitos que podem ajudar a prevenir o edema. O edema e a inflamação estão associados à enxaqueca. As algas marinhas contém também algina, um laxante leve que acalma o trato gastro-intestinal.

Outros nutrientes
DL-Fenilalanina: Este aminoácido tem a capacidade de reduzir a dor em algumas pessoas. Dose sugerida: Ingerir como recomendado com o estômago vazio e com suco de frutas. Não use este aminoácido se tiver pressão alta ou estiver ingerindo alguma droga antidepressiva.

St. John's wort: Esta substância natural aumenta a produção de serotonina no cérebro e pode ajudar no tratamento e na prevenção da enxaqueca. Cuidado pode provocar lesão hepática.
Gaultéria, hortelã e capsicum: Podem ajudar a dissipar as dores de cabeça através do efeito carminativo e estimulante. A gaultéria e o hortelã também podem ser usados na forma de óleo essencial para a aromaterapia e para a massagem .


Outras terapias de Apoio

Quiropraxia: Há algumas indicações que os tratamentos quiropráticos não necessariamente reduzem a enxaqueca, mas podem ajudar com a redução da dor durante um ataque.

Relaxamento e Biofeedback: Muitos estudos sugerem que o biofeedback eletrotérmico pode reduzir a frequência e a severidade da enxaqueca.

TENS (Transcutaneous electrical stimulation - Estímulo elétrico transcutâneo): Se ele for adequadamente administrado, reduz significativamente a enxaqueca e outras dores de cabeça que são o resultado da tensão muscular.

Acupuntura : Há algumas evidências sugerindo que a acupuntura pode reduzir a frequência das dores da enxaqueca. Após o tratamento de acupuntura tradicional, pacientes com enxaqueca podem aprender a usar a acupressão - do-in - para abortar a crise de enxaqueca. Muitos médicos recomendam a acupuntura no tratamento da enxaqueca. É uma alternativa que, diferentemente das drogas, não apresenta efeitos colaterais e pode ser valiosa.

Fatos Científicos de Realce
Ingerir muitos analgésicos é considerado uma causa ( frequentemente não reconhecida) das dores de cabeça crônicas. Em muitos casos, quando os barbitúricos, acetaminofeno e narcóticos foram suspensos, as dores diminuíram dramaticamente. Este fenômeno em particular é referido como o efeito "analgesic rebound" e pode contribuir no agravamento da enxaqueca. Eliminar a cafeína e o uso de aspartame ( Nutra-sweet) também foram reconhecidos como benéficos na enxaqueca. Afastar hipoglicemia reativa é fundamental.


Referências bibliográficas
1- Paula Vicenti, DM .Enxaqueca.Revista da MBRL , 1(3):21,1995
2- Roberts, HJ . The causes, ecology and prevention of traffic accidents. Springfield,Illinois,1971.
3- Felippe Jr J. Estados Hipoglicemicos . In: Pronto Socorro: fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. Ed. Guanabara Koogan ,540-544,1990

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nutrição pode contribuir para bom funcionamento da tireóide

Achei o texto muito interessante por isso estou compartilhando.
Tenho vários pacientes com hipotiroidismo subclínico que após a retirada de metais tóxicos, dieta e suplementação a tireóide fica com seu funcionamento ótimo.

"A tireóide é uma glândula que desempenha um importante papel no funcionamento do organismo. Da rapidez com que seu coração bate à como eficazmente você queima calorias, esta glândula regula todos os aspectos de seu metabolismo, pela liberação dos hormônios - T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

E quando a tireóide desacelera - problema conhecido como hipotireoidismo - todo o corpo fica preguiçoso. Com a diminuição no metabolismo geral, há uma verdadeira pane e, ainda, a tendência a engordar aumenta.

Alguns Sintomas do Hipotireoidismo:

Fadiga está entre as queixas mais comuns dos pacientes com baixa função da tireóide. Além disso, ganho de peso, alterações de humor, pele seca, unhas e cabelos quebradiços, problemas de memória, constipação, infertilidade e doenças cardíacas.

Como é feito o Diagnóstico?

Normalmente os médicos avaliam a função da tireóide utilizando exames de sangue que medem o nível do hormônio estimulante da tireóide (TSH) e do hormônio T4. Em geral, os pacientes com altos níveis de TSH e baixos de T4 são considerados como tendo hipotireoidismo. O tratamento é feito por meio de reposição hormonal.

Algumas pessoas cujos níveis hormonais não cairam dentro dos limites clínicos, também se queixam dos sintomas. O hipotireoidismo subclínico pode representar uma falência inicial da glândula tireóide. Marcado por níveis normais de T3 e T4, mas, maior do que o normal de TSH, ele afeta cerca de 10% dos norte-americanos, de acordo com a American Thyroid Association.

Fique de olho no prato!

Nos casos subclínicos, a alimentação pode ser extremamente benéfica para melhora dos sintomas. E quando a doença é confirmada, a dieta correta também ajuda o organismo a assimilar o medicamento! À falta de minerais como selênio, zinco e iodo pode atrapalhar o bom funcionamento da tireóide, que precisa deles para trabalhar direito.

• Oleaginosas (castanhas, nozes): ricas em selênio, mineral importante, pois atua na homeostase da glândula tireóide. Estudos apontam que a deficiência de selênio resulta em baixos níveis plasmáticos de T3;

• Frutos do mar, semente de abóbora, gergelim e leguminosas como feijões e lentilha: contém boas quantidades de zinco, importante para o metabolismo dos hormônios tireoidianos;

• Algas marinhas (spirulina, chorella, agar agar, nori, etc.) são fontes de iodo, q9ue é indispensável para que a glândula tireóide possa sintetizar e liberar na circulação os seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4);

• As vitaminas A, C e E são excelentes antioxidantes que auxiliam na proteção contra as doenças cardíacas, que podem ter o risco aumentado nos casos de hipotireoidismo. Podem ser encontradas na cenoura, acerola e óleos vegetais respectivamente, ou, ainda, em cápsulas;

• Peixes, óleos de peixe e linhaça são ricos em ômega-3, tipo de gordura insaturada que protege o cérebro e o coração;

• Vitaminas do complexo B (B1, B6, B12 e ácido fólico) ajudam a prevenir problemas cognitivos e de humor que, muitas vezes, acompanham a disfunção da tireóide.

Outra questão relevante é o excesso de metais tóxicos como chumbo, mercúrio e cádmio, que atrapalham o metabolismo da glândula. Nos quadros subclínicos, há a melhora dos sintomas só com a eliminação dos metais tóxicos e a suplementação dos minerais que estão em falta!

Dica da nutricionista: como cada indivíduo pode ter uma carência específica e, de diferentes minerais, o ideal é fazer exames que identifiquem qual é a deficiência, para uma reposição adequada.

O glúten também deve ser evitado. Estudos têm feito associação entre ele e o desenvolvimento de doenças auto-imunes como a tireoidite de Hashimoto!

Mexa-se!

Só porque sua tireóide é lenta não significa que você tem que ser. Atividade física regular pode melhorar o humor, a função cardíaca, e, ainda, acelerar o metabolismo. Mas comece devagar, já que o desequilíbrio da tireóide pode afetar o funcionamento normal do coração. Por isso, é importante ter o acompanhamento de um profissional, para escolher o tipo de exercício mais adequado.

No Stress...

O estresse crônico pode piorar a função da tireóide. É comum pacientes que já experimentaram traumas emocionais como divórcio ou perda de emprego, apresentarem baixa função na tireóide. Para ajudar a acalmar-se e aliviar a ansiedade, técnicas de relaxamento como a meditação podem ajudar".

Fonte: Flavia Figueiredo – nutricionista da rede Mundo Verde.

sábado, 27 de agosto de 2011

Diminua o contato com as toxinas ambientais no seu dia!

Evite o uso de embalagens de plástico na cozinha quando possível, pois esta embalagem exige muita energia para a sua produção e há risco de migração de substâncias tóxicas para os alimentos. Prefira as embalagens de vidro, pois além de serem mais ecológicas, diminuem o contato do organismo com toxinas ambientais.


Dica retirada do site: vponline.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Benefícios do Magnésio

O magnésio está envolvido em muitas reações enzimáticas, pois sua principal função está associada à ativação de inúmeras enzimas. De acordo com o Institute of Medicine (IOM), a ingestão dietética recomendada (RDA) de magnésio é de 400 mg para homens com idade maior ou igual a 19 anos e 310 mg para mulheres, também com idade superior a 19 anos. A deficiência de magnésio é relativamente comum no Brasil em função da população consumir uma dieta rica em alimentos industrializados e pobre em alimentos in natura que são importantes fontes desse mineral.

As principais fontes de magnésio são: aveia, arroz integral, tofu, milho, lentilhas, oleaginosas com destaque para pistache, avelãs e amêndoas, vegetais folhosos verdes escuros e semente de abóbora.

Magnésio x Depressão, Insônia e Hiperatividade

O magnésio é um mineral fundamental para a formação de serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de prazer, bem estar e regularização do sono. Na deficiência de magnésio é muito comum ocorrer alterações de humor levando a quadros de ansiedade, irritabilidade, nervosismo, hiperatividade e insônia. Além disso, a queda da produção de serotonina pode contribuir para um quadro de depressão.

Magnésio x Osteoporose

O magnésio é necessário à formação óssea, a deficiência deste nutriente é encontrada com freqüência em indivíduos com osteoporose. A deficiência de magnésio está relacionada à formação óssea inadequada, colaborando com a perda da massa óssea.

Magnésio x Doenças Cardiovasculares

O magnésio desempenha papel fundamental na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, pois atua inibindo a agregação plaquetária e promovendo relaxamento dos vasos sanguíneos, o que facilita o controle da pressão arterial.

Magnésio x Hipertensão Arterial

O magnésio participa da formação do óxido nítrico que apresenta ação vasodilatadora, promovendo diminuição da pressão arterial. A deficiência deste mineral reduz a ativação do óxido nítrico, o que conseqüentemente pode provocar aumento na pressão arterial.

O zumbido ininterrupto no ouvido também é um sintoma muito comum em hipertensos, pois o aumento da pressão arterial faz com que o fluxo sanguíneo se modifique provocando zumbido.

Magnésio x Diabetes Mellitus

A deficiência de magnésio está relacionada ao aumento da resistência periférica à ação da insulina, o que compromete o metabolismo da glicose.

Magnésio x Envelhecimento

A deficiência de magnésio leva a uma diminuição da multiplicação de células, o que está relacionado ao envelhecimento precoce.

Magnésio x Contração Muscular

O magnésio está relacionado não só a contração muscular no exercício físico, mas também a contração que envolve vários órgãos como o coração. Se a contração não ocorrer de forma adequada o funcionamento do órgão também será afetado negativamente.

A deficiência de magnésio também afeta a parte neuromuscular, um sintoma clássico de deficiência de magnésio é o tremor nos olhos. O formigamento exacerbado é resultado de déficit de magnésio e de vitaminas do complexo B.

Magnésio x Tensão Pré-Menstrual

Estudos apontam que a suplementação de magnésio, que normalmente é deficiente em mulheres com TPM, melhora sensivelmente o humor e os sintomas desagradáveis deste período.

Fonte: Thais Souza
Nutricionista da Rede Mundo Verde

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os malefícios que o açúcar causa à pele

Matéria bem legal que fala sobre os prejuízos do açúcar para a pele! Nas minhas prescrições já estou usando os nutracêuticos com propriedades antiglicantes e deglicantes. Como funcionam: as moléculas de açúcares presentes em nossa pele aderem às fibras de colágeno e elastina. Estes açúcares criam pontes rígidas entre as fibras, aos quais chamamos Aging Glycation End Products (A.G.E.s.). A formação dos A.G.E.s está associada às alterações na estrutura e na função de proteínas como o colágeno e a elastina, e o acúmulo dos mesmos causam a perda de elasticidade e o aparecimento de rugas.

"Aquele pedaço de pudim ou o tradicional cafezinho com açúcar após o almoço podem ser agentes que contribuem para o envelhecimento precoce. Por isso, o último meeting de dermatologia realizado em Miami, discutiu sobre a glicação (ligação das proteínas ao açúcar do corpo humano) e apresentou ativos que podem combater esse mal.
Certamente, grande parte de população já ouviu falar que algumas causas do envelhecimento precoce podem acontecer devido à exposição sem proteção aos raios ultravioleta, poluição, stress, tabagismo etc. No entanto, a ingestão de alguns alimentos como o açúcar e outros carboidratos também podem ser considerados grandes vilões para a beleza, contribuindo efetivamente para o envelhecimento e flacidez da pele, dos cabelos e das unhas, além de outras doenças que o produto pode causar ou agravar.

Diante da importância do tema, o 68º Encontro Anual da Academia Americana de Dermatologia, realizado recentemente nos Estados Unidos, debateu maciçamente, com a presença dos principais dermatologistas e estudiosos do mundo, uma forma de combater a glicação no organismo, ou seja, impedir a ligação das proteínas ao açúcar do corpo humano que, juntos, podem causar a formação de A.G.Es (Advanced Glycation End Products), que são moléculas que proporcionam danos às células da elastina e do colágeno que, por consequência, causam o envelhecimento.

De acordo com o Prof. Maurício Pupo, Diretor da IPUPO CONSULT, consultoria especializada no desenvolvimento de nutricosméticos para o mercado brasileiro, ingerir uma colher de açúcar é o mesmo que consumir milhares de pés de cana-de-açúcar. Por isso, recomenda Pupo, é imprescindível moderar no consumo desse alimento"

texto retirado do site: http://www.chacaradeorganicos.com.br/tag/envelhecimento-precoce

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Firmicutes e bacteriodetes


No Congresso Internacional de Nutrição Funcional ano passado foi falado sobre os firmicutes e os bacteriodetes, bactérias intestinais ligadas ao aumento de peso corporal. Essa teoria demonstra a importânia de termos um intestino saudável rico em bactérias probióticas para manter o peso saudável.

Abaixo um texto interessante do médico Wilson Randó Jr.

"Firmicutes e bacteriodetes atuam no processo digestivo de alguns animais e já criaram fama por conta de uma nova teoria que tenta ligá-las à obesidade. Para os pesquisadores, quando estão em desequilíbrio, havendo predominância das firmicutes, é certo que haverá aumento de peso.

A razão é simples: as firmicutes podem converter carboidratos complexos, que usualmente não digerimos, em açúcares simples como a glicose. Com isso, o alimento que eliminaríamos sem ser digerido é absorvido e utilizado para gerar mais gordura.

A teoria foi testada em cobaias - um grupo com bactérias intestinais normais, outro sem firmicutes. Os ratinhos submeteram-se a dieta rica em gordura e açúcares e os resultados surpreenderam: os pequenos roedores sem firmicutes permaneceram esbeltos. Conclusão óbvia: as firmicutes ajudam a elaborar um excesso de calorias que irá se depositar como gordura.

É esperar para ver A supressão de bactérias intestinais “engordativas” poderia ser uma arma contra a crescente onda de obesidade, mas ainda não sabemos os efeitos colaterais que surgiriam. Até alguém decifrar com segurança vantagens e riscos de novos métodos, esse é o modo inteligente de emagrecer com saúde: dieta adequada ao tipo metabólico, menor ingestão de carboidratos de maneira geral, limitar gorduras e fazer exercícios. Se você já está ligado, vá em frente. É receita de saúde".

domingo, 7 de agosto de 2011

EFEITO DOS ADOÇANTES ARTIFICIAIS NO PESO CORPORAL

No dia 11/05/11, o site UOL Notícias publicou, no setor Ciências e Saúde, a matéria “Refrigerantes com zero caloria não ajudam a emagrecer”, na qual demonstrou que os refrigerantes adoçados com adoçantes artificiais não favorecem a saciedade e ainda podem aumentar o consumo alimentar no indivíduo, contribuindo para o aumento de peso. A matéria ainda afirma que o aumento do peso corporal pode ocorrer devido a mecanismos biológicos, que envolvem, além da diminuição da saciedade, costume do paladar e maior absorção de nutrientes na digestão, e a fatores psicológicos, de compensação de calorias não ingeridas pelos adoçantes, aumentando o consumo de outros alimentos.

De fato, a literatura comprova a maior parte dessas afirmações por meio de estudos englobando a administração de adoçantes artificiais, tanto em ratos quanto em indivíduos. O fator mais observado na maioria dos estudos é a direta relação entre aumento de peso e o consumo de adoçantes artificiais, tanto inserido em bebidas quanto em alimentos semissólidos, como o iogurte. Tal relação pode também ser observada em estudos populacionais americanos, onde observamos que o aumento do consumo de adoçantes artificiais coincide com o aumento do número de indivíduos obesos (IMC > 30).

De acordo com a literatura, a principal razão para a ocorrência do aumento de peso seria um aumento na ingestão de alimentos, mas ainda não se sabe ao certo como isto ocorre. Algumas hipóteses tem sido levantadas e uma delas seria que os adoçantes artificiais promoveriam este aumento através da falha na diminuição da atividade do hipotálamo (centro da fome no cérebro) e da baixa ativação do sistema dopaminérgico mesolímbico, reponsável pela sensação de satisfação, após a ingestão de algum alimento. Assim, a falta da saciedade, juntamente com a constante estimulação da fome, manteria o comportamento por procura de alimento no indivíduo, aumentando sua ingestão alimentar.

Outra hipótese estaria relacionada com a desregulação da ativação da fase cefálica da digestão. Normalmente, quando ingerimos um alimento com açúcar, o sabor doce deste promove a ativação do que chamamos de fase cefálica da digestão, que consta na preparação do corpo para a chegada de tal alimento, incluindo tanto a liberação de enzimas e outras substâncias que participam da digestão quanto a regulação energética corpórea. No entanto, o alto consumo de adoçantes artificiais em preparações não calóricas (ex: refrigerantes, café, e outras bebidas) promoveria uma desregulação na capacidade do sabor doce de ativar tal fase cefálica, resultando em um prejuízo da regulação energética, principalmente quando forem consumidos alimentos doces e calóricos, e levando a um aumento da ingestão calórica.

Os tipos de adoçantes que foram mais correlacionados com este efeito no aumento de peso são a sacarina sódica e o acessulfame de potássio. Em relação à estévia, os resultados são controversos, já que há poucos estudos realizados a fim de certificar tal efeito; em um estudo, os autores afirmam que não há relação entre o consumo de estévia antes da refeição e o aumento de consumo de alimentos durante a mesma. Porém, em outro estudo, observa-se que a estévia tem efeito similar ao da sacarina no aumento de peso. Já para o aspartame, foi observado um interessante resultado: uma vez encapsulado e administrado em adultos saudáveis, não foi observado um ganho de peso. Porém, se administrado na forma de pó, onde os indivíduos conseguem sentir o sabor doce, há um aumento considerável no peso corporal, por meio do aumento da fome e da ingestão de alimentos. Isto, talvez, fundamente as hipóteses citadas acima, já que ambas são acionadas a partir da sensação do sabor doce.

Alguns estudos ainda observaram que tanto a falta de saciedade quanto a desregulação da fase cefálica, provocados pelos adoçantes artificias, se prolongam por certo tempo após a retirada do adoçante da dieta do indivíduo. Isto mostra que tais alterações metabólicas, promovidas pelo alto consumo de adoçantes, não são dependentes da presença dos mesmos para se manterem e, também, não se sabe quanto tempo o corpo leva para reverter tal situação.

A partir da literatura revisada, podemos então afirmar que a escolha de bebidas e preparações adoçadas com açúcar é melhor do que as adoçadas com adoçantes artificiais? Não. O açúcar é um alimento altamente calórico e que não possui quase nenhum nutriente, podendo seu excesso gerar uma série de doenças. Além disso, alguns estudos verificam a hipótese de que o açúcar apresenta um potencial viciante, já que ao ser ingerido desencadeia uma série de alterações neuroquímicas no corpo, similares à administação de drogas, como morfina, que promovem a liberação de opioides e dopaminas, as quais levam ao vício.

E qual seria a solução para tal impasse? Reduzir a utilização de açúcares e adoçantes artificiais em bebidas, bem como a ingestão de bebidas industrializadas já adoçadas. Tal medida visaria modificar os costumes do indivíduo a fim de diminuir a preferência deste por alimentos e bebidas altamente doces. Como substituto ao açúcar, bem como aos adoçantes, o mel tem sido cotado como melhor opção. Estudos que o compararam com o açúcar, observaram que ele promove um menor ganho de peso, diminuição na taxa sanguínea de triglicérides e, ainda, diminui a adiposidade. Desta forma, através da reeducação alimentar, pode-se reduzir o consumo de alimentos adoçados e optar por soluções mais saudáveis no momento de substituir o açúcar ou adoçante, evitando um possível ganho de peso e contribuindo para uma melhora na qualidade de vida e na saúde da população.

texto retirado do site: www.vponline.com.br

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O que é sensibilidade ao glúten?



A sensibilidade ao glúten consiste em uma condição clínica em que os indivíduos apresentam alguns sinais e sintomas após a ingestão de alimentos que contenham glúten, como dor abdominal, fadiga (sintoma muito frequente), dores de cabeça, dentre outros.

Diferentemente da doença celíaca e da alergia ao trigo, a sensibilidade ao glúten não envolve mecanismos alérgicos ou autoimunes, por isso seus sintomas são menos graves. Na sensibilidade ao glúten, os pacientes são incapazes de tolerar o glúten e desenvolvem uma reação adversa que normalmente não leva a danos no intestino delgado. Além disso, os indivíduos podem apresentar melhora significativa com a exclusão do glúten da dieta. O glúten está presente em alimentos como trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

Normalmente, o diagnóstico é feito por exclusão: com a retirada e reintrodução monitorada dos alimentos que contêm glúten. Assim, primeiramente são descartadas as hipóteses de doença celíaca, alergia ao trigo, diabetes tipo 1, doenças inflamatórias intestinais e infecção por Helicobacter pylori. Posteriormente, relaciona-se que os sintomas foram desencadeados pela exposição ao glúten e aliviados por sua exclusão.

O estudo de Sapone e colaboradores buscou compreender as semelhanças e diferenças entre a doença celíaca e a sensibilidade ao glúten. Os autores avaliaram a expressão de genes humanos associados com a função de barreira intestinal, bem como a imunidade inata e adaptativa nessas duas condições clínicas. Os pesquisadores observaram que a doença celíaca e a sensibilidade ao glúten são condições clínicas distintas causadas por diferentes respostas da mucosa intestinal ao glúten.

Esta pesquisa mostrou também que a doença celíaca é uma condição mais complexa, em que ocorre interação entre o aumento da permeabilidade intestinal, lesão da mucosa, fatores ambientais associados com exposição ao glúten e predisposição genética. As lesões típicas intestinais da doença celíaca são mediadas por vias efetoras da resposta imune inata e adaptativa. De maneira diferente, a sensibilidade ao glúten está associada com ativação predominante da resposta imune inata, com ausência de alterações detectáveis ​​na função de barreira da mucosa intestinal.

texto retirado do site nutritotal.com.br

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Congresso Consulfarma

Estive presente no final de semana do dia 08/07/2011 no 6º Congresso Internacional da Consulfarma. Foi apresentado as últimas novidades na área dos nutracêuticos.

Dentre eles o Fosfolipídios do Caviar Ártico

Assim como no corpo humano, os fosfolipídios do caviar são componentes gordurosos formados por ácidos graxos combinados com o fósforo, encontrados em grande quantidade nas proteínas das membranas celulares (onde facilitam a passagem de gorduras para dentro e para fora da célula) e no sangue (onde atuam no transporte de gorduras). Logo, quando eles se associam aos fosfolipídios das células humanas, os fosfolipídios do Caviar Ártico potencializam toda a estrutura de defesa da membrana celular que, por conseqüência, resulta em benefícios à pele:

• Reduzem o processo inflamatório em peles envelhecidas e expostas à radiação ultravioleta;
• Reduzem o processo inflamatório clínico e a resposta imunológica no processo de psoríase;
• Melhoram a hidratação cutânea;
• Promovem o equilíbrio hídrico da pele;
• Apresentam efeito imunomodulatório;
• Podem melhorar condições cutâneas como dermatite atópica, acne e rosácea, psoríase e outras desordens inflamatórias e autoimunes da pele.

fonte: http://biotecdermo.com.br/blog/?tag=fosfolipideos-do-caviar

As consequências do leite de vaca


Recebi este e-mail e estou compartilhando com vocês.
Muitas informações contidas neste texto são comprovadas por artigos científicos. Outras são comprovadas pelo melhor teste que existe e que supera os melhores artigos científicos: A PRÁTICA CLÍNICA! Esta é sem dúvida a melhor prova que temos quando suspeitamos se um alimentos nos faz mal.


"Tudo o que você sabe sobre leite de vaca e laticínios é, provavelmente, parte do MITO da indústria leiteira. O leite de vaca é um fluido insalubre de animais doentes que contém uma gama ampla de substâncias perigosas e causadoras de doenças e que tem efeito cumulativo prejudicial sobre todos os que o consomem.

Conteúdo básico:

TODO leite de vaca contém 59 hormônios ativos, vários alérgenos, gordura e colesterol. A maior parte do leite de vaca contém quantidades mensuráveis de herbicidas, pesticidas, dioxinas (até 2.200 vezes o nível aceitável), até 52 antibióticos poderosos, sangue, pus, fezes, bactérias e vírus. (O leite da vaca pode conter resíduos de tudo o que a vaca come... inclusive coisas como
restos radiativos de testes nucleares - não esqueçam o problema do estrôncio-90 na década de 50).

As principais causas de morte ( http://webapp.cdc.gov/sasweb/ncipc/leadcaus.html - 1998) são, nos Estados Unidos:
1. 724.859 doenças coronarianas (pensem em gordura e colesterol: carne,
laticínios)
2. 541.532 neoplasias malignas (câncer: pensem em toxinas, leite,laticínios)
2a. 250.000 sistema médico (drogas, remédios etc. Pensem em ignorância /incompetência)
3. 158.448 problemas cérebro-vasculares (pensem em carne, leite, laticínios)
4. 112.584 bronquite, enfizema, asma (pensem em toxinas, leite, laticínios)
5. 97.835 injeções não intencionais e efeitos colaterais
6. 91.871 pneumonia e gripe (pensem em sistema imunológico enfraquecido e
muco)
7. 64.751 diabete (pensem em leite/laticínios)
7a. 40.000+ atropelamentos (homens, mulheres e crianças)
8. 30.575 suicídios (pensem em distúrbios comportamentais)
9. 26.182 nefrite (doença de Bright: inflamação dos rins)
10. 25.192 doenças do fígado (pensem em álcool e outras toxinas)

(2a e 7a adicionados para completar os dados)



COMBUSTÍVEL DO CÂNCER

Daqueles 59 hormônios do leite, um é um poderoso hormônio do CRESCIMENTO chamado IGF-1 (Insulin-like Growth Factor One - Fator de Crescimento similar à Insulina). Por uma curiosidade da natureza ele é idêntico entre vacas e seres humanos. Considere que este hormônio serve de "combustível" para qualquer câncer... (o mundo médico diz que IGF-1 é um fator-chave no
crescimento rápido e na proliferação dos cânceres de seio, próstata e cólon, e suspeitamos que, provavelmente, deve promover TODOS os cânceres).

IGF-1 é parte normal de TODO leite... espera-se que o recém-nascido cresça com rapidez! Por que os 50% de consumidores americanos que são obesos pensam que precisam crescer MAIS? Os consumidores não pensam nada a esse respeito,porque não têm a mínima idéia do problema... assim como seus médicos. (Ver em http://www.notmilk.com/igf1time.txt uma cronologia.)

QUANTIDADE

Cada mordida de queijo duro tem DEZ VEZES mais do que havia naquele gole de
leite, porque são necessários 10 quilos de leite para fazer um quilo de queijo. Cada mordida no sorvete tem 12 vezes... e cada passada de manteiga,21 vezes o que estiver contido nas moléculas de gordura de um gole de leite.

MONSANTO E rbGH (Posilac)

A indústria química Monsanto, fabricante de belos venenos como DDT, agente
laranja, Roundup e outros, gastou cerca de meio bilhão de dólares para
inventar uma injeção que fizesse as vacas produzir MAIS leite (para um
mercado já estupidamente subsidiado pelo contribuinte americano).

Infelizmente, criaram CINCO erros em seu Posilac (rbGH) injetável que
afetaram diretamente todos os animais usados nos testes, mas o importante
relatório que os descrevia (Richard, Odaglia & Deslex, 1989) foi oculto de
todos pela lei de Segredo Comercial de Clinton. Os canadenses puderam ler
este relatório (antes que fosse roubado), o bastante para proibir o rbGH em
seu país.

O Posilac da Monsanto cria mais IGF-1 no leite: até 80% mais.

A FDA (Departamento de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos) insiste que
o IGF-1 é destruído no estômago. Se isso for verdade, a FDA acaba de provar
que amamentar não pode dar certo. O bom senso diz que sua "descoberta" é
ridícula, porque este fator de crescimento FAZ o bezerro crescer (com
rapidez, como pretendia a mãe natureza). Visite o Comitê de Educação sobre
Laticínios, em http://www.notmilk.com/deb/100399.html para ler um estudo
sobre LATICÍNIOS que confirma que a FDA há anos mente sobre isso.

AUMENTO DO IGF-1

Este estudo foi realizado com dois grupos. Um consumia 360g de leite por
dia, outro a porção recomendada pela USDA (recomendação nutricional diária
dos Estados Unidos) de 720g (três xícaras). Neste estudo observou-se que os
participantes que consumiam 360g de leite pro dia TIVERAM UM AUMENTO DE 10%



NO NÍVEL DE IGF-1 NO SORO SANGÜÍNEO! Agora, considere que POR DIA, de TODAS as fontes, o consumidor típico de leite e laticínios ingere cerca de 39% de sua dieta em leite... e que os 10% de aumento tornam-se "a ponta do
iceberg". Não temos NENHUMA idéia sobre a diferença entre nenhum laticínio e
muito laticínio, mas levando em conta as taxas de câncer ela deve ser
significativa.

GORDURA

Leite integral: 49% das calorias vêm da gordura.
Leite a "2%": 35% das calorias vêm da gordura.
Queijo cheddar: 74% das calorias vêm da gordura.
Manteiga: 100% das calorias vêm da gordura.

Muita gente suspeita que a manteiga é só gordura. Muita gente não tem idéia
de quanta gordura existe no leite e no resto dos laticínios. Talvez os 54%
de americanos obesos precisem entender que leite, sorvete, queijo, iogurte e
todos os OUTROS produtos que usam derivados do leite (caseína, soro,
lactose, colostro) são provavelmente uma causa importante de seus problemas
de peso e saúde.

CÁLCIO

Cálcio? Onde é que as vacas arranjam cálcio para seus ossos enormes? Sim,
das plantas! O cálcio que consomem das plantas têm boa quantidade de
magnésio, necessário para que o corpo absorva e USE o cálcio.

O cálcio do leite de vaca é basicamente inútil, porque o leite tem conteúdo
insuficiente de magnésio (as nações com mais alto nível de consumo de leite
e laticínios também têm o maior nível de osteoporose. Prova? Que tal um
estudo controlado de 78.000 enfermeiras num período de 12 anos?)

Leia mais a respeito (em inglês) em:

http://www.notmilk.com/deb/030799.html Artigo sobre o estudo das 78,000
enfermeiras
http://www.notmilk.com/deb/092098.html CÁLCIO E DOENÇAS DOS OSSOS
http://www.notmilk.com/badbones.html QUEM FICA COM OSSOS DOENTES?
http://www.notmilk.com/bonehead.txt (mais recente) OSSOS QUE ALEIJAM
http://www.notmilk.com/calcium/index.html Informações reunidas

O leite de vaca tem três vezes mais cálcio que o leite humano. Não importa;
nenhum dos dois é muito útil, porque para ser absorvido e utilizado PRECISA
haver quantidade igual de MAGNÉSIO (como existe nas folhas verdes que as
vacas comem para conseguir todo o cálcio de que precisam para seus ossos
enormes). O leite só tem magnésio suficiente para que se aborvam cerca de
11% do cálcio (33mg por xícara).

Segundo a USDA, 240g (uma xícara) de leite contém:
Cálcio, Ca - 291,336 mg
Magnésio, Mg - 32,794 mg

A USDA recomenda 1200 mg de cálcio por dia. As três xícaras de leite diárias
recomendadas pela USDA só contêm 900mg de cálcio. Alguns argumentam que só se precisa de 1/3 do magnésio. A mãe natureza parece indicar que a proporção deveria ser 1:1. Se a proporção para a absorção adequada fosse de 1/3 de magnésio para 1 de cálcio, então apenas 300mg daqueles 900mg de cálcio é utilizável. Se, na verdade, a proporção for de 1:1... só 98,38mg do cálcio é aproveitável.

PROTEÍNA

O leite pode ser considerado "carne líquida" por causa de seu alto conteúdo
de proteína que, em conjunto com outras proteínas, pode na verdade TIRAR
cálcio do corpo. Países que consomem dietas ricas em proteínas (carne, leite
e laticínios) têm as taxas mais altas de osteoporose.
O MITO DA PROTEÍNA COMPLETA

Leite: 87% do leite é água. Uma água MUITO cara.

Dividido em seus grupos básicos, LEITE INTEGRAL é:

água: 87%
gordura: 3,25%
caseína: 4%
outras proteínas: 1%
outras substâncias: 4,75%

80% da proteína do leite é caseína. A caseína é um aglutinante poderoso, um
polímero usado para fazer plásticos, e uma cola ótima para mobílias
resistentes ou para colar rótulos de cerveja. É usada como aglutinante em
milhares de alimentos industrializados, como "caseinato de alguma coisa".
Caseína é um alérgeno poderoso, uma histamina que cria grande quantidade de
muco. O único remédio encontrado no corpo da atleta olímpica Flo-Jo (que
faleceu há alguns anos) era Benadryl, um anti-histamínico poderoso que ela
usou para combater sua última refeição: pizza. Ver a história toda em
http://www.notmilk.com/deb/092198.html ,
http://www.notmilk.com/deb/111598.html e
http://www.notmilk.com/deb/112398.html .

BACTÉRIAS

Permite-se que haja fezes no leite de vaca. Esta é uma grande fonte de
bactérias. Normalmente o leite é pasteurizado mais de uma vez antes de
chagar à sua mesa - a cada vez por apenas 15 segundos a 72°C.

Para esterilizar a água, exige-se que ela seja fervida (100°C) por vários
minutos. Que disparidade!
Não esqueça que à temperatura ambiente o número de bactérias no leite DOBRA
a cada 20 minutos. Não admira que o leite azede tão depressa.

PUS

UM centímetro cúbico de leite de vaca comercial pode ter até 750.000 células
somáticas (mais conhecidas como pus) e 20.000 bactérias vivas, antes de ser
retirado do mercado.

Isso chega a espantosos 20 milhões de bactérias bem vivinhas e a 750 milhões
de células de pus por litro.

1 xícara = 236,5882 c3 ~ 177.441.150 células de pus e 4.731.600 bactérias
720g (3 xícaras) = 532.323.450 células de pus e 14.220.000 bactérias
(ingestão diária "recomendada")

A Comunidade Européia e o Canadá só permitem 400.000.000 células de pus por
litro.

Em geral esses níveis são mais baixos, mas PODEM chegar a este nível e ainda
assim estar na SUA mesa.

COLESTEROL

O conteúdo de colesterol daquelas três xícaras de leite é igual ao de 53
fatias de bacon. Conhece algum médico que aprove essa quantidade de bacon
por dia?

KOSHER

Leite e laticínios são "kosher" (aprovados pela lei judaica)? Pense nisso:
"D-3 é sempre derivada de um animal. A reação à luz do sol que converte 7-dehidroicolesterol em vitamina D-3 é uma reação química "pura" que acontece em determinadas células da sua pele."

"A pró-vitamina conhecida como 7-dehidrocolesterol é extraída e isolada da pele de mamíferos, e purificada." (Marian Herbert, da Workshop de Vitamina D da Universidade da Califórnia).

A vitamina D-3 vem de quatro fontes diferentes: pele de porco, pele de ovelha, fígado de peixe cru e cérebro de porcos. Na maior parte dos casos, a vitamina D-3 é extraída da pele de porcos e vendida a fábricas de laticínios.

Resposta curta a "leite é kosher?": Provavelmente não.

MAIS ALGUNS FATOS
Gordura e colesterol. Montes deles. Na "pirâmide alimentar" pró-laticínios da USDA, em conjunto o leite, os laticínios e a carne não deveriam representar mais do que 8% da dieta. Estatisticamente, pelo volume de vendas num país com 281 milhões de americanos, acontece que quase 40% da dieta consistem de LEITE E LATICÍNIOS... sem contar a carne.
O leite de cada um dos mais de 4.700 mamíferos da face da terra é formulado especificamente para a sua espécie. Há lactoferrinas e imunoglobulinas especiais (imunizantes específicos da vaca) que servem de alérgenos para seres humanos.

LEUCEMIA

60% das vacas leiteiras dos Estados Unidos têm o vírus da leucemia.

DIABETES

A proteína lactalbumina já foi identificada como fator-chave da diabetes (e razão fundamental para NÃO dar leite de vaca a lactentes.)

MAL DE CROHN

A paratuberculose por micobactérias provoca uma doença bovina conhecida como "Mal de Johne". Vacas diagnosticadas com esta doença têm diarréia e intensa eliminação fecal de bactérias. Estas bactérias se multiplicam no leite, e não são destruídas pela pasteurização. Às vezes, as bactérias vindas do leite passam a crescer no hospedeiro humano, e daí resulta a síndrome do intestino sensível ou doença de Crohn.

DOENÇA DA VACA LOUCA

Também pode haver príons no leite e na carne. Príons são uma substância cristalina que age como um vírus, com período de incubação de 5 a 30 anos. O resultado final é a DOENÇA DA VACA LOUCA.

HOMOGENEIZAÇÃO

Moléculas grandes de gordura não podem passar para a corrente sangüínea através da parede instestinal. O creme não cresce mais quando é batido porque a homogeneização quebra essas moléculas grandes em pedaços menores que PASSAM para a corrente sangüínea! Isso se transforma numa auto-estrada para quaisquer toxinas carreadas pela gordura (chumbo, dioxinas etc.)
chegarem a seus órgãos que, antes, eram os mais bem protegidos.

EFEITOS CUMULATIVOS

Como isso afeta seres humanos que consomem leite de vaca e laticínios?
Obesidade (mais de 50% dos americanos, e a proporção não pára de crescer), doenças cardíacas, câncer, alergias, problemas digestivos, diabetes, asma, resistência a antibióticos, problemas comportamentais e a ingestão constante de dioxinas, herbicidas, inseticidas (e tudo o mais que a vaca come e que não é bom para as pragas), fazendo com que tudo isso acabe armazenado na
gordura HUMANA... Nada disso pode ser saudável.

Os que resistem a acreditar na verdade deveriam entender que A MAIORIA da população mundial NÃO tolera a lactose do leite de vaca. Até 95% da população negra, cerca de 53% dos hispânicos etc. Chega disso de o leite de vaca ser "o alimento perfeito da natureza" para seres humanos! A mãe natureza sabe bem o que faz.

Questão de bom senso: Onde estava esta campanha maciça de "o leite é o máximo" antes da refrigeração, da pasteurização e do transporte em massa?
Quando as vacas só davam de meio a dois litros de leite por dia, ele era rapidamente transformado em MANTEIGA e queijo! Agora que as mesmas vacas foram "bombadas" com injeções de Posilac para produzir até 26kg ou mais de leite por dia... durante o ano quase todo... de repente ele se torna um "alimento básico" cotidiano. COMO É QUE É?

RESPOSTAS A ALGUMAS PERGUNTAS:

P: O que é SORO?
O soro é o que sobra quando se retira a GORDURA e a CASEÍNA do leite. Ao fazer queijo, a parte talhada se transforma no queijo.

Os principais componentes do soro são a albumina sérica bovina e a lactalbumina. Há outros hormônios contidos no soro.

P: O que acontece com os 59 hormônios, vários alérgenos, herbicidas, pesticidas, dioxinas, até 52 antibióticos, quando se fabrica queijo?
R: Tudo se concentra.

P: E quando se faz manteiga?
R: Os alérgenos se perdem; mas dioxinas, pesticidas e antibióticos permanecem na gordura.

P: E no sistema digestivo?
R: Os hormônios esteróides sobrevivem, assim como dioxinas e antibióticos.
No leite homogeneizado, os hormônios proteicos sobrevivem. Dependendo do pH gástrico, alguns hormônios proteicos do queijo sobrevivem, mas não todos.
Onze hormônios esteróides sobrevivem

P: E aí, o que acontece?
R: Às vezes, tudo se decompõe, mas não antes que os mensageiros químicos (hormônios) "entreguem sua mensagem".

Cada um desses hormônios e proteínas funciona de maneira diferente e tem taxas diferentes de degradação. No fim das contas, todos sobrevivem até certo ponto, e os efeitos são cumulativos.

As respostas são uma cortesia do NotMilkMan ( notmilkman@notmilk.com)

LEITE: Que surpresa!

Citação:

"Não é natural para seres humanos beber leite de vaca. O leite humano é para
seres humanos. O leite de vaca é para bezerros. Você precisa tanto de leite
de vaca quanto precisa de leite de rata, leite de égua ou leite de elefante.
O leite de vaca é um fluido com alto teor de gordura projetado para
transformar um bezerrinho recém-nascido de 35 quilos numa vaca de 200. É
para isso que serve o leite de vaca!"

Dr. Michael Klaper, médico

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Pela tradução,

Beatriz Medina
Rio de Janeiro, Brasil