O Que é Biorressonância ?
A quinhentos anos surgia na China a acupuntura, uma terapia que utiliza de agulhas e outros instrumentos para liberar substâncias químicas no organismo humano que proporciona um efeito analgésico e antiinflamatório.
Em 1950, o Dr. Reinholt Voll médico alemão desenvolveu na Alemanha a possibilidade de monitorar eletronicamente as mudanças na energia do corpo em pontos da acupuntura.
Vinte anos mais tarde a indústria VEGA desenvolveu o VEGATEST, que reuniu a técnica milenar da acupuntura com o moderno conhecimento da medição de ondas eletro magnéticas. Esta junção possibilitou o surgimento do exame de BIORRESSONÂNCIA, que detecta doenças, fatores alérgicos e endêmicos no seu estado inicial.
BIORRESSONÂNCIA é um método de analise indolor e eficaz para muitas doenças. Ela age diretamente sobre a origem da doença, sem efeitos colaterais. Este procedimento tem sido usado com sucesso há mais de 20 anos em milhares de pacientes em todo mundo.
Na prática, o exame de Biorressonância é diagnosticado por eletrodos posicionados nas mãos ou nos pés dos pacientes em pontos da acupuntura. Estes eletrodos emitem ondas eletro magnéticas sobre o corpo, permitindo que o VEGATEST informe o laudo clínico do paciente.
Doenças tratadas com sucesso pela Biorressonância:
*Inflamações agudas e crônicas (gastrite, doenças dos intestinos grosso e delgado)
*Alergias agudas e crônicas (asma, bronquite, rinite alérgica e dermatites)
*Alergia alimentar e outras doenças alérgicas.
*Neurodermite.
*Doenças reumáticas.
*Enxaqueca.
A Biorressonância diagnosticada pelo aparelho VEGATEST é certificado pelo ISO 9001 que assegura assim a qualidade uniforme e eficaz para o exame. O equipamento carrega também a marca do FDA e do CE (Comunidade Européia).
Observações: Para Realização do exame não portar jóias, não ingerir estimulantes, não passar creme na pele e usar roupas leves.
Quem sou eu
- Andréa Gigliotti Moreira Costa
- *Graduada em Nutrição, Araçatuba 2007. Especialista em Nutrição Funcional (VP São Paulo, 2010), Nutrição Ortomolecular (FAPES, São Paulo 2012) e Fitoterapia Funcional (VP Campinas, 2014). Participação ativa em Congressos e Cursos da área Funcional. *Atendimento em consultório desde 2008. Clínica Portinari - 18 3305-5838
domingo, 29 de maio de 2011
Lanchinho especial: Espetinho Misto de Frutas
Tempo de preparo: 20 min.
Rendimento: 4 espetos
Ingredientes:
• 1 mamão papaia médio
• 2 fatias médias de melão
• 1 maracujá azedo maduro
• 1 colher de sopa de suco de laranja
• 2 colheres de chá de adoçante em pó
• 1 colher de chá de rum
• 2 colheres de sopa de coco ralado sem açúcar
* Para a montagem você precisará de 4 espetos de madeira.
Modo de Preparo
Descasque o mamão e o melão, corte-o mamão ao meio e retire as sementes. Corte-os em cubos de aproximadamente 3 cm. Monte o espeto intercalando o mamão e o melão.
Bata a polpa do maracujá, o suco de limão, o suco de laranja, o adoçante e o rum no liquidificador e depois passe na peneira.
Divida o molho de maracujá em quatro pratinhos e coloque o espetinho por cima. Polvilhe o coco ralado e sirva
receita retirada do site: http://www.emex.com.br
quinta-feira, 26 de maio de 2011
O que são telômeros e qual sua relação com os nutrientes?
CUIDEM BEM DOS SEUS TELÔMEROS PARA MANTER A LONGEVIDADE COM QUALIDADE!!!
Os telômeros são estruturas constituídas por uma sequência repetida de nucleotídeos (TTAGGG; T=timina, A=adenina, G=guanina) e por proteínas, localizados em cada uma das extremidades de um cromossomo. A presença dos telômeros impede que a extremidade de um cromossomo entre em fusão com outro cromossomo, sendo fundamentais para a manutenção da integridade cromossômica.
Na maioria das células somáticas os telômeros são encurtados a cada divisão celular até atingirem um comprimento crítico, momento no qual as células entram em senescência. A diminuição dos telômeros é um processo natural durante o ciclo de vida da célula e o envelhecimento celular está estreitamente relacionado à progressiva redução no número de repetições do DNA telomérico.
Porém, em células germinativas e em células tronco, existe a presença da enzima telomerase, que evita o encurtamento dos telômeros a cada divisão celular. A enzima telomerase ativada permite a imortalização celular, sendo importante para estas células que devem ter um tempo de vida prolongado. A repressão da telomerase leva a uma contínua diminuição do tamanho cromossômico, levando à morte celular. No entanto, esta enzima também está ativada em células tumorais e, neste caso, isso é prejudicial, pois a imortalização é uma das características que permitem cada vez mais a sua proliferação.
O encurtamento do comprimento dos telômeros está relacionado não só com o envelhecimento normal, mas também com o estresse, infecções e doenças crônicas. Portanto, a disfunção do telômero está ligada ao desenvolvimento de doenças relacionadas com a idade, incluindo doença de Parkinson e de Alzheimer, doenças cardiovasculares e câncer.
Um marcador inflamatório que pode ser indicativo de medida dos telômeros é a proteína C-reativa (PCR), pois sua concentração plasmática está negativamente correlacionada com comprimento dos telômeros.
Diversos estudos experimentais e em humanos verificaram que alguns nutrientes influenciam o comprimento dos telômeros por meio de suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e como cofatores de enzimas relacionadas com a manutenção dos telômeros, como mostra a figura abaixo:
Fonte: Adaptado de Fenech M, 2010.
Dentre as principais vitaminas que protegem o comprimento dos telômeros destacam-se: folato, niacina, vitamina B12, vitaminas A, D, C e E. Em relação aos minerais, destaque vem sendo dado ao magnésio, zinco e o ferro, que participam da manutenção da região telomérica. Além disso, pesquisas têm demonstrado que compostos bioativos de alimentos também participam da manutenção do comprimento dos telômeros como os polifenóis, ácidos graxos ômega-3 e curcumina.
Bibliografia (s)
Paul L. Diet, nutrition and telomere length. J Nutr Biochem. 2011 Mar 21. [Epub ahead of print]
Cassidy A, De Vivo I, Liu Y, Han J, Prescott J, Hunter DJ, Rimm EB. Associations between diet, lifestyle factors, and telomere length in women. Am J Clin Nutr. 2010;91(5):1273-80.
Farzaneh-Far R, Lin J, Epel ES, Harris WS, Blackburn EH, Whooley MA. Association of marine omega-3 fatty acid levels with telomeric aging in patients with coronary heart disease. JAMA. 2010;303(3):250-7.
Fenech MF. Dietary reference values of individual micronutrients and nutriomes for genome damage prevention: current status and a road map to the future. Am J Clin Nutr. 2010;91(5):1438S-1454S.
Paul L, Cattaneo M, D'Angelo A, Sampietro F, Fermo I, Razzari C et al. Telomere length in peripheral blood mononuclear cells is associated with folate status in men. J Nutr. 2009;139(7):1273-8.
texto retirado do site: nutritotal.com.br
quarta-feira, 25 de maio de 2011
ÔMEGA-3
Na edição de Janeiro de 2010 a Revista Saúde abordou um tema interessante sobre a ação do ômega-3 no auxilio do emagrecimento.
O ômega-3 é uma das substâncias que faz muito bem ao organismo. Não é a toa que ele, cada vez mais, vem se tornando um componente presente na vida das pessoas que procuram uma melhora na qualidade de vida. Pessoas de todas as idades e estilos de vida estão utilizando essa substância - presente no óleo de linhaça, peixe e oleaginosas- para melhorar a saúde.
Seu grande sucesso pode estar associado principalmente à ajuda contra doenças cardiovasculares e também a melhora de funções cerebrais (memória, concentração e desempenho), isso porque uma parte significativa do cérebro, dos nervos e da retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as que são encontradas no óleo de peixe e, essas são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso em geral, onde a função destes pode ser prejudicada se não houver uma quantidade significativa dessa substância na dieta.
O ômega-3 também tem sido usado para ajudar os sistemas imunológico, nervoso, reprodutor e outras condições de saúde. Essa substância tem sido muito utilizada por praticantes de atividades físicas pelo poder antiinflamatório que possuem, reduzindo assim as inflamações dos músculos, acelerando sua recuperação, podendo contribuir indiretamente para um aumento no ganho de massa muscular.
Algumas pessoas preferem ingerir suplementos de ômega-3 por sua praticidade, já que não podem ou não querem ingerir esses alimentos citados diariamente. Pelo fato de alguns desses alimentos possuírem um custo elevado (o salmão, por exemplo), sem mencionar que alguns desses alimentos podem ser um pouco calóricos. Então, muitas pessoas preferem os suplementos por não querer aumentar as calorias da dieta e pensam, ainda assim, ter todos os seus benefícios.
Pesquisas realizadas em Barcelona apontaram mais um benefício do ácido graxo ômega-3, substância encontrada principalmente no salmão, sardinha, arenque, cavalinha, atum, bacalhau, truta e óleo de canola e de linhaça, auxilia na proteção do fígado contra os efeitos da obesidade, prevenindo o desenvolvimento da resistência à insulina (condição ligada ao diabetes) e possuem efeitos benéficos na saúde cardiovascular e cognitiva. Outras áreas potenciais incluem o humor e comportamento, visão, risco de cancro e desenvolvimento infantil.
Na edição dessa revista foi relatado um estudo em que o ômega-3 ativa uma proteína celular chamada PPAR-gama, o que melhora a atuação da insulina nas células, facilitando sua tarefa de converter o açúcar em energia. Essa proteína também estimula enzimas responsáveis pela degradação de triglicérides, e de “colesterol ruim”, o LDL, com o consumo de peixes. Também foi constatado, que ele atua na regulação dos níveis de leptina, aumentando assim a sensação de saciedade.
O ideal é que você inclua fontes dessa substância na sua alimentação, porém, deve-se tomar cuidado na preparação dos peixes ou se a fonte for a linhaça, triturá-la na hora do consumo, pois isso irá influenciar na qualidade do produto final. Prefira sempre os peixes assados ou cozidos ao invés de fritos, salgados ou defumados.
** Texto elaborado por Dr. Naum Charles Nascimento, aluno bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa
fonte: vponline.com.br
O ômega-3 é uma das substâncias que faz muito bem ao organismo. Não é a toa que ele, cada vez mais, vem se tornando um componente presente na vida das pessoas que procuram uma melhora na qualidade de vida. Pessoas de todas as idades e estilos de vida estão utilizando essa substância - presente no óleo de linhaça, peixe e oleaginosas- para melhorar a saúde.
Seu grande sucesso pode estar associado principalmente à ajuda contra doenças cardiovasculares e também a melhora de funções cerebrais (memória, concentração e desempenho), isso porque uma parte significativa do cérebro, dos nervos e da retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as que são encontradas no óleo de peixe e, essas são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso em geral, onde a função destes pode ser prejudicada se não houver uma quantidade significativa dessa substância na dieta.
O ômega-3 também tem sido usado para ajudar os sistemas imunológico, nervoso, reprodutor e outras condições de saúde. Essa substância tem sido muito utilizada por praticantes de atividades físicas pelo poder antiinflamatório que possuem, reduzindo assim as inflamações dos músculos, acelerando sua recuperação, podendo contribuir indiretamente para um aumento no ganho de massa muscular.
Algumas pessoas preferem ingerir suplementos de ômega-3 por sua praticidade, já que não podem ou não querem ingerir esses alimentos citados diariamente. Pelo fato de alguns desses alimentos possuírem um custo elevado (o salmão, por exemplo), sem mencionar que alguns desses alimentos podem ser um pouco calóricos. Então, muitas pessoas preferem os suplementos por não querer aumentar as calorias da dieta e pensam, ainda assim, ter todos os seus benefícios.
Pesquisas realizadas em Barcelona apontaram mais um benefício do ácido graxo ômega-3, substância encontrada principalmente no salmão, sardinha, arenque, cavalinha, atum, bacalhau, truta e óleo de canola e de linhaça, auxilia na proteção do fígado contra os efeitos da obesidade, prevenindo o desenvolvimento da resistência à insulina (condição ligada ao diabetes) e possuem efeitos benéficos na saúde cardiovascular e cognitiva. Outras áreas potenciais incluem o humor e comportamento, visão, risco de cancro e desenvolvimento infantil.
Na edição dessa revista foi relatado um estudo em que o ômega-3 ativa uma proteína celular chamada PPAR-gama, o que melhora a atuação da insulina nas células, facilitando sua tarefa de converter o açúcar em energia. Essa proteína também estimula enzimas responsáveis pela degradação de triglicérides, e de “colesterol ruim”, o LDL, com o consumo de peixes. Também foi constatado, que ele atua na regulação dos níveis de leptina, aumentando assim a sensação de saciedade.
O ideal é que você inclua fontes dessa substância na sua alimentação, porém, deve-se tomar cuidado na preparação dos peixes ou se a fonte for a linhaça, triturá-la na hora do consumo, pois isso irá influenciar na qualidade do produto final. Prefira sempre os peixes assados ou cozidos ao invés de fritos, salgados ou defumados.
** Texto elaborado por Dr. Naum Charles Nascimento, aluno bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa
fonte: vponline.com.br
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde
Concordo com a colega nutricionista Michelle Schoffro. Informações muito importantes para nossa saúde, principalmente em relação ao refrigerante diet, muitos acham que por não conter calorias não faz mal!!!
10º lugar: Sorvete
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão..
4º lugar: Cachorro-quente
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.
10º lugar: Sorvete
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão..
4º lugar: Cachorro-quente
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Suplementos
Aos meus pacientes e leitores que estão precisando refazer as fórmulas: a farmácia Manipulis está com desconto pelo site de compra coletiva:
http://www.vacamimada.com.br/. APROVEITEM!!!
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sábado, 14 de maio de 2011
Emagrecer é fácil?
Em minha prática clínica percebo todos os dias que para emagrecer e equilibrar o organismo é necessário uma única palavra DETERMINAÇÃO... Quem é determinado em todos os aspéctos de sua vida também terá sucesso quando tomar a decisão em perder poucos ou muitos quilinhos!!! Claro que isso requer uma MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA. Mudança não só na troca dos alimentos ingeridos mas também mudança de COMPORTAMENTO ALIMENTAR. O legal é que a maioria das pessoas que me procuram estão bucando esta mudança à algum tempo e quando "entramos em conexão" os resultados são fantásticos!!! Brinco sempre com meus pacientes "eu mostro o caminho, mas se você não trilhar nele não obterá nenhum resultado".
Claro que existem aqueles pacientes que não estão em seu momento, me procuram e querem perder peso mas não estão preparados, seja por trabalho, filhos ou qualquer outro motivo e apesar de serem disciplinados e melhorarem muitos dos sintomas apresentados, ainda terão mais dificuldade em perder peso, isso porque o organismo ainda não está em equilíbrio!
Acabei de ler um texto muito interessante e quero compartilhar com vocês. É de um médico que conta como perdeu 25kg em 3 meses com muita determinação e disciplina. Vale a pena ler!!!!
Emagrecer é fácil?
Até o ano passado, se alguém quisesse me encontrar em uma multidão, era muito fácil. Era só procurar o gordo. Agora, 25 quilos mais magro, já não vai ser fácil de me achar levando-se em conta somente meu perfil. Por isso resolvi escrever este post, para discutir um pouco mais da obesidade, das conseqüências e do seu tratamento.
Em 1997, durante um congresso internacional na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, um médico brasileiro me disse: “Paulo, como nós podemos estudar tanto, ajudar tanta gente e continuarmos gordos. Temos que dar um jeito de emagrecer!”
Essa frase ficou martelando na minha cabeça nesses anos todos.
Em 2010, durante um atendimento a um paciente antigo, ele me disse: “Dr. Paulo, o senhor. está muito gordo. Seus pacientes vêm aqui para procurar saúde, eles não podem encontrar um médico gordo desse jeito. Agradeci a sinceridade do paciente e respondi “M, da próxima vez que o senhor vier ao consultório eu não estarei mais gordo”. E cumpri a promessa.
Vamos começar com 3 frases importantes, frases “de gordo”:
- Quero emagrecer para comer as coisas que tenho vontade.
- Não me imagino sem poder comer minha comida favorita.
- Meu maior prazer é quando como uma comida bem gostosa.
Se você se identificou com as frases acima, é bom começar a pensar em abandonar esses dogmas, senão vai continuar gordo, ou vai emagrecer e engordar de novo. Este artigo é para quem está disposto a mudar e emagrecer. Eu, por exemplo, engordei bastante durante a fase preparatória para a defesa do doutorado, 13 anos atrás (época do encontro com meu colega em Nova Iorque), e me mantive gordo até o final do ano passado. Minha alimentação foi ótima durante esses anos, baseada em verduras, legumes, carne e frutas, já há alguns anos parei completamente com as bebidas alcoólicas (com exceção de um brinde de final de ano e alguns pequenos goles para experimentar algum vinho especial), e não me lembro qual foi a última vez que comi algum derivado de trigo, batata ou açúcar. Também tomo bastante sol (sem filtro solar), já que a vitamina D está relacionada à obesidade (Vilarrasa N, Vendrell J, Maravall J, Elío I, Solano E, San José P, García I, Virgili N, Soler J, Gómez JM. Is plasma 25(OH) D related to adipokines, inflammatory cytokines and insulin resistance in both a healthy and morbidly obese population? Endocrine. 2010 Oct;38(2):235-42). Então, por que continuava gordo?
Antes de começar discutir as causas da obesidade, vale a pena falar um pouco da cirurgia bariátrica (as famosas cirurgias para emagrecer), geralmente baseadas na retirada ou diminuição de parte do estômago. Se alguém por acaso quiser seguir esse caminho “fácil”, saiba que vai ter problemas importantes de saúde para o resto da vida. Como o estômago é essencial para a absorção de alguns nutrientes (como vitamina B12, Ferro e ácido fólico), a maioria dos pacientes vai ter que repor esses nutrientes para sempre, muitas vezes na forma injetável. Portanto, é trocar um problema por outro, que a longo prazo pode ser ainda pior. Eu nunca me submeteria a essa cirurgia, que em minha opinião deveria ser indicada para somente para casos extremos. (Muñoz M, Botella-Romero F, Gómez-Ramírez S, Campos A, García-Erce JA. Iron deficiency and anaemia in bariatric surgical patients: causes, diagnosis and proper management. Nutr Hosp. 2009 Nov-Dec;24(6):640-54. Salameh BS, Khoukaz MT, Bell RL. Metabolic and nutritional changes after bariatric surgery. Expert Rev Gastroenterol Hepatol. 2010 Apr;4(2):217-23).
Dito isso podemos começar discutir a obesidade.
Há basicamente três causas mais comuns para a obesidade:
- As causas hormonais, em especial as disfunções da tireóide.
- A resistência à insulina.
- A compulsão alimentar.
Muitas vezes duas ou três causas citadas acima são combinadas, ou seja, é muito comum a pessoa ter ao mesmo tempo compulsão alimentar e resistência à insulina. É essencial um acompanhamento médico para qualquer tratamento para emagrecer. Vou discorrer um pouco sobre cada uma delas.
1. Diminuição da função da tireóide. Como a principal função da tireóide é regular o metabolismo, a relação entre obesidade e diminuição da tireóide já foi bem investigada, embora em obesos mórbidos (os extremamente gordos, com índice de massa corpórea acima de 40) ainda há controvérsias (Rotondi M, Leporati P, La Manna A, Pirali B, Mondello T, Fonte R, Magri F, Chiovato L. Raised serum TSH levels in patients with morbid obesity: is it enough to diagnose subclinical hypothyroidism? Eur J Endocrinol. 2009 Mar;160(3):403-8). O tratamento consiste basicamente de reposição de hormônios da tireóide, embora seja possível tratar de outras formas, como através da acupuntura, fitoterapia e homeopatia (Shen M, Qi X, Huang Y, Lü Y, Cai W. Effects of acupuncture on the pituitary-thyroid axis in rabbits with fracture. J Tradit Chin Med. 1999 Dec;19(4):300-3. Hu G, Chen H, Hou Y, He J, Cheng Z, Wang R. A study on the clinical effect and immunological mechanism in the treatment of Hashimoto’s thyroiditis by moxibustion. J Tradit Chin Med. 1993 Mar;13(1):14-8. Schmidt JM, Ostermayr B. Does a homeopathic ultramolecular dilution of Thyroidinum 30cH affect the rate of body weight reduction in fasting patients? A randomised placebo-controlled double-blind clinical trial. Homeopathy. 2002 Oct;91(4):197-206. Parmar HS, Kar A. Possible amelioration of atherogenic diet induced dyslipidemia, hypothyroidism and hyperglycemia by the peel extracts of Mangifera indica, Cucumis melo and Citrullus vulgaris fruits in rats. Biofactors. 2008;33(1):13-24). De qualquer forma, se a questão for somente essa, basta fazer voltar os níveis normais de hormônios da tireóide no sangue para que o paciente, se não tiver problemas na dieta, voltar ao peso normal.
2. Resistência à insulina. Infelizmente no nosso país (e em outros também), o consumo de produtos de trigo (pão, massas, biscoitos, entre outros) e açúcar são a base da alimentação. Como pode existir um café-da-manhã sem um pãozinho? Fico espantado como em festas, ou mesmo nos cofee-breaks de eventos médicos não há um só alimento sem carboidratos. Um misto de pães, bolachas, torradas, salgados (quase sempre cobertos de farinha e fritos ou assados), acabam se transformando em “comida gostosa” (e muito ruim para a saúde). Sobremesa significa açúcar. Sucos são adoçados com açúcar, e refrigerantes são servidos durante as refeições. Essas substâncias são conhecidas como hidratos de carbono, ou carboidratos.
Os carboidratos são digeridos até açúcares, como a glicose e a frutose. Há carboidratos “melhores ou piores”, ou seja, há carboidratos que não provocam o aumento muito grande de glicose no sangue. Alguns dos piores foram citados acima, como a farinha de trigo e o açúcar. O aumento constante da glicose no sangue acaba provocando um problema chamado resistência à insulina, ou seja, a insulina que deveria levar a glicose para dentro das células com o objetivo de transforma-la em energia, deixa de funcionar corretamente (Roberts CK, Liu S. Effects of glycemic load on metabolic health and type 2 diabetes mellitus. J Diabetes Sci Technol. 2009 Jul 1;3(4):697-704).
O número de diabéticos nos EUA tem crescido assustadoramente, e há projeções que em 40 anos quase 30% dos americanos estarão diabéticos (Boyle JP, Thompson TJ, Gregg EW, Barker LE, Williamson DF. Projection of the year 2050 burden of diabetes in the US adult population: dynamic modeling of incidence, mortality, and prediabetes prevalence. Popul Health Metr. 2010 Oct 22;8:29). A principal causa do diabetes (a do tipo 2, o diabetes mais comum) é a resistência à insulina,
A glicose não pode ficar “sobrando” no sangue (diabetes), por isso o pâncreas produz insulina, que vai dispor a glicose para as células do corpo fabricarem energia (principalmente as células musculares)( Choi K, Kim YB. Molecular mechanism of insulin resistance in obesity and type 2 diabetes. Korean J Intern Med. 2010 Jun;25(2):119-29).
Hoje em dia a obesidade também faz parte de uma “doença” (não é especificamente uma doença mas um conjunto delas), chamada de “síndrome metabólica”. A síndrome metabólica consiste basicamente de hipertensão, aumento da resistência à insulina, aumento das gorduras no sangue (colesterol, triglicérides) e obesidade. A Síndrome metabólica é uma das principais causas das doenças cardiovasculares como o infarto do miocárdio (“ataque cardíaco”) e do acidente vascular cerebral (“derrame”). Portanto estar gordo com resistência à insulina aumentada é um passo para morrer mais cedo. (Mottillo S, Filion KB, Genest J, Joseph L, Pilote L, Poirier P, Rinfret S, Schiffrin EL, Eisenberg MJ. The metabolic syndrome and cardiovascular risk a systematic review and meta-analysis. J Am Coll Cardiol. 2010 Sep 28;56(14):1113-32). O tratamento da sindrome metabólica é mais complexo, e envolve medicação, dieta pobre em carboidratos e aumento da atividade física (exercícios). (Isharwal S, Misra A, Wasir JS, Nigam P. Diet & insulin resistance: a review & Asian Indian perspective. Indian J Med Res. 2009 May;129(5):485-99. Brand-Miller J, McMillan-Price J, Steinbeck K, Caterson I. Dietary glycemic index: health implications. J Am Coll Nutr. 2009 Aug;28 Suppl:446S-449S. Kouki R, Schwab U, Lakka TA, Hassinen M, Savonen K, Komulainen P, Krachler B, Rauramaa R. Diet, fitness and metabolic syndrome – The DR’s EXTRA Study. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2010 Dec 24)
3. Por fim, vou falar da compulsão alimentar, e neste item vou falar um pouco da minha experiência pessoal. Essa é uma área bem mais complicada para o tratamento médico, e para compreendê-la é necessário “sentir na pele”. Muitos colegas tratam a compulsão alimentar com antidepressivos ou anorexígenos (remédios para tirar a fome), mas o mais importante é a consciência e a mudança da postura em relação à comida.
Muitos gordinhos foram superalimentados quando criança, e muitos vêm de famílias onde a comida tem uma importância fundamental. Nestas famílias o “carinho” é feito através da comida, onde a mãe oferece a “comida gostosa” como forma de agradar a criança. Infelizmente essa relação carinho/comida faz com que o indivíduo acabe gostando de comer, e para se sentir gostado, ingere uma quantidade enorme de comida. Esse caminho acaba levando a uma espécie de doença, onde em cada dificuldade da vida, a ansiedade é combatida colocando-se mais e mais comida dentro do estômago, como forma de compensação. E a pessoa vai ficando cada vez mais gorda, se sentindo pior, e necessitando de mais comida, que a exemplo das drogas (como a cocaína ou a heroína) produz um bem estar durante alguns minutos, mas que é seguido de culpa e diminuição da auto-estima. E se essa atitude não for combatida como um vício em drogas, nenhum tratamento será eficaz, com a recaída levando a uma nova crise, onde a pessoa emagrece 10 e engorda 20 quilos.
Eu pessoalmente combati esse problema, que era a minha principal causa de continuar gordo. Alguns alimentos como a castanha-de-cajú e o requeijão eram problemáticos. Eu não podia nem experimenta-los que desencadeavam a compulsão. Tomei a resolução que iria abandonar estes alimentos para o resto da vida. Mas o mais importante foi entender que enquanto eu me rendesse ao mecanismo de “prêmio-recompensa” da comida, eu estaria perdido e gordo para sempre. E acabei entendendo que ou eu seria magro ou comeria comida gostosa, e tive que escolher. E escolhi ser magro.
O tratamento que fiz envolveu alterações da quantidade e da qualidade da comida, o uso de medicamentos da Medicina Tradicional Chinesa (compostos de ervas) e acupuntura, que eu mesmo me apliquei nos pontos para corrigir o metabolismo. Eu também nunca parei de fazer exercícios físicos, mas a partir do momento que iniciei a dieta mantive a regularidade, nadando pelo menos 3 vezes por semana.
O resultado foi um emagrecimento de 25 quilos em 3 meses, sem perda muscular. Hoje estou bem mais feliz, porque estou mais magro, e também porque me libertei da prisão que é a “refeição por prazer”. É uma liberdade que nunca soube que existia.
texto retirado do site: http://saudeblog.wordpress.com/
sexta-feira, 13 de maio de 2011
A importância de algumas vitaminas na gradivez
Vitamina A — Importante para o desenvolvimento da visão, do sistema imunológico, expressão genética e na integridade da pele e das mucosas . Está presente em alimentos de origem animal, principalmente em fígado, gema de ovo, leite integral e derivados. Também é encontrada nos vegetais de folhas escuras e nas frutas e hortaliças alaranjadas (como cenoura, abóbora, manga, mamão, entre outras).
Vitamina C — De ação antioxidante, atua na resposta imunológica e estimula a firmeza dos tecidos (colágeno). A deficiência tanto de vitaminas C na gestação parece estar relacionada a um aumento do risco de aborto, descolamento prematuro da placenta e ruptura precoce de membranas. . Pode ser encontrada principalmente nas frutas cítricas (laranja, acerola, morango, goiaba) e nos vegetais folhosos (beterraba, espinafre, couve, repolho).
Vitamina E — Responsável pela defesa das membranas celulares contra os radicais livres. Está presente em óleos, como de milho, de soja, de girassol, de dendê, e também no gérmen de trigo, nas amêndoas e avelãs.
Vitamina D — É importante para o sistema imunológico, na reprodução humana, além de ser fundamental para o crescimento ósseo, na absorção do cálcio, ajudando a fixá-lo nos ossos,. É encontrada em peixes e derivados do leite.
Vitaminas do complexo B
Vitamina B1 — Essencial na formação do sistema nervoso e metabolismo de outros nutrientes . É encontrada, principalmente, em grãos integrais, carne de porco, vísceras, amendoim, avelã e castanha-do-pará.
Vitamina B2 — Atua formação de hemácias, na regulação de enzimas tireodianas e tem importante atuação no metabolismo dos carbohidratos. . Presente em laticínios, fígado, rins, ovos, vegetais folhosos, entre outros.
Vitamina B6 — É essencial no metabolismo de aminoácidos (proteínas), carboidratos (açucares, grãos e cereais) e lipídios (gorduras). Também atua no desenvolvimento do sistema nervoso central. Está presente nos cereais integrais, fígado, leveduras, gérmen de trigo, carne de porco e frango. Sua suplementação na gravidez também é eficaz no combate a náuseas e vômitos.
Vitamina B9 (ácido fólico) — É essencial para os processos de divisão celular e síntese protéica, base para a formação dos tecidos, bem como na renovação e na multiplicação das células. A deficiência de ácido fólico pode ocasionar anemia megaloblástica e aumentar o risco de malformações abertas do tubo neural (espinha bífida e anencefalia, entre outros) As fontes mais ricas são fígado, feijões, gérmen de trigo, levedura, vegetais de folhas escuras, gema de ovo, linho, sumo de laranja e pães integrais.
Vitamina B12 — Age no metabolismo de ácidos nucléicos (DNA), na maturação de hemácias, no funcionamento de células do trato gastrointestinal, no sistema nervoso, nos músculos e no metabolismo de carboidratos, álcool e gorduras. São encontradas principalmente nos alimentos de origem animal, incluindo vísceras, carnes, leite e ovos.
Outros elementos
Cálcio — Necessário para a formação e desenvolvimento dos dentes e ossos . Exemplos de alimentos fartos em cálcio: leite e derivados, algumas frutas e legumes.
Ferro — Participa da formação das hemácias, auxiliando na oxigenação dos tecidos. Durante a gestação o ferro é essencial, pois o volume de sangue aumenta nesse período. Pode ser encontrado em carnes vermelhas, ovos, vísceras (fígado), feijão, espinafre, brócolis e couve, entre outras verduras.
Zinco — Exerce atividades cruciais em vários processos biológicos do corpo com a síntese de proteínas (DNA), o metabolismo energético, de carboidratos e de lipídios, além da manutenção da imunidade. É encontrado em carne de boi, frango, peixe e laticínios.
texto retirado do site: http://www.gineco.com.br
Vitamina C — De ação antioxidante, atua na resposta imunológica e estimula a firmeza dos tecidos (colágeno). A deficiência tanto de vitaminas C na gestação parece estar relacionada a um aumento do risco de aborto, descolamento prematuro da placenta e ruptura precoce de membranas. . Pode ser encontrada principalmente nas frutas cítricas (laranja, acerola, morango, goiaba) e nos vegetais folhosos (beterraba, espinafre, couve, repolho).
Vitamina E — Responsável pela defesa das membranas celulares contra os radicais livres. Está presente em óleos, como de milho, de soja, de girassol, de dendê, e também no gérmen de trigo, nas amêndoas e avelãs.
Vitamina D — É importante para o sistema imunológico, na reprodução humana, além de ser fundamental para o crescimento ósseo, na absorção do cálcio, ajudando a fixá-lo nos ossos,. É encontrada em peixes e derivados do leite.
Vitaminas do complexo B
Vitamina B1 — Essencial na formação do sistema nervoso e metabolismo de outros nutrientes . É encontrada, principalmente, em grãos integrais, carne de porco, vísceras, amendoim, avelã e castanha-do-pará.
Vitamina B2 — Atua formação de hemácias, na regulação de enzimas tireodianas e tem importante atuação no metabolismo dos carbohidratos. . Presente em laticínios, fígado, rins, ovos, vegetais folhosos, entre outros.
Vitamina B6 — É essencial no metabolismo de aminoácidos (proteínas), carboidratos (açucares, grãos e cereais) e lipídios (gorduras). Também atua no desenvolvimento do sistema nervoso central. Está presente nos cereais integrais, fígado, leveduras, gérmen de trigo, carne de porco e frango. Sua suplementação na gravidez também é eficaz no combate a náuseas e vômitos.
Vitamina B9 (ácido fólico) — É essencial para os processos de divisão celular e síntese protéica, base para a formação dos tecidos, bem como na renovação e na multiplicação das células. A deficiência de ácido fólico pode ocasionar anemia megaloblástica e aumentar o risco de malformações abertas do tubo neural (espinha bífida e anencefalia, entre outros) As fontes mais ricas são fígado, feijões, gérmen de trigo, levedura, vegetais de folhas escuras, gema de ovo, linho, sumo de laranja e pães integrais.
Vitamina B12 — Age no metabolismo de ácidos nucléicos (DNA), na maturação de hemácias, no funcionamento de células do trato gastrointestinal, no sistema nervoso, nos músculos e no metabolismo de carboidratos, álcool e gorduras. São encontradas principalmente nos alimentos de origem animal, incluindo vísceras, carnes, leite e ovos.
Outros elementos
Cálcio — Necessário para a formação e desenvolvimento dos dentes e ossos . Exemplos de alimentos fartos em cálcio: leite e derivados, algumas frutas e legumes.
Ferro — Participa da formação das hemácias, auxiliando na oxigenação dos tecidos. Durante a gestação o ferro é essencial, pois o volume de sangue aumenta nesse período. Pode ser encontrado em carnes vermelhas, ovos, vísceras (fígado), feijão, espinafre, brócolis e couve, entre outras verduras.
Zinco — Exerce atividades cruciais em vários processos biológicos do corpo com a síntese de proteínas (DNA), o metabolismo energético, de carboidratos e de lipídios, além da manutenção da imunidade. É encontrado em carne de boi, frango, peixe e laticínios.
texto retirado do site: http://www.gineco.com.br
segunda-feira, 9 de maio de 2011
DÚVIDAS SOBRE O CONSUMO DE SAL
Especialistas esclarecem 25 dúvidas sobre o consumo de sal.
Ele começou a ser utilizado na culinária não por dar sabor aos alimentos, mas por seu potencial sanitário. Com um forte poder esterilizador, o sal conservava a comida, impedindo a reprodução de bactérias. Mas esse aliado inicial da saúde agora está sob a mira das entidades médicas.
Associado a uma série de problemas, entre eles a hipertensão, o sal foi alvo de uma ação recente da American Medical Association. A entidade pediu à FDA (agência responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos Estados Unidos) que mudasse o status do sal, até agora considerado uma substância de consumo seguro. Além disso, a associação quer reduzir pela metade a quantidade de sódio em alimentos processados ou servidos em lojas de fast-food.
Leonardo Wen/FI
No Canadá, o guia de alimentação desenvolvido pelo governo segue o mesmo caminho. A próxima edição, que deve sair até o início de 2007, vai trazer recomendações para diminuir o sal na alimentação.
O sal não traz só malefícios. Ele é necessário para o equilíbrio dos fluidos corporais e para a transmissão de impulsos nervosos.
O problema é que nosso paladar se adaptou tanto a ele que o consumo se tornou excessivo. Uma pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre fast-food encontrou sanduíches cujas unidades oferecem quase 80% do sódio recomendado por dia.
A Folha ouviu especialistas para saber quais são as conseqüências desse exagero e como diminuir a quantidade de sal na comida. A primeira dica é valorizar ervas e condimentos que acentuam os sabores. Afinal, "sem sal" não precisa ser sinônimo de "sem graça".
1 - Qual a importância do sal para a saúde?
O sal está diretamente ligado ao volume de fluidos fora das células. Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a retenção de líqüidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de líqüido e de substâncias pela membrana das células, mantendo a pressão osmótica delas. Além disso, é importante para a transmissão de impulsos nervosos.
2 - Sódio é sinônimo de sal?
Não. 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio. Fique atento na hora de ler o rótulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sódio, e não de sal, que eles contêm.
3 - Quanto deve ser consumido por dia?
A recomendação é que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.
4 - Há recomendações específicas para crianças e idosos?
Ambos devem consumir menos sal. Aconselha-se que os pais não adicionem a substância à comida das crianças até os dois anos de idade. Além de o leite materno e o sódio já presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentação muito salgada, já que é nessa fase que se forma o padrão gustativo.
Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.
5 - Em média, quanto sal os brasileiros comem por dia?
Não há estudos populacionais que determinem um valor médio para todo o país. Mas pesquisas realizadas em alguns Estados mostraram que o consumo é de aproximadamente 12 g, valor muito acima do recomendado.
6 - Quem não acrescenta sal à comida come pouco sal?
Não necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente. Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos são as opções mais ricas em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.
7 - Doces estão liberados?
Não necessariamente. Quem tem hipertensão deve evitar produtos adoçados com ciclamato de sódio. Assim como o sal, esse adoçante tem sódio, que afeta a pressão.
8 - Posso suprir minha necessidade diária de sal só com alimentos naturais?
Sim. O sódio está presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema é que nossa alimentação é pobre em iodo, e o sal de cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. O iodo é importante para a saúde (gestantes que têm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distúrbios cognitivos).
9 - O que acontece a quem ingere uma quantidade insuficiente de sal?
Problemas causados por ingestão insuficiente de sal são raros, mas acredita-se que uma dieta muito restritiva de sal (menos de um grama por dia para adultos) altera o perfil lipídico do organismo, aumentando os índices de colesterol ruim. Ainda não se sabe qual o mecanismo que leva a essa alteração.
10 - O excesso de sal leva à hipertensão?
Sim. Em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.
11 - O efeito do sal é o mesmo em todas as pessoas?
Não, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa. Acredita-se que algumas pessoas, por determinação genética, tenham rins que não manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensíveis ao sal. Essa característica também está ligada a grupos étnicos: entre negros, por exemplo, a prevalência de pessoas mais sensíveis ao sal é maior. Homens e mulheres também apresentam resistência diferente ao sal. As mulheres, de modo geral, são mais "protegidas" contra os efeitos do sal até a menopausa. Depois disso, o risco de ter hipertensão é mais acentuado nelas do que neles.
12 - Como é possível saber se alguém é hipersensível a sal?
Existem testes que permitem averiguar a sensibilidade ao sal, entretanto, eles são utilizados apenas em pesquisas. Esses exames não são usados na prática clínica porque a recomendação para todas as pessoas, independentemente de elas serem sensíveis ou não, é comer pouco sal.
13 - Quem tem pressão baixa precisa comer mais sal?
Não, pois o fato de a pessoa ter pressão baixa não significa que ela não possa ter hipertensão no futuro. Além disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares são maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas não apresentam hipertensão arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos. Estudos também mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.
14 - O excedente de sal é liberado pelos rins? Então por que se preocupar com a quantidade?
O rim tem uma capacidade limitada para filtrar e excretar o sal. Quando o consumo é muito alto, o rim trabalha sob uma pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. A hipertensão é uma das principais causas de doença renal crônica. Além disso, ingerir muito sal aumenta os riscos de cálculo renal --formação de pequenas "pedras" nos rins.
15 - Em quanto tempo o organismo consegue expelir o excesso após uma alimentação sobrecarregada de sal?
Pessoas normais demoram de um a dois dias para reequilibrar o organismo. Em pessoas com hipertensão, o processo de eliminação do excesso de sal demora de cinco a sete dias.
16 - Consumir sal em excesso dá celulite?
Não. A retenção de água que o sal promove é intravascular, e não na pele. Isso pode causar inchaços nas pernas ou nos dedos da mão, mas não celulite.
17 - O sal causa problemas na tireóide?
Sim e não. O cloreto de sódio não afeta a tireóide. Entretanto, no Brasil, o sal é enriquecido com iodo. Se consumido em excesso, o iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto em pessoas com predisposição genética a doenças auto-imunes. Em 2003, a Anvisa reduziu os níveis de iodo no sal para evitar esse tipo de problema.
18 - O que é o sal light e quais seus benefícios?
O sal light é formado por uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes. Enquanto o potássio regula a retenção de líquidos dentro das células, o sódio age fora das células. Embora seja recomendado a pessoas com hipertensão, o sal light não é indicado para pessoas com problemas renais. Embora o potássio não leve a doenças renais, problemas nos rins levam a um acúmulo de potássio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos.
19 - Quais as diferenças entre o sal marinho e o sal mineral?
Embora sejam extraídos de formas diferentes (o mineral de minas subterrâneas e o marinho, da evaporação da água do mar), os dois apresentam a mesma composição e causam os mesmos efeitos no corpo.
20 - Qual a diferença do sal para o glutamato monossódico?
Além do cloreto de sódio, esse tempero tem outras substâncias que realçam o sabor de alguns alimentos. Como é rico em sódio, ele não pode ser considerado uma alternativa saudável ao sal.
21 - Faz diferença colocar o sal durante o cozimento ou adicioná-lo depois, quando a comida já está pronta?
Sim e não. Os efeitos do sal são os mesmos, independentemente do momento em que ele foi adicionado à comida. Mas os médicos recomendam que as pessoas tirem o saleiro da mesa porque elas tendem a colocar mais sal quando a comida já está pronta do que quando temperam na hora do cozimento.
22 - Posso substituir o sal por outra substância?
Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, o sal pode ser trocado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.
23 - Grávidas devem seguir alguma orientação específica?
As regras são as mesmas, de quatro a seis gramas por dia. Como a mulher já tem uma tendência a reter líquidos durante a gravidez, o consumo excessivo de sal pode levá-la a um aumento de pressão, o que pode causar pré-eclampsia. Entretanto, a dieta também não pode ser muito restritiva em relação a sal, já que, nos primeiros meses, a gestante tende a ter uma pressão mais baixa, e a falta de sódio pode diminuir o fluxo de sangue que chega até a placenta.
24 - Como deve ser o consumo de sódio em esportistas?
O sódio, assim como outros sais minerais, é liberado pelo corpo junto com o suor. Por isso, pessoas que se exercitam intensamente podem perder mais sódio. Mas isso só se torna um problema se o exercício for praticado por muito tempo (a partir de uma hora, uma hora e meia), principalmente em ambientes quentes e úmidos. Nesses casos, a reposição deve ser feita por meio de bebidas isotônicas, e não pelo acréscimo de sal na comida.
25 - Quais são as regras para a utilização de sal nos alimentos processados?
A legislação brasileira não impõe limites para a quantidade de sal adicionada aos alimentos industrializados nem obriga as empresas a colocar alertas nas embalagens. Mas os fabricantes são obrigados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a informar no rótulo o teor de sódio no alimento.
Fontes: ANDREA GALANTE, nutricionista, presidente da Associação Brasileira de Nutrição; APARECIDA MACHADO DE MORAES, dermatologista, professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); CELSO AMODEO, cardiologista e nefrologista, chefe de hipertensão do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese; CLÁUDIA DORNELLES SCHNEIDER, nutricionista especialista em ciências do esporte, professora das especializações da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); DANIEL MAGNONI, cardiologista e nutrólogo do HCor (Hospital do Coração); JOCELEM MASTRODI SALGADO, pesquisadora e professora titular da Esalq (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"), da USP (Universidade de São Paulo), e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais; LUCÉLIA CUNHA MAGALHÃES, cardiologista, conselheira científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão e coordenadora do programa de hipertensão da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia; GERALDO MEDEIROS NETO, endocrinologista, professor da Faculdade de Medicina da USP; e PATRÍCIA FERREIRA ABREU, nefrologista, secretária-geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia e professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
Ele começou a ser utilizado na culinária não por dar sabor aos alimentos, mas por seu potencial sanitário. Com um forte poder esterilizador, o sal conservava a comida, impedindo a reprodução de bactérias. Mas esse aliado inicial da saúde agora está sob a mira das entidades médicas.
Associado a uma série de problemas, entre eles a hipertensão, o sal foi alvo de uma ação recente da American Medical Association. A entidade pediu à FDA (agência responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos Estados Unidos) que mudasse o status do sal, até agora considerado uma substância de consumo seguro. Além disso, a associação quer reduzir pela metade a quantidade de sódio em alimentos processados ou servidos em lojas de fast-food.
Leonardo Wen/FI
No Canadá, o guia de alimentação desenvolvido pelo governo segue o mesmo caminho. A próxima edição, que deve sair até o início de 2007, vai trazer recomendações para diminuir o sal na alimentação.
O sal não traz só malefícios. Ele é necessário para o equilíbrio dos fluidos corporais e para a transmissão de impulsos nervosos.
O problema é que nosso paladar se adaptou tanto a ele que o consumo se tornou excessivo. Uma pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre fast-food encontrou sanduíches cujas unidades oferecem quase 80% do sódio recomendado por dia.
A Folha ouviu especialistas para saber quais são as conseqüências desse exagero e como diminuir a quantidade de sal na comida. A primeira dica é valorizar ervas e condimentos que acentuam os sabores. Afinal, "sem sal" não precisa ser sinônimo de "sem graça".
1 - Qual a importância do sal para a saúde?
O sal está diretamente ligado ao volume de fluidos fora das células. Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a retenção de líqüidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de líqüido e de substâncias pela membrana das células, mantendo a pressão osmótica delas. Além disso, é importante para a transmissão de impulsos nervosos.
2 - Sódio é sinônimo de sal?
Não. 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio. Fique atento na hora de ler o rótulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sódio, e não de sal, que eles contêm.
3 - Quanto deve ser consumido por dia?
A recomendação é que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.
4 - Há recomendações específicas para crianças e idosos?
Ambos devem consumir menos sal. Aconselha-se que os pais não adicionem a substância à comida das crianças até os dois anos de idade. Além de o leite materno e o sódio já presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentação muito salgada, já que é nessa fase que se forma o padrão gustativo.
Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.
5 - Em média, quanto sal os brasileiros comem por dia?
Não há estudos populacionais que determinem um valor médio para todo o país. Mas pesquisas realizadas em alguns Estados mostraram que o consumo é de aproximadamente 12 g, valor muito acima do recomendado.
6 - Quem não acrescenta sal à comida come pouco sal?
Não necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente. Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos são as opções mais ricas em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.
7 - Doces estão liberados?
Não necessariamente. Quem tem hipertensão deve evitar produtos adoçados com ciclamato de sódio. Assim como o sal, esse adoçante tem sódio, que afeta a pressão.
8 - Posso suprir minha necessidade diária de sal só com alimentos naturais?
Sim. O sódio está presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema é que nossa alimentação é pobre em iodo, e o sal de cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. O iodo é importante para a saúde (gestantes que têm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distúrbios cognitivos).
9 - O que acontece a quem ingere uma quantidade insuficiente de sal?
Problemas causados por ingestão insuficiente de sal são raros, mas acredita-se que uma dieta muito restritiva de sal (menos de um grama por dia para adultos) altera o perfil lipídico do organismo, aumentando os índices de colesterol ruim. Ainda não se sabe qual o mecanismo que leva a essa alteração.
10 - O excesso de sal leva à hipertensão?
Sim. Em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.
11 - O efeito do sal é o mesmo em todas as pessoas?
Não, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa. Acredita-se que algumas pessoas, por determinação genética, tenham rins que não manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensíveis ao sal. Essa característica também está ligada a grupos étnicos: entre negros, por exemplo, a prevalência de pessoas mais sensíveis ao sal é maior. Homens e mulheres também apresentam resistência diferente ao sal. As mulheres, de modo geral, são mais "protegidas" contra os efeitos do sal até a menopausa. Depois disso, o risco de ter hipertensão é mais acentuado nelas do que neles.
12 - Como é possível saber se alguém é hipersensível a sal?
Existem testes que permitem averiguar a sensibilidade ao sal, entretanto, eles são utilizados apenas em pesquisas. Esses exames não são usados na prática clínica porque a recomendação para todas as pessoas, independentemente de elas serem sensíveis ou não, é comer pouco sal.
13 - Quem tem pressão baixa precisa comer mais sal?
Não, pois o fato de a pessoa ter pressão baixa não significa que ela não possa ter hipertensão no futuro. Além disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares são maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas não apresentam hipertensão arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos. Estudos também mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.
14 - O excedente de sal é liberado pelos rins? Então por que se preocupar com a quantidade?
O rim tem uma capacidade limitada para filtrar e excretar o sal. Quando o consumo é muito alto, o rim trabalha sob uma pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. A hipertensão é uma das principais causas de doença renal crônica. Além disso, ingerir muito sal aumenta os riscos de cálculo renal --formação de pequenas "pedras" nos rins.
15 - Em quanto tempo o organismo consegue expelir o excesso após uma alimentação sobrecarregada de sal?
Pessoas normais demoram de um a dois dias para reequilibrar o organismo. Em pessoas com hipertensão, o processo de eliminação do excesso de sal demora de cinco a sete dias.
16 - Consumir sal em excesso dá celulite?
Não. A retenção de água que o sal promove é intravascular, e não na pele. Isso pode causar inchaços nas pernas ou nos dedos da mão, mas não celulite.
17 - O sal causa problemas na tireóide?
Sim e não. O cloreto de sódio não afeta a tireóide. Entretanto, no Brasil, o sal é enriquecido com iodo. Se consumido em excesso, o iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto em pessoas com predisposição genética a doenças auto-imunes. Em 2003, a Anvisa reduziu os níveis de iodo no sal para evitar esse tipo de problema.
18 - O que é o sal light e quais seus benefícios?
O sal light é formado por uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes. Enquanto o potássio regula a retenção de líquidos dentro das células, o sódio age fora das células. Embora seja recomendado a pessoas com hipertensão, o sal light não é indicado para pessoas com problemas renais. Embora o potássio não leve a doenças renais, problemas nos rins levam a um acúmulo de potássio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos.
19 - Quais as diferenças entre o sal marinho e o sal mineral?
Embora sejam extraídos de formas diferentes (o mineral de minas subterrâneas e o marinho, da evaporação da água do mar), os dois apresentam a mesma composição e causam os mesmos efeitos no corpo.
20 - Qual a diferença do sal para o glutamato monossódico?
Além do cloreto de sódio, esse tempero tem outras substâncias que realçam o sabor de alguns alimentos. Como é rico em sódio, ele não pode ser considerado uma alternativa saudável ao sal.
21 - Faz diferença colocar o sal durante o cozimento ou adicioná-lo depois, quando a comida já está pronta?
Sim e não. Os efeitos do sal são os mesmos, independentemente do momento em que ele foi adicionado à comida. Mas os médicos recomendam que as pessoas tirem o saleiro da mesa porque elas tendem a colocar mais sal quando a comida já está pronta do que quando temperam na hora do cozimento.
22 - Posso substituir o sal por outra substância?
Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, o sal pode ser trocado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.
23 - Grávidas devem seguir alguma orientação específica?
As regras são as mesmas, de quatro a seis gramas por dia. Como a mulher já tem uma tendência a reter líquidos durante a gravidez, o consumo excessivo de sal pode levá-la a um aumento de pressão, o que pode causar pré-eclampsia. Entretanto, a dieta também não pode ser muito restritiva em relação a sal, já que, nos primeiros meses, a gestante tende a ter uma pressão mais baixa, e a falta de sódio pode diminuir o fluxo de sangue que chega até a placenta.
24 - Como deve ser o consumo de sódio em esportistas?
O sódio, assim como outros sais minerais, é liberado pelo corpo junto com o suor. Por isso, pessoas que se exercitam intensamente podem perder mais sódio. Mas isso só se torna um problema se o exercício for praticado por muito tempo (a partir de uma hora, uma hora e meia), principalmente em ambientes quentes e úmidos. Nesses casos, a reposição deve ser feita por meio de bebidas isotônicas, e não pelo acréscimo de sal na comida.
25 - Quais são as regras para a utilização de sal nos alimentos processados?
A legislação brasileira não impõe limites para a quantidade de sal adicionada aos alimentos industrializados nem obriga as empresas a colocar alertas nas embalagens. Mas os fabricantes são obrigados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a informar no rótulo o teor de sódio no alimento.
Fontes: ANDREA GALANTE, nutricionista, presidente da Associação Brasileira de Nutrição; APARECIDA MACHADO DE MORAES, dermatologista, professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); CELSO AMODEO, cardiologista e nefrologista, chefe de hipertensão do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese; CLÁUDIA DORNELLES SCHNEIDER, nutricionista especialista em ciências do esporte, professora das especializações da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); DANIEL MAGNONI, cardiologista e nutrólogo do HCor (Hospital do Coração); JOCELEM MASTRODI SALGADO, pesquisadora e professora titular da Esalq (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"), da USP (Universidade de São Paulo), e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais; LUCÉLIA CUNHA MAGALHÃES, cardiologista, conselheira científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão e coordenadora do programa de hipertensão da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia; GERALDO MEDEIROS NETO, endocrinologista, professor da Faculdade de Medicina da USP; e PATRÍCIA FERREIRA ABREU, nefrologista, secretária-geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia e professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Benefícios dos chás
O inverno ainda não chegou, mas nada como uma xícara de chá para esquentar os dias mais frios. Melhor ainda se aliarmos aos efeitos benéficos da bebida.
Os chás devem ser consumidos sem açúcar e não devem ser consumidos por gestantes!
Saiba mais sobre as propriedades terapêuticas das principais ervas:
- Hortelã: Tem princípios ativos que aumentam a produção e secreção biliar, facilitando a digestão de gorduras. Contém flavonóides que combate processos inflamatórios da mucosa intestinal. Deve ser usado por um mês, ou ter o uso interrompido após melhora dos sintomas. Modo de usar: duas colheres de chá de folhas para cada xícara de água fervente. Deixar de cinco a dez minutos em infusão, coar e tomar antes da refeição ou uma hora após.
- Funcho: É rico em anetol que estimula as glândulas e a musculatura do tubo digestivo, causando aumento da salivação e da secreção pancreática. Ajuda no tratamento de cólicas e de soluços. Modo de usar: 10 gramas de sementes para um litro de água fervente. Deixar de cinco a dez minutos em infusão e coar. Tomar três a cinco xícaras por dia.
- Espinheira-santa: É rica em potentes antioxidantes. Os taninos reduzem a acidez gástrica. Há trabalhos científicos que mostram melhora no tratamento da úlcera péptica. Modo de usar: duas colheres de chá de folhas para uma xícara de água fervente. Deixar de cinco a dez minutos em infusão, coar e beber pela manhã.
- Cavalinha: Contém silício, potássio, flavonóides e compostos fenólicos. Os sais de silício auxiliam na formação de tecidos conjuntivos e cartilagem. Os flavonóides e sais de potássio têm efeito diurético. Na Alemanha foi aprovado uso contra inflamações das vias urinárias baixas e como diurético suave em casos de edema discreto ou pós-traumático e como cicatrizante de feridas. Não pode ser usado por pessoas com disfunção cardíaca ou renal. Modo de usar: duas colheres de chá da erva para uma xícara de água fervente. Deixar de cinco a dez minutos em infusão, coar e beber de 50 a 200 ml por dia.
- Melissa: Tem efeito tranquilizante e indutor do sono. Modo de preparo: duas colheres de café de folhas secas para cada xícara de água. Deixar de cinco a dez minutos em infusão e coar. Tomar de duas a quatro xícaras por dia. Para um efeito sedativo pode ser usado duas a três colheres de chá de folhas para uma xícara de água
- Camomila: Contém a apigenina, um dos flavonóides com efeitos ansiolíticos sem ação sedativa. Modo de usar: duas colheres de chá das flores para uma xícara de água. Deixar em infusão por cinco a dez minutos. Coar e tomar duas a três xícaras por dia nos intervalos das refeições. Deve ser usada com cautela por gestantes.
- Gengibre: Contém vários princípios ativos que têm ação no sistema digestivo, nervoso central e cardiovascular. É indicado na dispepsia, cólica, enjoo, asma e reumatismo, por seu efeito anti-inflamatório. Modo de usar: a parte usada é a raiz (uma a duas gramas) que pode ser ralada (uma colher de chá) e acrescentada a água ou a outras bebidas.
- Erva doce (Pimpinella anisium): Contém transanetol que facilita a digestão e alivia a flatulência e as cólicas intestinais. Modo de usar: 0,5g a um grama para uma xícara de água. Fazer na forma de infusão. Tomar uma hora após as refeições.
Fonte: Kátia Tiemi Tookuni, nutricionista especializada em Fitoterapia
Receitinha de chá que é uma delícia além de digestivo:
Chá de abacaxi, gengibre, cravo e canela
700 ml de água
5 dentes de cravo
1 pauzinho de canela
3 galhinhos de menta ou folhas de hortelã
1 pedaço de gengibre fresco
Casca de 1 abacaxi maduro
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Modo de preparo
Colocar todos os ingredientes numa vasilha e levar ao forno de microondas por cinco minutos ou ao fogo até ferver.
Colocar dentro do bule galhos de menta ou hortelã, coar a mistura e servir.
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