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*Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838

terça-feira, 1 de junho de 2010

Lactação do Ser Humano


Por Dr. Augusto Vinholis Médico Cientista

Comprovação do período de lactação do ser humano.
Na verdade, o período de lactação do ser humano é de três anos, provado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Como chegaram a essa conclusão?
No Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto foram feitas biópsias, durante um ano, de todas as crianças que chegavam para serem operadas, por qualquer razão. Suponhamos uma criança que tivesse uma má formação congênita, contraísse uma apendicite, ou tivesse qualquer outro problema em que fosse necessário abrir cirurgicamente o abdômen. Então retirava-se uma biópsia, um pedacinho minúsculo do intestino. Começou-se a analisar o nível de lactase. A lactase desdobra a lactose, ou seja, essa enzima intestinal é própria para desdobrar o açúcar do leite.
Verificou-se que até os três anos de idade essa enzima está presente no intestino das crianças.

O que isso significa?
Que nós, seres humanos, deveríamos ser amamentados pelo menos até chegarmos aos três anos. Existem pessoas que conseguem, devido à estimulação um pouco maior.

Há casos, como qualquer outra variável na Ciência, a que chamamos *Curva de Gauss, que é uma situação assim: o resultado da medida de um determinado evento, no qual se observa que a grande maioria das ocorrências é semelhante e que existe uma minoria acima e outra abaixo da média, representada por uma curva, graficamente. É uma espécie de média. É onde se observa o que acontece com a grande maioria; aqui você vai encontrar crianças que mamaram até seis anos de idade e muitas que só chegaram até um ano. Mas, na verdade, a lactase está presente nessas crianças, que deveriam estar amamentando até os três anos de idade. Bem, isso então é, com certeza, porque a certificação da presença da lactase é fundamental. Você pode supor: “Será que é um ano? Será que são seis meses? Será que é um ano e meio?” Não. Isso é o seguinte: a lactase está presente no intestino das crianças até os três anos de idade, o que foi definido e comprovado por essa pesquisa.

Ora, nós temos o Fator da Vida, que é quarenta e dois. Quanto é quarenta e dois vezes três anos?Cento e vinte e seis anos.Justamente este é o período que nós deveríamos viver! Expectativa de vidaCento e vinte e seis anos! Aposentar-nos com cinqüenta anos e irmos “curtindo” a vida por mais setenta e seis. Isso seria muito interessante para nós! E por que não conseguimos viver esse período? Por que adoecemos tão cedo?

Dieta Equilibrada Combate Candidíase Vaginal

A candidíase ou monolíase vaginal é uma micose. Presente na maioria dos seres humanos não representa um problema a menos que esses organismos comecem a crescer acima de suas quantidades consideradas normais.
Os principais fatores causadores desta micose incluem o uso abusivo de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência imunológica, medicamentos como anticoncepcionais e corticóides, uso de desodorantes íntimos ou de roupas íntimas inadequadas, desequilíbrios intestinais e consumo excessivo de açúcares refinados, que é o principal alimento da Candida Albicans. Além de nutrir a Candida o doce modifica o pH intestinal, deixando o ambiente alcalino, o que favorece a proliferação dos fungos e a diminuição das bactérias do bem, que preferem um meio ácido. O curioso é que esses fungos liberam uma toxina que interfere em alguns neurotransmissores, o que acaba atacando o seu desejo de doce, já que os fungos precisam de açúcar para crescer.

SINAIS E SINTOMAS
A cândida e outros fungos produzem toxinas, que no organismo humano podem atingir a corrente sanguínea e produzir uma vasta gama de sintomas que se manifestam principalmente em 5 áreas do nosso corpo:
a) Sistema digestivo – provocando gases, distensão abdominal, diarréia alternada com constipação e múltiplas alergias alimentares
b) Sistema nervoso – fadiga anormal, dificuldade em se concentrar, confusão mental, irritabilidade e confusão mental, perda de memória, insônia, depressão, tontura, alterações de humor, dores de cabeça, náuseas, sensação de queimação, dormência, entre outros
c) Pele – psoríase, eczema, sudorese excessiva, acne e infecções nas unhas.
d) Trato genito-urinário – nas mulheres, principalmente tensão pré- menstrual, infecções vaginais recorrentes, e perda da libido. Nos homens inclui prostatite recorrente e impotência.
e) Sistema endócrino – hipo ou hipertireoidismo, principalmente os de origem auto-imune.
O conjunto destes sintomas devido à infecção por cândida pode ser chamado de candidíase polisistêmica.


TRATAMENTO NUTRICIONAL – ALIMENTAÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO

A candidíase não pode ser curada somente através das alterações dietéticas propostas, mas estas são de fundamental importância para a eficácia do tratamento antifúngico usualmente empregado. A dieta garante que a cândida não cresça ou que tenha um crescimento insignificante.
O mais importante no que se refere ao tratamento da infecção pela cândida é melhorar a função digestiva e o sistema imunológico, assim a cândida não encontrará ambiente propício para o seu crescimento excessivo.
Frente aos alimentos mais envolvidos no crescimento da cândida, é importante, evitar frutas ricas em açúcar como as desidratadas, frutas, sucos de frutas, alimentos fermentados como cerveja, vinho e queijos, pães e grãos contaminados, produtos de origem animal (principalmente a carne vermelha e de porco, gordura animal, manteiga, leite e outros laticínios, amendoim, pistache, castanha de caju e coco ralado, sementes e alimentos refinados. Evitar a ingestão de champignons, pois eles nada mais são do que uma espécie de fungo que pode proliferar a população intestinal de fungos.
Evitar a ingestão de amendoim ou seu óleo, uma vez que freqüentemente estão contaminados com aflatoxinas e fungos considerados imunossupressores.
Alimente-se com mais peixes e óleos de peixe (ricos em ácidos graxos Ômega 3), alho, cebola,azeitonas, azeite de oliva, hortaliças verdes, ervas, especiarias, semente de linhaça e produtos à base de soja como o tofu e o iogurte.
Alguns suplementos também são indicados como coadjuvantes no tratamento da candidíase:

PROBIÓTICOS: são as bactérias intestinais benéficas que residem no nosso intestino e funcionam como um antibiótico natural contra bactérias patogênicas, vírus e fungos como a cândida. Para isso é importante que estejam em equilíbrio na nossa microflora. A melhor maneira de serem obtidos é através de suplementos de lactobacilos e bifidobactérias. Podem ser utilizados por via oral ou como uso tópico no caso de infecções vaginais recorrentes.
PREBIÓTICOS: como os frutooligossacarídios (FOS), por exemplo. Aconselha-se associá-los ao uso dos probióticos, uma vez que alimentam os lactobacilos, aumentando sua população e assim conferindo maior proteção intestinal.
ÁCIDO CAPRÍLICO: é um ácido graxo de cadeia média presente no coco. É um potente agente antifúngico.
CEBOLA E ALHO: são efetivos no combate tanto da cândida quanto de parasitas. Devem ser consumidos na forma crua ou em suplementos de óleo ou extrato de alho. O processamento do alho em cápsulas provoca perda de parte de sua atividade antifúngica. A alicina é o elemento essencial no óleo de alho, responsável pelas propriedades terapêuticas antibacterianas, antiinflamatórias e antifúngicas. Utilizar diariamente durante 1 a 3 meses.
ÓLEOS: O óleo de peixe tem atividade antifúngica comprovada, havendo também benefícios através da ingestão de peixes como truta, salmão, sardinhas, atum e bacalhau por pelo menos 3 vezes/semana. O óleo de prímula, de borage e groselha preta são ótimas fontes de Omega 6. Óleo de semente de linhaça é boa fonte de ácidos graxos Omega 3 e 6. Todos estes óleos tem propriedades antifúngicas. Destaca-se neste grupo o óleo de orégano por suas propriedades antibacterianas, antifúngicas, antiparasíticas e antioxidante.
ALOE VERA GEL: assim como a espirulina ou clorela têm ação no combate a cândida, principalmente devido ao seu efeito estimulante sobre o sistema imune. Além de suas propriedades antioxidantes e antiinflamatórias.
VITAMINAS/MINERAIS: o sistema imune necessita de alguns nutrientes para o seu bom funcionamento como a vitamina A, beta caroteno, vitamina E, iodo, selênio, zinco, ácido fólico e biotina. Esta última é uma das vitaminas do complexo B, e também tem atividade evitando a conversão da cândida na sua forma mais invasiva.
ALGAS MARINHAS: são ricas em selênio e iodo que têm atividade de inativar os fungos. Antes do advento das drogas antifúngicas o iodo era o “remédio” mais potente contra a cândida e outros fungos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

LINHAÇA: MARROM OU DOURADA?


A linhaça é um alimento que está cada vez mais sendo estudado e divulgado no Brasil. Mas sempre existe a famosa dúvida: qual variedade é melhor, a marrom ou a dourada? E de maneira geral a linhaça dourada acaba sendo a mais indicada, por apresentar mais benefícios. Diante da grande diferença de preço entre elas, a idéia da mais cara (dourada) ser também a que tem mais benefícios parece se acomodar mais tranqüilamente.

Reportagem entitulada “Linhaça – Benefícios” sobre as propriedades benéficas da linhaça na saúde, diz o seguinte: “Considerada um alimento rico em fibras, a casca contém proteínas, minerais e vitaminas. Possui ainda ômega 3 (especialmente a chamada linhaça dourada) e ômega 6”.

Para saber quais são os benefícios das variedades da linhaça é necessário entender sua composição nutricional, suas propriedades. A linhaça (Linum usitatissimum L.) é uma planta pertencente à família das Lináceas. Apresenta uma quantidade interessante de proteína, cerca de 21 a 26% da composição total, lembrando que por ser de origem vegetal não complica o processo de digestão, utilizando menos ácido clorídrico. Além disso, o perfil de aminoácidos dela inclui três especificamente (valina, leucina, isoleucina) que são essenciais para os praticantes de atividade física e atletas.

Em relação aos carboidratos, estes equivalem a 30% da composição da linhaça, sendo 28% apenas fibras, entre solúveis e insolúveis. Com destaque para a lignina vegetal, fibra insolúvel, ela possibilita a eliminação de microorganismos intestinal, permitindo um equilíbrio entre as bactérias intestinais, forma substâncias que serve de alimento as paredes do intestino, nutrindo melhor a em conseqüência fazendo com o intestino seja mais eficiente em evitar a passagem de substâncias prejudiciais para o sangue. Pode também reduzir o colesterol por se ligar aos ácidos biliares no intestino. Dá mais volume e fluidez para as fezes, contribuindo para a melhora de casos de prisão de ventre.

Possui fitoquímicos (lignanas, fitosteróis e flavonóides) que tem atividade antioxidante, anticâncer e antibiótica. Possui vitaminas e minerais, com destaque para a vitamina E, potássio e magnésio. A vitamina E é importantíssima na composição da linhaça, pois protege os ácidos graxos poliinsaturados da oxidação.

Rica em lipídeos, sendo, inclusive, classificada como oleaginosa. Sua composição de lipídeos varia entre 36 e 42%, principalmente de w-3 (ácido graxo ômega-3). Por conta desse componente apresenta benefícios contra dor e inflamação, pode fortalecer o sistema imunológico, reduzir o risco de certos tipos de câncer, evitar formação de placas de ateroma e melhorar a saúde da pele, cabelo e unhas.

No Brasil o cultivo de linhaça dourada é bem mais recente do que o de linhaça marrom, sendo que somente no final do ano de 2006 foi feita a primeira colheita desta coloração. Até então essa variedade era importada do Canadá.

A cor da casca varia de acordo com a quantidade de pigmentos da semente e que normalmente varia de acordo com as técnicas de cultivo. Agora quando analisada a composição nutricional entre as duas variedades observa-se que é quase a mesma, com diferenças quase que insignificantes. Por exemplo, em relação às proteínas, a linhaça marrom apresenta 22,3% enquanto a linhaça dourada apresenta 29,2%. Quanto aos lipídeos totais a marrom apresenta um valor de 44,4% enquanto a dourada apresenta 43,6%. E o mais interessante é a diferença entre a composição de w-3, que apesar de pequena é maior na variedade marrom do que na dourada, 58,2% e 50,9% respectivamente, o contrário do que diz a reportagem. Já de acordo com outro estudo, a % de ômega-3 encontrada na análise de composição nutricional foi cerca de 10% maior na variedade dourada, no entanto, o benefício observado na diminuição do crescimento dos tumores foi o mesmo entre as duas variedades de linhaça.

Outra pesquisa diz o seguinte “Na verdade, uma não é melhor do que a outra: ambas são ricas em lignanas e fibras dietéticas. A marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil, e a dourada é plantada em regiões frias como o Canadá e o norte dos Estados Unidos. No cultivo da linhaça marrom são utilizados agrotóxicos, enquanto a dourada é cultivada de forma orgânica”. Porém, considerando que a variedade dourada está agora sendo plantado no Brasil não se pode garantir que não há utilização de agrotóxicos. Assim como pode existir também o cultivo de linhaça marrom orgânica. De uma forma ou de outra, não há diferença entre a composição nutricional.

Assim acredita-se que a divulgação da linhaça dourada como superior a marrom seja baseada em outras questões que não sua composição ou benefícios. Talvez seja pelo fato de existirem mais estudos com a linhaça dourada. Por conta disso a escolha deve ser baseada em outros fatores, como preço e aparência visual.

fonte: vponline

sábado, 10 de abril de 2010

Probióticos – Os melhores amigos do intestino




Sabia que o seu intestino é o ponto de contacto mais frágil entre o exterior e o interior do corpo?

É por essa razão que convém mantê-lo saudável e a funcionar na perfeição.

Conheça os probióticos, os melhores aliados naturais para ajudar a fazê-lo.

O aparelho digestivo, nomeadamente o intestino, está povoado por milhões de bactérias que formam aquilo a que designamos por flora intestinal. Entre eles contam-se os probióticos. Estes magníficos seres, ao contrário de muitas bactérias, são benéficos, melhorando todo o processo digestivo e a saúde em geral. No entanto, por serem extremamente frágeis, devemos ter cuidados especiais para evitar a sua destruição e zelar para que se mantenham de boa saúde.

Principais benefícios dos probióticos
- Facilitam o processo digestivo, ajudando a produzir enzimas essenciais para degradar os nutrientes mais complexos, aumentando a assimilação dos mesmos;
- Diminuem as diarreias, os gases intestinais e a obstipação;
- Previnem as infecções causadas por fungos, leveduras e bactérias nocivas, normalizando o PH intestinal;
- Produzem antibióticos naturais que, ao serem absorvidos pela corrente sanguínea, combatem infecções existentes em todo o corpo e não só nos intestinos;
- Diminuem a absorção do colesterol;
- Ajudam a remover vários tipos de toxinas, minimizando os seus efeitos nefastos;
- Melhoram a saúde da pele;
- Estimulam o sistema imunitário;
- Normalizam a produção de vitamina K e vitaminas do complexo B, nomeadamente a vitamina B12, no intestino.

Apresentamos-lhe… a sua flora intestinal
Dos probióticos mais conhecidos fazem parte espécies de bactérias como a Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium longum, Bifidobacterium bifidum. Cada um destes probióticos tem funções específicas, mas a sua interacção potencia os benefícios de cada espécie.

Lactobacillus acidophilus
É considerado uma das bactérias mais importantes existentes no trato intestinal, com inúmeras acções benéficas:
- Mantém a flora intestinal equilibrada;
- Reduz os níveis de colesterol;
- Inibe a produção de substâncias tóxicas e potencialmente cancerígenas, nomeadamente nitrosaminas;
- Altera a composição dos gases intestinais e inibe a sua produção;
- Evita a destruição de vitaminas, nomeadamente da vitamina B1;
- Produz acido láctico, promovendo a remoção de muitos agentes patogénicos que se formam no intestino;
- Previne infecções fúngicas e génito-urinárias;
- Produz antibióticos naturais e tem um efeito imuno-estimulante;
- Melhora a digestão e absorção dos nutrientes, nomeadamente das proteínas e da lactose.

Bifidobacterium bifidum
Encontram-se em maior quantidade entre a parte inferior do intestino delgado até ao intestino grosso, sendo de salientar as seguintes funções:
- Aumentam a assimilação de ferro, cálcio, magnésio e zinco;
- Protegem o corpo da agressão por bactérias patogénicas pela activação dos macrófagos, evitando a adesão das bactérias patogénicas às vilosidades intestinais;
- Produzem vitaminas como a B6, B9, B12;
- Baixam o PH intestinal e consequentemente o crescimento de bactérias indesejáveis.

Bifidobacterium longum
Predominantes no cólon mas também encontradas no estômago, constituem o primeiro mecanismo de defesa do organismo contra os agentes patogénicos. Para além disso, podem ainda contribuir para:
- Diminuição da diarreia e obstipação;
- Manutenção da flora intestinal;
- Prevenção de tumores intestinais;
- Aumentar a disponibilidade do valor nutricional de alguns alimentos.

Lactobacillus rhamnosus
São conhecidas pela sua enorme resistência, tendo as seguintes particularidades benéficas para a nossa saúde:
- Têm uma acção anti-tumoral;
- Previnem alergias e estados de hipersensibilidade intestinal;
- Ajudam a combater inflamações e infecções, aumentando a resistência aos vírus e bactérias.

Os melhores suplementos naturais: dose recomendada
Actualmente, factores como o álcool, contaminantes vários, o stresse, o uso excessivo de antibióticos, aliados a uma dieta cada vez mais empobrecida, conduzem a um enfraquecimento da flora intestinal, sendo por isso muitas vezes aconselhado o uso de suplementos naturais rejuvenescedores da flora intestinal. Para isso, deve procurar suplementos que contenham pelo menos 1 bilião a 1,5 biliões de células vivas (por comprimido/cápsula) dos principais probióticos, tomando duas cápsulas/comprimidos com as principais refeições.



Revista EcoNews Nº 8

sexta-feira, 19 de março de 2010

Alergia Alimentar IgG




Inúmeros estudos publicados demonstram que a eliminação completa de alimentos IgG positivos podem trazer melhoras importantes nos sintomas da síndrome de intestino irritável/permeável, Autismo, TDAH, Fibrose Cística, e Epilepsia (1,3,4,5,6,8,13). Jeanne Drisko da Universidade do Kansas descobriu que 20 pacientes com Sindrome do Intestino Irritável (IBS) foram testados positivos para alergia alimentar IgG, tiveram melhoras significantes em dor, frequência de evacuação e na severidade do grau de IBS uma vez que foram eliminados ou alternados os alimentos (4). Um estudo semelhante em IBS descobriu que a eliminação de alimentos baseado em anticorpos de IgG pode ser efetiva na redução de sintomas desta Síndrome(1). I Egger do departamento de neurologia do Hospital da Criança em Londres estudou o papel da eliminação de alimentos IgG em crianças com epilepsia. Ele descobriu que de 45 crianças estudadas, 25 pararam de ter ataques epilépticos e 11 diminuiram os ataques epilépticos durante a terapia com a dieta (5). Um estudo impressionante conduzido por S Lucarelli descobriu que 90% dos pacientes com Fibrose Cística melhoraram após alimentos com IgG positivos serem eliminados da dieta (13). Até mais interessante é a conclusão de Hvatum após ter conduzido sua pesquisa no efeito de alergia alimentar IgG em pessoas com artrite rematóide (AR). Ele descobriu que a produção de anticorpos com reatividade cruzada aumentou incrivelmente no intestino de pessoas com AR (8).
Anticorpos de IgG são os anticorpos que conferem resistência a longo prazo contra infecções após imunizações. Esses anticorpos têm tido uma meia vida muito mais longa que a alergia IgE tradicional e funcionam com uma capacidade muito diferente em células imonológicas. Esse funcionamento diferenciado do IgG causa os sintomas da alergia posteriormente, por essa razão as alergias podem ocorrer horas ou até dias após o alimento danoso ser ingerido. Algumas pessoas toleram um alto grau de alimento sem sofrer nenhum sintoma externo, enquanto outros podem apenas ingerir um pouco do alimento para que os sintomas sejam notáveis. O grau e a severidade dos sintomas variam por causa do perfil genético do indivíduo. Interessante que muitos dos pacientes que tem resposta positiva com a eliminação dos alimentos com antígeno, muitas vezes têm outras anormalidades imunológicas e anormalidades gastrointestinais. É o caso de certas populações de autismo, TDAH, Fadiga Crônica, e artrite reumatóide (2, 11, 16, 17, 19). As anormalidades imunológicas observadas nesses pacientes podem predispor um indivíduo a ter complicações de alergia alimentar IgG.
Esse artigo sobre exame de alergia alimentar escrito por Kelly Dorfman M.S., L.N. e co-fundadora do Developmental Delay Resources (DDR). Apareceu originalmente na newsletter da DDR no outono de 1999.
"Quando reações a alimentos é agressão,baixos níveis de concentração/atenção e convulsões, muitas outras explicações são possíveis. Todos os sistemas do corpo são independentes e tão interligados que desenvolver exames para entender e estudar suas funções discretas pode ser muito difícil. As distinções artificiais colocadas entre os sistemas imunológico e o neurológico dificulta o diagnóstico e tratamento. O diagnóstico impreciso pode ser muito frustrante, mas existem muitos meios de reagir e comunicar. É duvidoso que somente um sistema de exame seja capaz de encontrar e analisar todas as reações possíveis."

quinta-feira, 18 de março de 2010

Probióticos e doenças inflamatórias intestinais


As bactérias que naturalmente habitam nosso intestino possuem funções importantíssimas como a síntese de vitaminas, substâncias antimicrobianas e antiinflamatórias, a produção de enzimas que auxiliam na digestão dos alimentos e a redução dos níveis de colesterol plasmático. Muitos são os estudos e este mês a revista Microbiology, mostrou que as substâncias produzidas pelas bactérias probióticas podem melhorar sintomas presentes em indivíduos com doenças inflamatórias. Isto porque as bactérias são capazes de converter o ácido linoléico proveniente da alimentação no ácido linoléico conjugado (CLA), gordura que é facilmente absorvida pelo intestino. Porém, existem diferentes tipos de CLA e nem todos são benéficos. O CLA é muito encontrado, por exemplo, no leite e em seus derivados. Porém, o leite não faz bem a todas as pessoas, e definitivamente não é o melhor alimento para o tratamento de doenças inflamatórias intestinais. Assim, a manutenção de uma flora intestinal é imprescindível afim de melhorar a produção e a absorção do CLA, um lipídio importante para o sistema imunológico, para o controle do peso corporal, para a redução do colesterol e da resistência à insulina. Lembre-se: o intestino que não funciona pode desencadear muitas doenças.

segunda-feira, 1 de março de 2010

O QUE É NUTRIÇÃO FUNCIONAL?

Nutrição Funcional é uma evolução natural da Ciência do corpo humano. Os profissionais que atuam na Nutrição Clínica Funcional consideram o diagnóstico e o tratamento nutricional centrado no paciente, conforme as características genéticas, bioquímicas e metabólicas dos desequilíbrios funcionais desencadeantes dos processos patológicos, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde, vendo a "PESSOA" como um ser inteiro em seus aspectos fisiológicos, emocionais, sociais e de essência humana.

Os distúrbios funcionais se manifestam por meio de: enxaqueca, insônia, depressão, hiperatividade, distúrbios de concentração e aprendizagem, alterações de humor, ansiedade, compulsões, irritabilidade, problemas gastrointestinais, rinites, sinusites, dores musculares e articulares, fadigas inexplicáveis, dermatites, doenças auto-imunes, obesidade, entre outras. Dessa forma, a Nutrição Funcional possibilita tratar efetivamente as CAUSAS desses distúrbios, restabelecendo o equilíbrio orgânico e PREVENINDO novos problemas.
Princípios da Nutrição Clínica Funcional

1. Individualidade bioquímica;
2. Modulação da expressão gênica pelo meio e pelo nutriente;
3. Tratamento centrado no paciente e não na doença, identificando e tratando causas e não apenas sintomas;
4. Interconexões dos fatores fisiológicos;
5. Equilíbrio nutricional evitando-se carências e excessos;
6. Saúde como vitalidade positiva.



fonte: vponline.com.br